Pe Luiz Carlos de Oliveira CSsR
“Receita para fazer um Padre”!
Comemoração o dia do padre(04 de agosto). Agradecemos as tantas orações e o apoio que os cristãos oferecem aos seus sacerdotes. Isso ajuda muito. A gente, celebrando do dia do padre, sente-se feliz por ser padre e agradece a Deus o dom que nos deu em favor de seu povo. É bom ser padre. É até divertido. Na missa antiga, quando o padre fazia as orações iniciais, rezava o salmo 42 dizendo: “subirei ao altar de Deus, ao Deus que alegra a minha juventude”! É a eterna juventude de Cristo Sacerdote que une a si aqueles que Ele quis, para continuá-lo no seu ministério de unir o povo ao seu Deus e Pai.
Se me perguntam, como deve ser o padre, respondo que em primeiro lugar deve continuar sendo gente. “Ele é escolhido do meio do povo e colocado em favor do povo”, diz a carta aos Hebreus. Em segundo lugar, seu ministério no Reino de Deus é exercer o sacerdócio de Cristo. Diz a mesma carta: “Nas coisas que se referem a Deus”. Como dos demais sacramentos, podemos dizer do sacramento da ordem: o que era visível em Cristo, quando vivia entre nós, é visível agora nos sacramentos diz Santo Agostinho. O sacramento da ordem torna visível o Cristo em sua missão de sacerdote, profeta e pastor. Nós não seguimos Cristo, continuamos sua presença e missão. Mas a receita?
A quantidade dos ingredientes é a gosto, pois cada padre deve ser diferente do outro. Não somos frangos de granja. O elemento base é a união à pessoa de Jesus e a sua missão. Isso é o geral. Então, você toma duas mãos cheias da humildade do Lava-pés: “Assim como eu fiz, vocês devem fazer uns aos outros”. Padre sem humildade é um burro sem cabresto. Humildade não é ser bobo, mas ser verdadeiro, ser o que se é, sabendo-se dependente de Deus e participante da comunidade. Deve haver uma colherzinha de picante: Não se pode esquecer que deve seguir Jesus também na expulsão dos vendedores do templo. Deve ter zelo pela causa de Deus, mas com bondade. Aí então, você toma 3 medidas dos momentos solitários de Jesus, a sós com Deus. Sem, isso, somos vazios. Depois você deixa descansar na paciência de Jesus que era aberto a todos, atendia a todos, abraçava as crianças, chorava com os sofredores, compadecia-se de todos. Para cozinhar bem esta massa é preciso o tempo do samaritano que pegou o doente, lavou as feridas, levou para a pensão e prometeu voltar para terminar. O amor do sacerdote pelo povo se mede pelo comprometimento que acompanha cada um pessoalmente. Isso é lindo. A missão do padre não termina no “ide em paz”. Ele vai junto. O fogo que assa é o Espírito que está sempre presente.
O confeiteiro não para aí: vai procurar enfeitar seu trabalho. Ele vai procurar embelezar. A cobertura será simplicidade. O sabor será a inteligência das coisas de Deus, os enfeites serão os dons pessoais. O consistência de toda esta massa é a natureza humana marcada pelo pecado e pela graça. Deixando de ser humano, jamais vai ser divino.
(Agosto 2002)
“Receita para fazer um Padre”!
Comemoração o dia do padre(04 de agosto). Agradecemos as tantas orações e o apoio que os cristãos oferecem aos seus sacerdotes. Isso ajuda muito. A gente, celebrando do dia do padre, sente-se feliz por ser padre e agradece a Deus o dom que nos deu em favor de seu povo. É bom ser padre. É até divertido. Na missa antiga, quando o padre fazia as orações iniciais, rezava o salmo 42 dizendo: “subirei ao altar de Deus, ao Deus que alegra a minha juventude”! É a eterna juventude de Cristo Sacerdote que une a si aqueles que Ele quis, para continuá-lo no seu ministério de unir o povo ao seu Deus e Pai.
Se me perguntam, como deve ser o padre, respondo que em primeiro lugar deve continuar sendo gente. “Ele é escolhido do meio do povo e colocado em favor do povo”, diz a carta aos Hebreus. Em segundo lugar, seu ministério no Reino de Deus é exercer o sacerdócio de Cristo. Diz a mesma carta: “Nas coisas que se referem a Deus”. Como dos demais sacramentos, podemos dizer do sacramento da ordem: o que era visível em Cristo, quando vivia entre nós, é visível agora nos sacramentos diz Santo Agostinho. O sacramento da ordem torna visível o Cristo em sua missão de sacerdote, profeta e pastor. Nós não seguimos Cristo, continuamos sua presença e missão. Mas a receita?
A quantidade dos ingredientes é a gosto, pois cada padre deve ser diferente do outro. Não somos frangos de granja. O elemento base é a união à pessoa de Jesus e a sua missão. Isso é o geral. Então, você toma duas mãos cheias da humildade do Lava-pés: “Assim como eu fiz, vocês devem fazer uns aos outros”. Padre sem humildade é um burro sem cabresto. Humildade não é ser bobo, mas ser verdadeiro, ser o que se é, sabendo-se dependente de Deus e participante da comunidade. Deve haver uma colherzinha de picante: Não se pode esquecer que deve seguir Jesus também na expulsão dos vendedores do templo. Deve ter zelo pela causa de Deus, mas com bondade. Aí então, você toma 3 medidas dos momentos solitários de Jesus, a sós com Deus. Sem, isso, somos vazios. Depois você deixa descansar na paciência de Jesus que era aberto a todos, atendia a todos, abraçava as crianças, chorava com os sofredores, compadecia-se de todos. Para cozinhar bem esta massa é preciso o tempo do samaritano que pegou o doente, lavou as feridas, levou para a pensão e prometeu voltar para terminar. O amor do sacerdote pelo povo se mede pelo comprometimento que acompanha cada um pessoalmente. Isso é lindo. A missão do padre não termina no “ide em paz”. Ele vai junto. O fogo que assa é o Espírito que está sempre presente.
O confeiteiro não para aí: vai procurar enfeitar seu trabalho. Ele vai procurar embelezar. A cobertura será simplicidade. O sabor será a inteligência das coisas de Deus, os enfeites serão os dons pessoais. O consistência de toda esta massa é a natureza humana marcada pelo pecado e pela graça. Deixando de ser humano, jamais vai ser divino.
(Agosto 2002)
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