São Peregrino Laziosi, religioso, +1345
No ano de 1283, em Forli, Itália, enquanto o frade servita Filipi pregava, um bando de arruaceiros, entre os quais um jovem de nome Peregrino, avançaram e bateram no nobre frade, expulsando-o de Forli. Peregrino, no entanto arrependeu-se do ato e foi ao encontro de Filipi pedir-lhe perdão, sendo por este perdoado. A partir de então, Peregrino decidiu abandonar as riquezas materiais e dedicar-se à vida religiosa. Já com mais idade acometeu-lhe o mal do cancro numa das pernas acontecendo que seria necessário aputar-lhe a mesma para que o mal não se alastrasse pelo resto do corpo. Conta-se que Peregrino, na vespera da operação de amputação, ajoelhou-se junto a uma imagem de Jesus Cristo crucificado e passou noite a suplicar-lhe que curasse sua perna e, enquanto rezava, adormeceu. Então, durante o sono, ele viu Jesus descer da cruz e tocar sua perna em chagas, curando-a.
Por isso, São Peregrino Laziosi é considerado o protetor contra o mal do cancro.
http://pt.wikipedia.org
São José Maria Rúbio, presbítero, +1929
Veio ao mundo em Dalías (Almería) no dia 22 de Julho de 1864. Dele disse o seu avô materno: "Eu morrerei, mas quem viver verá que este menino será um homem importante e que valerá muito para Deus".
Frequentou a escola da freguesia natal e manifestava o gosto de ler as vidas dos santos. Um seu tio, Cónego, mandou-o estudar num Instituto de Bacharelato, mas descobrindo nele sinais de vocação sacerdotal, enviou-o para o Seminário diocesano de Almería. No Seminário de São Cecílio de Granada havia de terminar os estudos de filosofia, teologia e direito canónico. Foi ordenado no Seminário diocesano da Imaculada Conceição e de São Dâmaso, de Madrid, no dia 24 de Setembro de 1887, tendo sido incardinado nesta diocese. Na Capela da Virgem do Bom Conselho, na Catedral de Santo Isidro, celebrou a sua primeira Missa em 8 de Outubro seguinte. Em Toledo, obteve a Licenciatura em Teologia, em 1888, e Direito Canónico, em 1897. Pela manhã, entrava na igreja para rezar, dedicava-se à catequese das crianças e a todos impressionava pela sua austeridade, pobreza e caridade para com os pobres.
Enquanto desenvolvia várias actividades de carácter diocesano, não deixava de atender as pessoas no confessionário, catequese, "escolas dominicais", ao mesmo tempo que se dedicava a acompanhar diversos grupos em necessidade espiritual.
Peregrinou a Roma e à Terra Santa, deixando-se impressionar de modo especial plos túmulos de Pedro e Paulo e Santo Sepulcro e Calvário.
Admirando de modo particular a Companhia de Jesus e chamando-se a si mesmo "Jesuíta por afeição", entrou no noviciado da Companhia em Granada e fez os primeiros votos em 12 de Outubro de 1908; trabalhou depois em Sevilha, onde desenvolveu grande actividade apostólica; depois de três anos em Manresa (Barcelona), voltou a Madrid onde, em 2 de Fevereiro de 1917, emitiu os votos perpétuos.
Madrid foi o seu novo campo de apostolado, sendo procurado por muita gente, que atraía pelas suas pregações, porque vivia o que pregava. O seu lema era: "Fazer o que Deus quer e querer o que Deus faz". Organizou e orientou diversas missões populares em Madrid. Quis fundar um instituto, "Os Discípulos de São João", mas foi impedido de o fazer, aceitando a proibição com estas palavras: "não procuro outra coisa além do cumprimento da santíssima vontade de Deus".
Gozava de dotes místicos e de graças espirituais sobrenaturais, da profecia e da visão. Armavam-lhe ciladas para o apanharem em situações difíceis, mas acabava por impressionar a todos, mesmo os que o queriam ver envolvidos em escândalos e inquietações. Foi formador de muitos cristãos que sofreram o martírio no tempo da perseguição religiosa.
Pressentiu a sua morte e despediu-se dos seus amigos. Debilitado na sua saúde pelo imenso trabalho realizado, foi transferido para Aranjuez, para aí repousar. Mas tudo estava para terminar e José María exclamou: "Senhor, se queres levar-me agora, estou preparado". Faleceu em 2 de Maio de 1929. Em Madrid, todos diziam: "morreu um santo". Por isso, milhares de pessoas acorreram ao seu funeral; os seus restos mortais foram trasladados para a casa Professa de Madrid, em 1953.
www.vatican.va
Gregório, o iluminador, bispo, +332
São Gregório, o Iluminador, era primo de Tiridates III, rei da Armênia. Nasceu em Valarxabad, por volta do ano 257, e morreu em 332, aproximadamente. Este título de "Iluminador " foi-lhe atribuído pelos arménios por os ter tirado das trevas e os ter levado ao cristianismo. Foi colaborador e conselheiro do rei. Ao ser descoberto como cristão, o rei mandou prendê-lo, tendo ficado 14 anos no esquecimento. Foi libertado quando curou milagrosamente o rei de uma doença contagiosa. Tiridates III fez-se baptizar e, juntamente com ele, toda a sua corte. Desta forma, o cristianismo tornou-se a religião oficial. Por volta de 302, São Gregório tornou-se o metropolita da Capadócia e líder da jovem Igreja armena. Mais tarde, São Gregório retira-se para a solidão, preparando-se desse modo para a morte.
É venerado não somente como o Apóstolo e padroeiro da Arménia, mas também como o evangelizador das Igrejas síria e greco-ortodoxa.
