PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
FUGINDO DOS JACARÉS
Pe. Ney, com seus 67 anos, descreve sua aventura em pleno rio Amazonas.
“No dia 17 de março saímos para uma linha bem distante de comunidades: rio Copeá (alto e baixo) e rio Tambaqui. Éramos 2 padres. Comigo ia o Pe.Amarildo, redentorista que mora conosco em Coari. Duas catequistas: Diana e Naiane e nosso piloto do barco: Sabá.... Foi linda a missão, percorrendo até o dia 27 de março 28 comunidades.
Eram 10 e meia da noite quando iniciamos a volta, sempre de barco. Para descansar e esticar numa rede, fui tomar banho na popa do barco. Puxando o balde com água, que sofre a resistência do rebojo eu me descuidei, escorreguei e lá fui para dentro do rio. Onze horas da noite, tudo escuro! Ninguém percebeu, pois os demais estavam nos outros compartimentos do barco. Que sensação esquisita ver o barco sumir e eu lá no meião do rio! Mantive a calma. Nadei sem me apavorar, para a margem que estava bem distante. Ao chegar deparei com muito capim preso na margem. Tive uma boa intuição de não querer sair pelo capinzal... Ali é o alojamento dos jacarés! Nadei então mais uns dois quilômetros rio abaixo, até encontrar um porto onde eu pudesse sair.
Por sorte fui dar bem na casa de uma família conhecida e amiga. Acolheram-me impressionados. Bem, a turma de nosso barco só deu conta da minha falta uma hora e meia depois. Imagine o desespero e a preocupação... É comum pessoas morrerem, sumindo no rio, sem aparecer mais. De fato há muitas feras: jacarés, peixes grandes, cobras grandes.... Todo um mistério no fundo desses rios. O Bom Deus me ajudou e me livrou! Resistência para nadar sei que tenho, mas, e a boca desses bichos? Nossa equipe, voltando para o lugar da festa à minha procura, só foi me encontrar pelas 2,30 da madrugada”.
PADRE GERALDO E PADRE NEY
PADRE AMARILDO LUCIANO
Fonte: O Rapidinho
FUGINDO DOS JACARÉS
Pe. Ney, com seus 67 anos, descreve sua aventura em pleno rio Amazonas.
“No dia 17 de março saímos para uma linha bem distante de comunidades: rio Copeá (alto e baixo) e rio Tambaqui. Éramos 2 padres. Comigo ia o Pe.Amarildo, redentorista que mora conosco em Coari. Duas catequistas: Diana e Naiane e nosso piloto do barco: Sabá.... Foi linda a missão, percorrendo até o dia 27 de março 28 comunidades.
Eram 10 e meia da noite quando iniciamos a volta, sempre de barco. Para descansar e esticar numa rede, fui tomar banho na popa do barco. Puxando o balde com água, que sofre a resistência do rebojo eu me descuidei, escorreguei e lá fui para dentro do rio. Onze horas da noite, tudo escuro! Ninguém percebeu, pois os demais estavam nos outros compartimentos do barco. Que sensação esquisita ver o barco sumir e eu lá no meião do rio! Mantive a calma. Nadei sem me apavorar, para a margem que estava bem distante. Ao chegar deparei com muito capim preso na margem. Tive uma boa intuição de não querer sair pelo capinzal... Ali é o alojamento dos jacarés! Nadei então mais uns dois quilômetros rio abaixo, até encontrar um porto onde eu pudesse sair.
Por sorte fui dar bem na casa de uma família conhecida e amiga. Acolheram-me impressionados. Bem, a turma de nosso barco só deu conta da minha falta uma hora e meia depois. Imagine o desespero e a preocupação... É comum pessoas morrerem, sumindo no rio, sem aparecer mais. De fato há muitas feras: jacarés, peixes grandes, cobras grandes.... Todo um mistério no fundo desses rios. O Bom Deus me ajudou e me livrou! Resistência para nadar sei que tenho, mas, e a boca desses bichos? Nossa equipe, voltando para o lugar da festa à minha procura, só foi me encontrar pelas 2,30 da madrugada”.
PADRE GERALDO E PADRE NEY
PADRE AMARILDO LUCIANO
Fonte: O Rapidinho
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