21/ 05/ 1962 - (42 anos)
Este confrade faleceu repentinamente em Bom Jesus da Lapa, no interior da Bahia.
Para dizer a verdade, o Irmão era fisicamente incapaz de suportar o clima tropical. No entanto, foi enviado para o Nordeste do Brasil. Era uma pessoa muito boa e delicada e possuía uma disponibilidade total para servir aos seus irmãos. Notava-se, porém, que sofria muito, porque as suas forças diminuíam cada vez mais. Jamais chegamos a entender a transferência desse homem, já doente, para o interior tão longínquo da Bahia, onde havia uma falta considerável de conforto e de assistência médica.
Naquele tempo, vivíamos dentro da mentalidade do Centurião do Evangelho: “E digo a um vá, e ele vai; e a outro: venha, e ele vem; e digo ao meu empregado: faça isso, e ele faz” (Mt 8, 9).
Pessoalmente, vi o Irmão trabalhando duro, naquele ambiente, fazendo todo o possível e impossível para viver o seu espírito de serviço, sem se queixar, mas com toda dedicação e alegria. A língua portuguesa era para ele um obstáculo insuperável, mas esforçava-se demais para ser mais ou menos entendido.
No entanto, é bem interessante e de admirar que tenha conquistado a simpatia de muita gente e especialmente dos pobres... Isto se manifestou claramente após sua morte repentina, pois uma multidão incalculável o acompanhou até o túmulo.
Em 1976 quando os confrades poloneses, já há (vários) anos, serviam no Santuário do Bom Jesus da Lapa, O Pe. Estevão, Ir. Carlos e eu fomos buscar os restos mortais do Ir. Hubertos, para que pudessem permanecer em nosso meio. Após essa viagem de Recife para Bom Jesus da Lapa, fiquei com algumas dúvidas. Em primeiro lugar, encontramos uma velada resistência da parte dos confrades poloneses. Eles não compreendiam o porquê dessa transladação, achando nossa argumentação bem fraca. Tive a impressão de que faziam eco à voz e à vontade do povo que amava tanto o Irmão. É um fato que, quando chegamos ao cemitério para assistirmos à exumação ficamos bastante surpresos quando o empregado do cemitério nos entregou apenas um pedacinho do caixão, alguns cabelos e umas continhas do rosário redentorista. Foi-nos dada à explicação: É que a terra daquela região possui decomposição calcária; uma atividade extraordinária para efetuar uma rápida e completa decomposição dos corpos.
Então, voltamos para casa com algumas coisinhas bem guardadas numa caixinha. Tudo foi colocado no lugar de nossos falecidos no Convento da Madalena, Recife. Este túmulo, no entanto, contém apenas uma relíquia bastante exígua do nosso confrade Ir. Hubertos. Mas, a pessoa do Irmão está naturalmente para sempre guardado no Amor Eterno de Deus!
Ouvi uma voz do céu que dizia: “Escreve: felizes os mortos que morrem no Senhor de agora em diante - sim, diz o Espírito - para descansarem dos seus trabalhos, pois suas obras os seguem” (Ap 14, 13).
Da Província Redendorista de Recife - PE
Este confrade faleceu repentinamente em Bom Jesus da Lapa, no interior da Bahia.
Para dizer a verdade, o Irmão era fisicamente incapaz de suportar o clima tropical. No entanto, foi enviado para o Nordeste do Brasil. Era uma pessoa muito boa e delicada e possuía uma disponibilidade total para servir aos seus irmãos. Notava-se, porém, que sofria muito, porque as suas forças diminuíam cada vez mais. Jamais chegamos a entender a transferência desse homem, já doente, para o interior tão longínquo da Bahia, onde havia uma falta considerável de conforto e de assistência médica.
Naquele tempo, vivíamos dentro da mentalidade do Centurião do Evangelho: “E digo a um vá, e ele vai; e a outro: venha, e ele vem; e digo ao meu empregado: faça isso, e ele faz” (Mt 8, 9).
Pessoalmente, vi o Irmão trabalhando duro, naquele ambiente, fazendo todo o possível e impossível para viver o seu espírito de serviço, sem se queixar, mas com toda dedicação e alegria. A língua portuguesa era para ele um obstáculo insuperável, mas esforçava-se demais para ser mais ou menos entendido.
No entanto, é bem interessante e de admirar que tenha conquistado a simpatia de muita gente e especialmente dos pobres... Isto se manifestou claramente após sua morte repentina, pois uma multidão incalculável o acompanhou até o túmulo.
Em 1976 quando os confrades poloneses, já há (vários) anos, serviam no Santuário do Bom Jesus da Lapa, O Pe. Estevão, Ir. Carlos e eu fomos buscar os restos mortais do Ir. Hubertos, para que pudessem permanecer em nosso meio. Após essa viagem de Recife para Bom Jesus da Lapa, fiquei com algumas dúvidas. Em primeiro lugar, encontramos uma velada resistência da parte dos confrades poloneses. Eles não compreendiam o porquê dessa transladação, achando nossa argumentação bem fraca. Tive a impressão de que faziam eco à voz e à vontade do povo que amava tanto o Irmão. É um fato que, quando chegamos ao cemitério para assistirmos à exumação ficamos bastante surpresos quando o empregado do cemitério nos entregou apenas um pedacinho do caixão, alguns cabelos e umas continhas do rosário redentorista. Foi-nos dada à explicação: É que a terra daquela região possui decomposição calcária; uma atividade extraordinária para efetuar uma rápida e completa decomposição dos corpos.
Então, voltamos para casa com algumas coisinhas bem guardadas numa caixinha. Tudo foi colocado no lugar de nossos falecidos no Convento da Madalena, Recife. Este túmulo, no entanto, contém apenas uma relíquia bastante exígua do nosso confrade Ir. Hubertos. Mas, a pessoa do Irmão está naturalmente para sempre guardado no Amor Eterno de Deus!
Ouvi uma voz do céu que dizia: “Escreve: felizes os mortos que morrem no Senhor de agora em diante - sim, diz o Espírito - para descansarem dos seus trabalhos, pois suas obras os seguem” (Ap 14, 13).
Da Província Redendorista de Recife - PE
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