Pe. Luiz Carlos de Oliveira CSsR
“Santíssima Trindade, comunhão de amor!”
Uma fé para acolher
Após a celebração de Pentecostes, celebramos a festa da Santíssima Trindade. Há uma diferença entre estas festas: Naquela celebramos os mistérios de Cristo como acontecimento de salvação. Na festa da Trindade Santa, não celebramos um fato, mas uma verdade a ser crida e vivida. Em Jesus nos foi revelado este mistério. É a verdade fundamental de nossa fé. A Ssma. Trindade é o Mistério mais simples e mais compreensível de nossa fé. Em Deus não há complicação. Não é um mistério a se decifrar, mas para amar e participar. Esta celebração tem origem no século VII e foi estendida a toda a Igreja em 1334. A fé que nos foi dada por Jesus na existência de um Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo, foi alvo de questionamentos a partir do século IV. Os concílios definiram qual era a fé. Esta é a fé de todas as Igrejas que se dizem cristãs. É justamente a fé na Trindade que unirá as ovelhas dispersas. Os textos bíblicos da liturgia possuem caráter vivencial; os textos oracionais são doutrinários e convidam à adoração. Reconhecemos a glória da Trindade e adoramos a unidade onipotente. Deus é maravilhoso na criação; Deus é rico em misericórdia enviando o Filho para salvar; Deus é benevolente dando o Espírito para nos sustentar no amor. O prefácio ensina que o Pai, o Filho e o Espírito são um só Deus. Cada Pessoa da Trindade tem sua missão na unidade das Pessoas. Rezamos: “Confessando nossa fé na verdadeira sempiterna Divindade, nós adoramos as três pessoas distintas, a sua essência única e sua igual majestade” Só compreendemos, quando acolhemos.
Uma fé a ser vivida
Deus nos deu a participar de sua vida como filhos, pois em Jesus participamos de sua Vida divina. Ele nos deu o Espírito para que possamos entrar na comunhão de amor que existe entre as três pessoas. “A prova de que somos filhos é que Deus enviou aos nossos corações o Espírito de Seu Filho que clama: Abba, Pai” (Gl 4,5). Vivemos a fé na Trindade não só como a aceitação de um dogma, mas como participação de sua Vida. Este é o caminho espiritual mais fecundo, aliás, o único possível na vida cristã. A revelação da Trindade Santa, Três Pessoas em um só Deus, não foi só para mostrar a identidade de Deus, mas sua Vida. Veio para comunicar-se e chamar à participação. Somos participantes da natureza divina (2Pd 1,4). A revelação de Deus e sua Vida é Sua proposta para que as pessoas vivam do mesmo modo, isto é, comunhão de amor. No livro da Sabedoria lemos: “Minhas delícias eram viver com os filhos dos homens” (Pr 8,31). Deus quer participar conosco como um Pai que se alegra e brinca com os filhinhos.
Comunhão de amor
Reconhecemos a presença da Trindade na História da Salvação. Deus é fonte de vida e de comunhão. Se nos dá a vida é para que entremos em comunhão com Ele, e nossa comunhão é com o Pai e o Filho (1Jo 1,4). Essa comunhão se torna missão, como diz João: “Nós vimos e damos testemunho e vos anunciamos a Vida Eterna” (2). O amor que temos por Deus não nos decepciona, pois foi derramado em nós pelo Espírito (Rm 5,5). O Mistério é grande, mas é muito acessível aos pequeninos. Deus se manifesta para ser amado. Na precisa entender, basta abraçar o Pai querido.
Leituras:Provérbios 8,22-31; Salmo 8; Romanos 5,1-5;João 16,12-15.
1. A festa da Ssma Trindade difere da outras festas de Jesus porque ela não comemora um acontecimento, mas uma verdade. Jesus nos revelou este mistério. É a verdade fundamental a ser mais amada que compreendida. Os textos da liturgia têm caráter doutrinal e vivencial. Deus é maravilhoso na criação; Deus é rico em misericórdia enviando o Filho pra nos salvar; Deus é benevolente dando-nos o Espírito para nos sustentar no amor.
