Trinta e Cinco Anos
Helena e Adilson
1975/2010
Trinta e cinco anos são passados. Praticamente metade da nossa vida.
Parece que tudo foi ontem, mas se olharmos as fotografias da época, muitos que lá estavam, não mais estão entre nós.
Parece que tudo foi ontem, porque tudo está fresquinho em nossas mentes e ainda não é conteúdo do subconsciente: o cartório, a igreja, a festa e as pessoas que nos rodearam.
Três gestações aconteceram nesse ínterim e, com isso, três são os filhos, embora uma menina, por um descuido médico, não tenha sobrevivido.
Que natal foi aquele? Como foi aquela história, que ao chegar ao médico nos mandou ao hospital, após ter diagnosticado a morte da criança? Mas no dia anterior ela não estava bem? E o parto foi induzido com dores.
E por que será que os dois partos seguintes não foram da mesma forma?
Eu estava em Tatuí, em um curso da Secretaria das Relações do Trabalho em parceria com o Senac, ministrando a um grupo selecionado , aulas sobre Relações Interpessoais no Trabalho quando o Junior nasceu . Na vez do Jacques William, já me encontrava em Campos do Jordão, na Secretaria da Educação , ministrando aulas de Educação Moral e Cívica e também, como Coordenador de Moral e Cívica, no Bairro do Britânia. Era o ano de 1977 e lá se foram quinze dias de licença saúde.
Na mente de Deus três filhos fazem parte da prole, mas hoje podemos dizer que são quatro, pois ganhamos o Guilherme e a casa ficou cheia novamente.
A vida é efêmera. Tudo passou num piscar de olhos. O tempo que estamos juntos é como se apenas fossem poucos dias ,mas o suficiente para construirmos muitas coisas.
A casa ficou cheia novamente. Aliás, ela nem chegou a se esvaziar com a saída do William e muito tempo depois com a do Junior.
Saíram porque se casaram.Constituíram famílias, mas continuam sendo causa de preocupação. O filho mais velho raramente fica sem passar em casa. Ao contrário do William que excepcionalmente dá as caras. E fica a grande incógnita: por que age dessa forma? Por que será que fica tempo sem aparecer? E quando vem é como um relâmpago, entra por uma porta e sai pela outra, se assim podemos falar.
O pediatra do Junior disse que ele ficaria alto. Era irrequieto. Chegou a subir em um poste de iluminação pra buscar uma pipa e a jogar detergente sobre o William.
E em todos os lugares que ia sempre tinha que levar algo para o “Uia”.
O “Uia” era mais quieto, mas ao crescer mostrou ser esperto, chegando a pular um ano escolar e estudar na mesma classe do irmão mais velho.
No handebol foram exímios. O Junior na linha e o William no gol. E a “Preta “,a técnica, sempre dando o maior apoio.Isso foi muito bom, porque passaram a adolescência preocupados com o esporte.
Tudo isso fez parte da nossa vida a dois e agora podemos, com alegria, estar sempre falando: vencemos. O que muita gente não acreditava tornou-se uma realidade. Resta-nos encaminhar o Guilherme para uma vida alvissareira e promissora.
Por Adilson Cunha, Diácono e Professor
ADILSON CUNHA E PADRE LIBÁRDI NA PEDRINHA
Helena e Adilson
1975/2010
Trinta e cinco anos são passados. Praticamente metade da nossa vida.
Parece que tudo foi ontem, mas se olharmos as fotografias da época, muitos que lá estavam, não mais estão entre nós.
Parece que tudo foi ontem, porque tudo está fresquinho em nossas mentes e ainda não é conteúdo do subconsciente: o cartório, a igreja, a festa e as pessoas que nos rodearam.
Três gestações aconteceram nesse ínterim e, com isso, três são os filhos, embora uma menina, por um descuido médico, não tenha sobrevivido.
Que natal foi aquele? Como foi aquela história, que ao chegar ao médico nos mandou ao hospital, após ter diagnosticado a morte da criança? Mas no dia anterior ela não estava bem? E o parto foi induzido com dores.
E por que será que os dois partos seguintes não foram da mesma forma?
Eu estava em Tatuí, em um curso da Secretaria das Relações do Trabalho em parceria com o Senac, ministrando a um grupo selecionado , aulas sobre Relações Interpessoais no Trabalho quando o Junior nasceu . Na vez do Jacques William, já me encontrava em Campos do Jordão, na Secretaria da Educação , ministrando aulas de Educação Moral e Cívica e também, como Coordenador de Moral e Cívica, no Bairro do Britânia. Era o ano de 1977 e lá se foram quinze dias de licença saúde.
Na mente de Deus três filhos fazem parte da prole, mas hoje podemos dizer que são quatro, pois ganhamos o Guilherme e a casa ficou cheia novamente.
A vida é efêmera. Tudo passou num piscar de olhos. O tempo que estamos juntos é como se apenas fossem poucos dias ,mas o suficiente para construirmos muitas coisas.
A casa ficou cheia novamente. Aliás, ela nem chegou a se esvaziar com a saída do William e muito tempo depois com a do Junior.
Saíram porque se casaram.Constituíram famílias, mas continuam sendo causa de preocupação. O filho mais velho raramente fica sem passar em casa. Ao contrário do William que excepcionalmente dá as caras. E fica a grande incógnita: por que age dessa forma? Por que será que fica tempo sem aparecer? E quando vem é como um relâmpago, entra por uma porta e sai pela outra, se assim podemos falar.
O pediatra do Junior disse que ele ficaria alto. Era irrequieto. Chegou a subir em um poste de iluminação pra buscar uma pipa e a jogar detergente sobre o William.
E em todos os lugares que ia sempre tinha que levar algo para o “Uia”.
O “Uia” era mais quieto, mas ao crescer mostrou ser esperto, chegando a pular um ano escolar e estudar na mesma classe do irmão mais velho.
No handebol foram exímios. O Junior na linha e o William no gol. E a “Preta “,a técnica, sempre dando o maior apoio.Isso foi muito bom, porque passaram a adolescência preocupados com o esporte.
Tudo isso fez parte da nossa vida a dois e agora podemos, com alegria, estar sempre falando: vencemos. O que muita gente não acreditava tornou-se uma realidade. Resta-nos encaminhar o Guilherme para uma vida alvissareira e promissora.
Por Adilson Cunha, Diácono e Professor
ADILSON CUNHA E PADRE LIBÁRDI NA PEDRINHA
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