PADRE HÉLIO DE PESSATO LIBÁRDI CSsR
Existem a predestinação e o destino?
Se fizermos a pergunta, a maioria vai responder que tanto predestinação como destino existem. É assim que olham o mundo e tecem suas considerações: “A situação não muda porque está predestinada a ser assim” ou se “Deus quis assim”.
Tudo parte da mentalidade que é o jeito de olhar as coisas, maneira de interpretar os acontecimentos. Aqui entram diversos fatores como a auto-estima, educação, formação, que acabam condicionando as pessoas a lerem a vida sob essas lentes gerando assim um comportamento fatalista.
Outros têm a crença nas forças ocultas que atuam na vida das pessoas determinando, mesmo contra sua vontade, os fatos. Isso dá origem à prática supersticiosa, na qual os espíritos agem dando a impressão de que nada se pode fazer.
Alguns são primitivos. Não pensam e com poucos dados para uma análise concluem rápido e pelos caminhos mais próximos de sua pequena e rudimentar cultura. Isso é diretamente contra Deus, pois concluem que Deus faz seleção de pessoas ou as entrega à mercê das forças, cuja existência é inverificável. São afirmações gratuitas que fazem corrente no meio do povo, são vendidas no preço em que compraram.
A própria palavra destino tem seu sentido que é ponto de chegada, meta a se conseguir, projeto. Nosso destino é sermos santos. É uma palavra positiva.
Predestinar é programar. Na Bíblia, “predestinar” é empregado no sentido de “plano, designo, eleição, presciência”. Leon-Dufour em “Vocabulário de Teologia Bíblica” diz: “Bem rigorosamente, poder-se-ia dizer que na Bíblia não há uma doutrina refletida sobre a predestinação”. Há o emprego de linguagem antropomórfica lembrando que, em se tratando da experiência religiosa, se atribui a Deus maneiras humanas de agir.
Até aqui, para quem estuda, é fácil entender. O problema aparece em pessoas com mentalidades diferentes que acreditam em predestinação e destino como ações fatalistas. Essas idéias vendidas sem preço, formam opiniões e se enraízam no meio do povo que tem dificuldade de analisar os fatos para perceber que a realidade é outra e bem diferente.
Cada um precisa se compreender dentro de seus limites e perceber até onde chegam as suas capacidades e seus condicionamentos, como perceber em que altura batem sua ambições.
O plano de Deus é que todos vivamos no amor, do amor e para o amor. Foi Ele que nos amou primeiro.
DO LIVRO:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE-VOLUME 9
EDITORA SANTUÁRIO
Pe. Hélio Libardi, C.Ss.R.
http://www.redemptor.com.br
Existem a predestinação e o destino?
Se fizermos a pergunta, a maioria vai responder que tanto predestinação como destino existem. É assim que olham o mundo e tecem suas considerações: “A situação não muda porque está predestinada a ser assim” ou se “Deus quis assim”.
Tudo parte da mentalidade que é o jeito de olhar as coisas, maneira de interpretar os acontecimentos. Aqui entram diversos fatores como a auto-estima, educação, formação, que acabam condicionando as pessoas a lerem a vida sob essas lentes gerando assim um comportamento fatalista.
Outros têm a crença nas forças ocultas que atuam na vida das pessoas determinando, mesmo contra sua vontade, os fatos. Isso dá origem à prática supersticiosa, na qual os espíritos agem dando a impressão de que nada se pode fazer.
Alguns são primitivos. Não pensam e com poucos dados para uma análise concluem rápido e pelos caminhos mais próximos de sua pequena e rudimentar cultura. Isso é diretamente contra Deus, pois concluem que Deus faz seleção de pessoas ou as entrega à mercê das forças, cuja existência é inverificável. São afirmações gratuitas que fazem corrente no meio do povo, são vendidas no preço em que compraram.
A própria palavra destino tem seu sentido que é ponto de chegada, meta a se conseguir, projeto. Nosso destino é sermos santos. É uma palavra positiva.
Predestinar é programar. Na Bíblia, “predestinar” é empregado no sentido de “plano, designo, eleição, presciência”. Leon-Dufour em “Vocabulário de Teologia Bíblica” diz: “Bem rigorosamente, poder-se-ia dizer que na Bíblia não há uma doutrina refletida sobre a predestinação”. Há o emprego de linguagem antropomórfica lembrando que, em se tratando da experiência religiosa, se atribui a Deus maneiras humanas de agir.
Até aqui, para quem estuda, é fácil entender. O problema aparece em pessoas com mentalidades diferentes que acreditam em predestinação e destino como ações fatalistas. Essas idéias vendidas sem preço, formam opiniões e se enraízam no meio do povo que tem dificuldade de analisar os fatos para perceber que a realidade é outra e bem diferente.
Cada um precisa se compreender dentro de seus limites e perceber até onde chegam as suas capacidades e seus condicionamentos, como perceber em que altura batem sua ambições.
O plano de Deus é que todos vivamos no amor, do amor e para o amor. Foi Ele que nos amou primeiro.
DO LIVRO:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE-VOLUME 9
EDITORA SANTUÁRIO
Pe. Hélio Libardi, C.Ss.R.
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