2. Deus nos deu a participar de sua vida como filhos, pois em Jesus participamos de sua Vida Divina. Ele nos deu o Espírito para que possamos entrar na comunhão de amor que existe entre as três pessoas. Vivemos o mistério em uma participação de vida. A revelação mostra a vida. Comunica-se e chama à participação, para viver como Deus vive. Deus participa conosco como os pais com os filhinhos.
3. Reconhecemos a presença a Ssma Trindade na História da Salvação. A comunhão se torna missão de anunciar a Vida Eterna. O mistério é grande, mas acessível aos pequeninos. Não precisa entender, basta abraçar o Pai querido.
Difícil de entender, fácil de viver
Incomoda-me ver tanta gente que não conhece e nem ama Deus. É uma pena, pois estão perdendo a vida, pois Ele tem a Vida. Por que as pessoas não crêem em Deus? Por que muitos cristãos vivem voltados para si?
A festa da Santíssima Trindade quer nos mostrar que há um Deus que se manifestou no mundo por Jesus e que continua agindo pela ação do Espírito Santo. Ele é um Deus presente, o Deus Santo, e o Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Por que Trindade? Porque Deus é comunhão. Uma única pessoa seria um solitário e não amaria. Quem sabe os males que muitas religiões não conseguem eliminar estão na compreensão de um Deus solitário, distante e vingador. Isto ensina a viver para si e não para a comunhão. Criação, Redenção e Santificação são uma só ação de um Deus que é Uno e Trino.
Ser comunhão em Deus é participar e estar voltado para as necessidades das pessoas. Deus se preocupa com os necessitados.
Dizer que cremos em um Deus Uno e Trino, é ser Igreja, é partilhar, participar e nos voltarmos para os outros, todos os amados de Deus.
“Santíssima Trindade, comunhão de amor!”
Uma fé para acolher
Após a celebração de Pentecostes, celebramos a festa da Santíssima Trindade. Há uma diferença entre estas festas: Naquela celebramos os mistérios de Cristo como acontecimento de salvação. Na festa da Trindade Santa, não celebramos um fato, mas uma verdade a ser crida e vivida. Em Jesus nos foi revelado este mistério. É a verdade fundamental de nossa fé. A Ssma. Trindade é o Mistério mais simples e mais compreensível de nossa fé. Em Deus não há complicação. Não é um mistério a se decifrar, mas para amar e participar. Esta celebração tem origem no século VII e foi estendida a toda a Igreja em 1334. A fé que nos foi dada por Jesus na existência de um Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo, foi alvo de questionamentos a partir do século IV. Os concílios definiram qual era a fé. Esta é a fé de todas as Igrejas que se dizem cristãs. É justamente a fé na Trindade que unirá as ovelhas dispersas. Os textos bíblicos da liturgia possuem caráter vivencial; os textos oracionais são doutrinários e convidam à adoração. Reconhecemos a glória da Trindade e adoramos a unidade onipotente. Deus é maravilhoso na criação; Deus é rico em misericórdia enviando o Filho para salvar; Deus é benevolente dando o Espírito para nos sustentar no amor. O prefácio ensina que o Pai, o Filho e o Espírito são um só Deus. Cada Pessoa da Trindade tem sua missão na unidade das Pessoas. Rezamos: “Confessando nossa fé na verdadeira sempiterna Divindade, nós adoramos as três pessoas distintas, a sua essência única e sua igual majestade” Só compreendemos, quando acolhemos.