No ano de 1283, em Forli, Itália, enquanto o frade servita Filipi pregava, um bando de arruaceiros, entre os quais um jovem de nome Peregrino, avançaram e bateram no nobre frade, expulsando-o de Forli. Peregrino, no entanto arrependeu-se do ato e foi ao encontro de Filipi pedir-lhe perdão, sendo por este perdoado. A partir de então, Peregrino decidiu abandonar as riquezas materiais e dedicar-se à vida religiosa. Já com mais idade acometeu-lhe o mal do cancro numa das pernas acontecendo que seria necessário aputar-lhe a mesma para que o mal não se alastrasse pelo resto do corpo. Conta-se que Peregrino, na vespera da operação de amputação, ajoelhou-se junto a uma imagem de Jesus Cristo crucificado e passou noite a suplicar-lhe que curasse sua perna e, enquanto rezava, adormeceu. Então, durante o sono, ele viu Jesus descer da cruz e tocar sua perna em chagas, curando-a.
Por isso, São Peregrino Laziosi é considerado o protetor contra o mal do cancro.
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São José Maria Rúbio, presbítero, +1929
Veio ao mundo em Dalías (Almería) no dia 22 de Julho de 1864. Dele disse o seu avô materno: "Eu morrerei, mas quem viver verá que este menino será um homem importante e que valerá muito para Deus".
Frequentou a escola da freguesia natal e manifestava o gosto de ler as vidas dos santos. Um seu tio, Cónego, mandou-o estudar num Instituto de Bacharelato, mas descobrindo nele sinais de vocação sacerdotal, enviou-o para o Seminário diocesano de Almería. No Seminário de São Cecílio de Granada havia de terminar os estudos de filosofia, teologia e direito canónico. Foi ordenado no Seminário diocesano da Imaculada Conceição e de São Dâmaso, de Madrid, no dia 24 de Setembro de 1887, tendo sido incardinado nesta diocese. Na Capela da Virgem do Bom Conselho, na Catedral de Santo Isidro, celebrou a sua primeira Missa em 8 de Outubro seguinte. Em Toledo, obteve a Licenciatura em Teologia, em 1888, e Direito Canónico, em 1897. Pela manhã, entrava na igreja para rezar, dedicava-se à catequese das crianças e a todos impressionava pela sua austeridade, pobreza e caridade para com os pobres.
Enquanto desenvolvia várias actividades de carácter diocesano, não deixava de atender as pessoas no confessionário, catequese, "escolas dominicais", ao mesmo tempo que se dedicava a acompanhar diversos grupos em necessidade espiritual.
Peregrinou a Roma e à Terra Santa, deixando-se impressionar de modo especial plos túmulos de Pedro e Paulo e Santo Sepulcro e Calvário.
Admirando de modo particular a Companhia de Jesus e chamando-se a si mesmo "Jesuíta por afeição", entrou no noviciado da Companhia em Granada e fez os primeiros votos em 12 de Outubro de 1908; trabalhou depois em Sevilha, onde desenvolveu grande actividade apostólica; depois de três anos em Manresa (Barcelona), voltou a Madrid onde, em 2 de Fevereiro de 1917, emitiu os votos perpétuos.
Madrid foi o seu novo campo de apostolado, sendo procurado por muita gente, que atraía pelas suas pregações, porque vivia o que pregava. O seu lema era: "Fazer o que Deus quer e querer o que Deus faz". Organizou e orientou diversas missões populares em Madrid. Quis fundar um instituto, "Os Discípulos de São João", mas foi impedido de o fazer, aceitando a proibição com estas palavras: "não procuro outra coisa além do cumprimento da santíssima vontade de Deus".
Gozava de dotes místicos e de graças espirituais sobrenaturais, da profecia e da visão. Armavam-lhe ciladas para o apanharem em situações difíceis, mas acabava por impressionar a todos, mesmo os que o queriam ver envolvidos em escândalos e inquietações. Foi formador de muitos cristãos que sofreram o martírio no tempo da perseguição religiosa.
Pressentiu a sua morte e despediu-se dos seus amigos. Debilitado na sua saúde pelo imenso trabalho realizado, foi transferido para Aranjuez, para aí repousar. Mas tudo estava para terminar e José María exclamou: "Senhor, se queres levar-me agora, estou preparado". Faleceu em 2 de Maio de 1929. Em Madrid, todos diziam: "morreu um santo". Por isso, milhares de pessoas acorreram ao seu funeral; os seus restos mortais foram trasladados para a casa Professa de Madrid, em 1953.
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Gregório, o iluminador, bispo, +332
São Gregório, o Iluminador, era primo de Tiridates III, rei da Armênia. Nasceu em Valarxabad, por volta do ano 257, e morreu em 332, aproximadamente. Este título de "Iluminador " foi-lhe atribuído pelos arménios por os ter tirado das trevas e os ter levado ao cristianismo. Foi colaborador e conselheiro do rei. Ao ser descoberto como cristão, o rei mandou prendê-lo, tendo ficado 14 anos no esquecimento. Foi libertado quando curou milagrosamente o rei de uma doença contagiosa. Tiridates III fez-se baptizar e, juntamente com ele, toda a sua corte. Desta forma, o cristianismo tornou-se a religião oficial. Por volta de 302, São Gregório tornou-se o metropolita da Capadócia e líder da jovem Igreja armena. Mais tarde, São Gregório retira-se para a solidão, preparando-se desse modo para a morte.
É venerado não somente como o Apóstolo e padroeiro da Arménia, mas também como o evangelizador das Igrejas síria e greco-ortodoxa.
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