PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
HISTÓRIA DO SANTUÁRIO DE TRINDADE - 2
Acompanhe neste blog e no site: http://www.boletimpadrepelagio.org a História da devoção ao Divino PAI Eterno em Trindade, Goiás. Desenhos do conhecido desenhista Victor Filho.
Texto Pe. Clovis de Jesus Bovo, redentorista.
Cap. 2 - CRESCE A DEVOÇÃO
Logo surgiu a capelinha feita de barro e coberta com folhas de buriti, como eram as casas do arraial. Os moradores do lugarejo e da vizinhança começaram a se reunir na humilde capela. Dona Ana “tirava” o terço entoando o “Bendita de Deus, bendita Maria”. Depois cantavam a ladainha e o Ofício:
Agora, lábios meus, dizei e anunciai
Os grandes louvores da Virgem Mãe de Deus.
Sede em meu favor, Virgem Soberana,
Livrai-me do inimigo com vosso valor.
A devoção ao Divino Pai Eterno foi se espalhando pelos povoados. Os romeiros acorriam pressurosos até Barro Preto como os pastores acorreram para Belém. O canto plangente dos carros de boi levando os devotos para ver o Divino Padre Eterno, ecoava ao longe no silêncio do sertão. Muitos traziam as “tralhas” para armar sua barraca ao redor da capelinha. O arraial formigava de gente. Já era tempo de convidar o padre.
O velho Pe. Basílio, vigário de Campininha das Flores, começou a atender os fiéis no primeiro domingo do mês de julho. Essa data foi virando dia de festa. Não tardaram as graças e os milagres.
Assim começou a devoção. Assim começou a romaria. Deus se serve dos pequenos para realizar grandes obras.
(Continua)
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