22 DE MAIO – SANTAS DO DIA
A SANTA DOS CASOS IMPOSSIVEIS
Santa Rita (1381-1447) é uma das santas mais veneradas na Itália e no mundo. Entretanto foi canonizada só em 1900. Portanto,453 anos depois da morte.  O povo adornou sua vida com fatos lendários, e outros históricamente sólidos.
Nasceu em Roccaporena, lugarejo perto de Cássia e situado junto a uma montanha. Foi talvez a primeira e última filho, pois seus pais Antonio e Amada já eram casados há 12 anos. Quando pequenina, era levada para a roça e ficava num cestinho à sombra de uma árvore, enquanto os pais trabalhavam. Conta-se que as abelhas vinham esvoaçar ao seu redor, mas sem molestá-la. Chegavam a entrar na boquinha para depositar o mel.
Certa vez um lavrador feriu-se com a foice e precisou ir à cidade para fazer o curativo. Ao passar diante da pequerrucha, e vendo-a cercada pelas abelhas, tentou afugentá-las com a mão machucada, e foi curado instantaneamente.
Rita teve uma infância tranqüila e piedosa. Aos 13 anos casou-se por vontade dos pai, com Paulo Mancini, de caráter impetuoso. Seu gênio forte foi abrandando, graças à mansidão da esposa. Teve dois filhos, Giacomo Antonio e Paulo Maria. Talvez fossem gemeos.
Era o tempo das rivalidades entre as famílias. Dois partidos, guelfos e guibelinos, se degradiavam continuamente. Todo o homen devia pertencer a um partido, assumindo todas as conseqüências, inclusive a morte. Em 1401, o marido foi assassinado numa emboscada. Rita procurou esconder a camisa ensanquentada do saudoso marido para que a sede de vingança não tomasse conta dos filhos. Ambos morreram um ano depois.
Livre dos laços familiares, Rita procurou entrar no convento das monjas agostinianas. Foi rejeitada três vezes, talvez porque as monjas receavam ser envolvidas inocentemente nas brigas entre a família de Rita e os assassinos do marido. Por fim foi aceita, graças a uma intervenção milagrosa dos santos da sua devoção. Viveu cerca de 40 anos a vida que tanto almejou.
Um dia, quando meditava sobre a paixão de Jesus, um espinho da coroa de Jesus veio cravar-se na sua fronte. A ferida cicatrizou assim que ela morreu e passou a exalar um suave perfume. Seu rosto tornou-se sorridente, como quem está pleno de contentamento. Rita não foi sepultada; seu corpo ficou exposto no oratório até 1595, ocasião em que foi transladado para a igreja anexa ao mosteiro. Tratado conforme as técnicas da época, foi colocado numa caixa feita com madeira de cipreste. Perdeu-se num incêndio, mas o corpo se conservou incorrupto, e agora está num sarcófago de vidro, através do qual se pode ver suas feições, tão naturais que parece ter morrido há poucos instantes. Hoje a sua igreja é um santuário visitadissimo .
Contam-se diversos prodígios por ocasião da sua morte. Sentindo aproximar-se o fim, pediu a uma parenta em visita que lhe trouxesse uma rosa do jardim que cultivou em Roccaporena. Mas era inverno rigoroso. Como encontrar essa rosa? Encontrou-a milagrosamente e a levou para Rita.
Quando agonizava, os sinos badalaram sozinhos. Segundo a tadição, no momento das exéquias, enxames de abelhas escuras, aninharam-se nos muros do convento. Os pesquisadores, porem, afirmam que essas abelhas lá estão desde 1600, e não estão relacionadas com a vida de Santa Ria. Estranhamente, não fazem favos, não fabricam mel e se reproduzem normalmente entre aqueles muros.
Dava diariamente comida para doze mulheres pobres
Santa Renata casou-se muito bem com o duque Guilherme V. Teve dez filhos, entre os quais, um cardeal da Santa Igreja. Foi uma boa mãe não só para os filhos, mas para todo o povo da sua Baviera. Aplicou seus bens em favor de obras caritativas. Diariamente dava de comer a 12 mulheres pobres na sua mesa. Construiu, entre outras obras, um hospital para a pobreza.
Quando o santo casal deixou a regência da Baviera, retirou-se para o seu castelo, onde Renata continuou a mesma vida de privação, contentando-se com o mínimo para sua subsistência. Todos os dias visitava os hospitais. Morreu chorada por todos em 1644 com quase 60 anos.
