PADRE HÉLIO DE PESSATO LIBÁRDI CSsR
É difícil ser santo?
Assustamos alguém quando lhe dizemos: “Você é santo”. Percebemos o embaraço, porque se julga difícil demais ser santo ou se julga muito extraordinário, por isso os milagres se esparramam pelo chão.
A Igreja tomou para si um costume que era do povo, o costume de canonizar alguém, isto é, declará-lo santo. Para isso exige-se um exame acurado de sua vida, de sua moral e de sua doutrina. Também exigem-se os milagres que comprovem sua santidade. Isso porque esse alguém vai ser colocado para o público como modelo e não pode ter erro de fé e moral.
Há também santos que são e foram extraordinários. Eles receberam uma missão especial, como Paulo, Afonso Ligório, Inácio, Francisco de Assis. Mas também há muitos santos, hoje desconhecidos, que viveram uma vida digna.
A santidade é uma vocação de todos nós. “Deus nos fez para sermos santos e imaculados aos seus olhos”, nos diz a bíblia. A santidade consiste não nos milagres, mas na vida de comunhão com Deus, alcançada no seguimento de Jesus. Quem vive os valores do Evangelho está com Deus e quem está com Deus é santo.
O santo vivo é uma pessoa como nós, até com defeito. Ele porém se esforçou e se esforça para viver em união com Deus e na caridade com os irmãos. É interessante como o povo vai identificando aquelas pessoas que são santas. Não acredito que precisamos de santos canonizados, precisamos ter o sentido de Deus para percebermos as pessoas santas que vivem no meio de nós.
Essas pessoas nos trazem as bênçãos de Deus e enfeitam a Igreja com suas virtudes mostrando a todos que são felizes nos caminhos de Jesus. Não há necessidade de milagres e de coisas extraordinárias; basta a fidelidade a Jesus no dia-a-dia. Pode ser que mais tarde ninguém fale delas, o importante é que durante suas vidas santificaram a Igreja e agora possuem a plenitude da vida junto de Deus.
Ao carregar as cruzes de cada dia, ao cuidar caridosamente dos irmãos, ao ser solidárias com os que padecem necessidade, essas pessoas nos mostram que é possível seguir o caminho que Jesus ensinou nos Evangelhos. Mostram que é possível amar mesmo vivendo num mundo de extrema violência.
Falar que é fácil ser santo é se esquecer do que disse Jesus: “Quem quiser ser meu discípulo, tome sua cruz e me siga”. Por outro lado, não precisamos pensar que seja impossível, pois tanta gente consegue fazer esse caminho e são pessoas humanas como nós. Não nos esqueçamos de que a graça é Deus que dá; a nós resta apenas sermos fiéis.
Para nós é interessante valorizar a vida com Deus e essa comunhão que temos com Deus quando estamos sem pecado e nos esforçamos para sermos bondosos, misericordiosos como o Pai é bondoso. Valorizar a presença de Deus em nós e não perder essa graça. Assim podemos dizer em qualquer circunstância: Se eu acordar amanhã, Deus estará comigo; se eu não acordar, estarei com Deus.
DO LIVRO:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE-VOLUME 3
EDITORA SANTUÁRIO
Pe. Hélio Libardi, C.Ss.R.
http://www.redemptor.com.br
É difícil ser santo?
Assustamos alguém quando lhe dizemos: “Você é santo”. Percebemos o embaraço, porque se julga difícil demais ser santo ou se julga muito extraordinário, por isso os milagres se esparramam pelo chão.
A Igreja tomou para si um costume que era do povo, o costume de canonizar alguém, isto é, declará-lo santo. Para isso exige-se um exame acurado de sua vida, de sua moral e de sua doutrina. Também exigem-se os milagres que comprovem sua santidade. Isso porque esse alguém vai ser colocado para o público como modelo e não pode ter erro de fé e moral.
Há também santos que são e foram extraordinários. Eles receberam uma missão especial, como Paulo, Afonso Ligório, Inácio, Francisco de Assis. Mas também há muitos santos, hoje desconhecidos, que viveram uma vida digna.
A santidade é uma vocação de todos nós. “Deus nos fez para sermos santos e imaculados aos seus olhos”, nos diz a bíblia. A santidade consiste não nos milagres, mas na vida de comunhão com Deus, alcançada no seguimento de Jesus. Quem vive os valores do Evangelho está com Deus e quem está com Deus é santo.
O santo vivo é uma pessoa como nós, até com defeito. Ele porém se esforçou e se esforça para viver em união com Deus e na caridade com os irmãos. É interessante como o povo vai identificando aquelas pessoas que são santas. Não acredito que precisamos de santos canonizados, precisamos ter o sentido de Deus para percebermos as pessoas santas que vivem no meio de nós.
Essas pessoas nos trazem as bênçãos de Deus e enfeitam a Igreja com suas virtudes mostrando a todos que são felizes nos caminhos de Jesus. Não há necessidade de milagres e de coisas extraordinárias; basta a fidelidade a Jesus no dia-a-dia. Pode ser que mais tarde ninguém fale delas, o importante é que durante suas vidas santificaram a Igreja e agora possuem a plenitude da vida junto de Deus.
Ao carregar as cruzes de cada dia, ao cuidar caridosamente dos irmãos, ao ser solidárias com os que padecem necessidade, essas pessoas nos mostram que é possível seguir o caminho que Jesus ensinou nos Evangelhos. Mostram que é possível amar mesmo vivendo num mundo de extrema violência.
Falar que é fácil ser santo é se esquecer do que disse Jesus: “Quem quiser ser meu discípulo, tome sua cruz e me siga”. Por outro lado, não precisamos pensar que seja impossível, pois tanta gente consegue fazer esse caminho e são pessoas humanas como nós. Não nos esqueçamos de que a graça é Deus que dá; a nós resta apenas sermos fiéis.
Para nós é interessante valorizar a vida com Deus e essa comunhão que temos com Deus quando estamos sem pecado e nos esforçamos para sermos bondosos, misericordiosos como o Pai é bondoso. Valorizar a presença de Deus em nós e não perder essa graça. Assim podemos dizer em qualquer circunstância: Se eu acordar amanhã, Deus estará comigo; se eu não acordar, estarei com Deus.
DO LIVRO:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE-VOLUME 3
EDITORA SANTUÁRIO
Pe. Hélio Libardi, C.Ss.R.
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