Pe. Luiz Carlos de Oliveira CSsR
“Vivendo a Vida de Deus”
Permanecer Nele
Passado o tempo pascal, celebramos a solenidade da Santíssima Trindade. É uma festa diferente. Não se trata da memória de um acontecimento da vida de Jesus, como Páscoa ou Natal, mas da celebração de uma verdade de Deus: Deus Uno em três Pessoas. Pode ser complicado para explicar, mas fácil para viver. Esta verdade não está presente na doutrina das outras religiões monoteístas (as que crêem em um Deus único). Para os muçulmanos, Jesus é um grande profeta. Para os judeus, Jesus não tem a divindade. Assim também professam alguns grupos evangélicos. Para nós que cremos nessa verdade, chamamos de Mistério insondável. Só Deus pode se entender. Nós, e os que estão no Céu, podemos viver e crescer neste Mistério profundo aberto à participação. Jesus diz: Se alguém me amar, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos a ele, e faremos n’Ele morada” (Jo 14,23). Fazer morada é uma participação de vida. O amor do Pai e do Filho é o Espírito de Amor. Jesus deu-nos a participar deste amor. Neste amor temos o conhecimento deste mistério. Na Igreja há tantas pessoas que vivem em profundidade este mistério do Deus-Amor presente em nós. E, às vezes, sem ter uma percepção maior do que ocorre com elas. Como seria bom se a gente pudesse viver mais profundamente este mistério e poder falar dele com a experiência! Podemos perguntar: Quando sabemos que estamos vivendo esta união tão mística? Nós o sabemos quando as coisas de Deus nos interessam; Vivemos, quando temos o sentido de Deus, percebendo-o presente nas realidades que vivemos; demonstramos quando vivemos de modo coerente com o que cremos. Não elimina nossas fragilidades, mas nos faz viver na esperança de uma superação com a Graça Divina.
Comunhão de Vida
Viver em comunhão com Deus é a maior riqueza que podemos ter neste “vale de lágrimas” e na felicidade dos habitantes do Céu. Comunhão não é só receber a Hóstia Santa. Todos podem viver esta comunhão com Deus, pois ela é, em primeiro lugar, um dom e uma iniciativa de Deus. Ele que entra em comunhão conosco. A vinda de Jesus ao mundo tem como missão fundamental proclamar que Deus quer entrar em comunhão conosco: “Vim para que tenham a Vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). Por isso insiste em dizer que “quem me acolhe, acolhe Aquele que me enviou” (Jo 13,20). Somos conduzidos à mesma comunhão de Vida existente no relacionamento das Três Pessoas. Isso significa, como escreve S. Pedro: “Para que vos tornásseis participantes da natureza divina” (2Pd 1,4).
Uma vida a participar
Esta Vida é o que faz da comunidade Corpo de Cristo. O Espírito Deus nos reúne e por Ele faz a junção dos muitos membros de seu Corpo. A comunhão existente entre os fiéis é a mesma existente na Trindade. A comunidade, por mais social que seja, é divinizada por esta comunhão. Nossas fragilidades não impedem o que é divino na Igreja, aliás, salientam, pois, do contrário, não existiria mais. Na missa dizemos: “E a comunhão do Espírito Santo esteja convosco”. Não é um desejo, mas a proclamação de uma realidade. Desta verdade nasce a missão da Igreja, pois “Quem conhece o amado, tudo faz para fazê-lo conhecido e amado” (M.C.Crostarosa). Nada dificulta quem assume esta vida como Vida de sua vida. Aqui conhecemos os verdadeiros santos: Vivem a Vida Divina e a comunicam.
MAIO - 2010
“Vivendo a Vida de Deus”
Permanecer Nele
Passado o tempo pascal, celebramos a solenidade da Santíssima Trindade. É uma festa diferente. Não se trata da memória de um acontecimento da vida de Jesus, como Páscoa ou Natal, mas da celebração de uma verdade de Deus: Deus Uno em três Pessoas. Pode ser complicado para explicar, mas fácil para viver. Esta verdade não está presente na doutrina das outras religiões monoteístas (as que crêem em um Deus único). Para os muçulmanos, Jesus é um grande profeta. Para os judeus, Jesus não tem a divindade. Assim também professam alguns grupos evangélicos. Para nós que cremos nessa verdade, chamamos de Mistério insondável. Só Deus pode se entender. Nós, e os que estão no Céu, podemos viver e crescer neste Mistério profundo aberto à participação. Jesus diz: Se alguém me amar, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos a ele, e faremos n’Ele morada” (Jo 14,23). Fazer morada é uma participação de vida. O amor do Pai e do Filho é o Espírito de Amor. Jesus deu-nos a participar deste amor. Neste amor temos o conhecimento deste mistério. Na Igreja há tantas pessoas que vivem em profundidade este mistério do Deus-Amor presente em nós. E, às vezes, sem ter uma percepção maior do que ocorre com elas. Como seria bom se a gente pudesse viver mais profundamente este mistério e poder falar dele com a experiência! Podemos perguntar: Quando sabemos que estamos vivendo esta união tão mística? Nós o sabemos quando as coisas de Deus nos interessam; Vivemos, quando temos o sentido de Deus, percebendo-o presente nas realidades que vivemos; demonstramos quando vivemos de modo coerente com o que cremos. Não elimina nossas fragilidades, mas nos faz viver na esperança de uma superação com a Graça Divina.
Comunhão de Vida
Viver em comunhão com Deus é a maior riqueza que podemos ter neste “vale de lágrimas” e na felicidade dos habitantes do Céu. Comunhão não é só receber a Hóstia Santa. Todos podem viver esta comunhão com Deus, pois ela é, em primeiro lugar, um dom e uma iniciativa de Deus. Ele que entra em comunhão conosco. A vinda de Jesus ao mundo tem como missão fundamental proclamar que Deus quer entrar em comunhão conosco: “Vim para que tenham a Vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). Por isso insiste em dizer que “quem me acolhe, acolhe Aquele que me enviou” (Jo 13,20). Somos conduzidos à mesma comunhão de Vida existente no relacionamento das Três Pessoas. Isso significa, como escreve S. Pedro: “Para que vos tornásseis participantes da natureza divina” (2Pd 1,4).
Uma vida a participar
Esta Vida é o que faz da comunidade Corpo de Cristo. O Espírito Deus nos reúne e por Ele faz a junção dos muitos membros de seu Corpo. A comunhão existente entre os fiéis é a mesma existente na Trindade. A comunidade, por mais social que seja, é divinizada por esta comunhão. Nossas fragilidades não impedem o que é divino na Igreja, aliás, salientam, pois, do contrário, não existiria mais. Na missa dizemos: “E a comunhão do Espírito Santo esteja convosco”. Não é um desejo, mas a proclamação de uma realidade. Desta verdade nasce a missão da Igreja, pois “Quem conhece o amado, tudo faz para fazê-lo conhecido e amado” (M.C.Crostarosa). Nada dificulta quem assume esta vida como Vida de sua vida. Aqui conhecemos os verdadeiros santos: Vivem a Vida Divina e a comunicam.
MAIO - 2010
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