Está sepultada na igreja de São Miguel em Munique, construída pelo seu esposo.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Recomende este site aos seus amigos:
http://www.boletimpadrepelagio.org
A SANTA DOS CASOS IMPOSSIVEIS
Santa Rita (1381-1447) é uma das santas mais veneradas na Itália e no mundo. Entretanto foi canonizada só em 1900. Portanto,453 anos depois da morte.  O povo adornou sua vida com fatos lendários, e outros históricamente sólidos.Nasceu em Roccaporena, lugarejo perto de Cássia e situado junto a uma montanha. Foi talvez a primeira e última filho, pois seus pais Antonio e Amada já eram casados há 12 anos. Quando pequenina, era levada para a roça e ficava num cestinho à sombra de uma árvore, enquanto os pais trabalhavam. Conta-se que as abelhas vinham esvoaçar ao seu redor, mas sem molestá-la. Chegavam a entrar na boquinha para depositar o mel.
Certa vez um lavrador feriu-se com a foice e precisou ir à cidade para fazer o curativo. Ao passar diante da pequerrucha, e vendo-a cercada pelas abelhas, tentou afugentá-las com a mão machucada, e foi curado instantaneamente.
Rita teve uma infância tranqüila e piedosa. Aos 13 anos casou-se por vontade dos pai, com Paulo Mancini, de caráter impetuoso. Seu gênio forte foi abrandando, graças à mansidão da esposa. Teve dois filhos, Giacomo Antonio e Paulo Maria. Talvez fossem gemeos.
Era o tempo das rivalidades entre as famílias. Dois partidos, guelfos e guibelinos, se degradiavam continuamente. Todo o homen devia pertencer a um partido, assumindo todas as conseqüências, inclusive a morte. Em 1401, o marido foi assassinado numa emboscada. Rita procurou esconder a camisa ensanquentada do saudoso marido para que a sede de vingança não tomasse conta dos filhos. Ambos morreram um ano depois.
Livre dos laços familiares, Rita procurou entrar no convento das monjas agostinianas. Foi rejeitada três vezes, talvez porque as monjas receavam ser envolvidas inocentemente nas brigas entre a família de Rita e os assassinos do marido. Por fim foi aceita, graças a uma intervenção milagrosa dos santos da sua devoção. Viveu cerca de 40 anos a vida que tanto almejou.
Um dia, quando meditava sobre a paixão de Jesus, um espinho da coroa de Jesus veio cravar-se na sua fronte. A ferida cicatrizou assim que ela morreu e passou a exalar um suave perfume. Seu rosto tornou-se sorridente, como quem está pleno de contentamento. Rita não foi sepultada; seu corpo ficou exposto no oratório até 1595, ocasião em que foi transladado para a igreja anexa ao mosteiro. Tratado conforme as técnicas da época, foi colocado numa caixa feita com madeira de cipreste. Perdeu-se num incêndio, mas o corpo se conservou incorrupto, e agora está num sarcófago de vidro, através do qual se pode ver suas feições, tão naturais que parece ter morrido há poucos instantes. Hoje a sua igreja é um santuário visitadissimo .
Contam-se diversos prodígios por ocasião da sua morte. Sentindo aproximar-se o fim, pediu a uma parenta em visita que lhe trouxesse uma rosa do jardim que cultivou em Roccaporena. Mas era inverno rigoroso. Como encontrar essa rosa? Encontrou-a milagrosamente e a levou para Rita.
Quando agonizava, os sinos badalaram sozinhos. Segundo a tadição, no momento das exéquias, enxames de abelhas escuras, aninharam-se nos muros do convento. Os pesquisadores, porem, afirmam que essas abelhas lá estão desde 1600, e não estão relacionadas com a vida de Santa Ria. Estranhamente, não fazem favos, não fabricam mel e se reproduzem normalmente entre aqueles muros.
Dava diariamente comida para doze mulheres pobres
Santa Renata casou-se muito bem com o duque Guilherme V. Teve dez filhos, entre os quais, um cardeal da Santa Igreja. Foi uma boa mãe não só para os filhos, mas para todo o povo da sua Baviera. Aplicou seus bens em favor de obras caritativas. Diariamente dava de comer a 12 mulheres pobres na sua mesa. Construiu, entre outras obras, um hospital para a pobreza.
Quando o santo casal deixou a regência da Baviera, retirou-se para o seu castelo, onde Renata continuou a mesma vida de privação, contentando-se com o mínimo para sua subsistência. Todos os dias visitava os hospitais. Morreu chorada por todos em 1644 com quase 60 anos.
Está sepultada na igreja de São Miguel em Munique, construída pelo seu esposo.PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Recomende este site aos seus amigos:
http://www.boletimpadrepelagio.org
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por comentar. Sua participação é muito importante para nós. Deixe seu e-mail para podermos lhe contatar.