Uma fé a ser vivida
Deus nos deu a participar de sua vida como filhos, pois em Jesus participamos de sua Vida divina. Ele nos deu o Espírito para que possamos entrar na comunhão de amor que existe entre as três pessoas. “A prova de que somos filhos é que Deus enviou aos nossos corações o Espírito de Seu Filho que clama: Abba, Pai” (Gl 4,5). Vivemos a fé na Trindade não só como a aceitação de um dogma, mas como participação de sua Vida. Este é o caminho espiritual mais fecundo, aliás, o único possível na vida cristã. A revelação da Trindade Santa, Três Pessoas em um só Deus, não foi só para mostrar a identidade de Deus, mas sua Vida. Veio para comunicar-se e chamar à participação. Somos participantes da natureza divina (2Pd 1,4). A revelação de Deus e sua Vida é Sua proposta para que as pessoas vivam do mesmo modo, isto é, comunhão de amor. No livro da Sabedoria lemos: “Minhas delícias eram viver com os filhos dos homens” (Pr 8,31). Deus quer participar conosco como um Pai que se alegra e brinca com os filhinhos.
Comunhão de amor
Reconhecemos a presença da Trindade na História da Salvação. Deus é fonte de vida e de comunhão. Se nos dá a vida é para que entremos em comunhão com Ele, e nossa comunhão é com o Pai e o Filho (1Jo 1,4). Essa comunhão se torna missão, como diz João: “Nós vimos e damos testemunho e vos anunciamos a Vida Eterna” (2). O amor que temos por Deus não nos decepciona, pois foi derramado em nós pelo Espírito (Rm 5,5). O Mistério é grande, mas é muito acessível aos pequeninos. Deus se manifesta para ser amado. Na precisa entender, basta abraçar o Pai querido.
Leituras:Provérbios 8,22-31; Salmo 8; Romanos 5,1-5;João 16,12-15.
1. A festa da Ssma Trindade difere da outras festas de Jesus porque ela não comemora um acontecimento, mas uma verdade. Jesus nos revelou este mistério. É a verdade fundamental a ser mais amada que compreendida. Os textos da liturgia têm caráter doutrinal e vivencial. Deus é maravilhoso na criação; Deus é rico em misericórdia enviando o Filho pra nos salvar; Deus é benevolente dando-nos o Espírito para nos sustentar no amor.
2. Deus nos deu a participar de sua vida como filhos, pois em Jesus participamos de sua Vida Divina. Ele nos deu o Espírito para que possamos entrar na comunhão de amor que existe entre as três pessoas. Vivemos o mistério em uma participação de vida. A revelação mostra a vida. Comunica-se e chama à participação, para viver como Deus vive. Deus participa conosco como os pais com os filhinhos.
3. Reconhecemos a presença a Ssma Trindade na História da Salvação. A comunhão se torna missão de anunciar a Vida Eterna. O mistério é grande, mas acessível aos pequeninos. Não precisa entender, basta abraçar o Pai querido.
Difícil de entender, fácil de viver
Incomoda-me ver tanta gente que não conhece e nem ama Deus. É uma pena, pois estão perdendo a vida, pois Ele tem a Vida. Por que as pessoas não crêem em Deus? Por que muitos cristãos vivem voltados para si?
A festa da Santíssima Trindade quer nos mostrar que há um Deus que se manifestou no mundo por Jesus e que continua agindo pela ação do Espírito Santo. Ele é um Deus presente, o Deus Santo, e o Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Por que Trindade? Porque Deus é comunhão. Uma única pessoa seria um solitário e não amaria. Quem sabe os males que muitas religiões não conseguem eliminar estão na compreensão de um Deus solitário, distante e vingador. Isto ensina a viver para si e não para a comunhão. Criação, Redenção e Santificação são uma só ação de um Deus que é Uno e Trino.
Ser comunhão em Deus é participar e estar voltado para as necessidades das pessoas. Deus se preocupa com os necessitados.
Dizer que cremos em um Deus Uno e Trino, é ser Igreja, é partilhar, participar e nos voltarmos para os outros, todos os amados de Deus.
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