Pe.João A. Mac Dowell S.J.
Eu sou católico porque nasci numa família católica. Se nascesse num país protestante ou muçulmano pertenceria normalmente a essas religiões. De que depende então a religião de cada um?
É verdade que os brasileiros e os italianos, por exemplo, são na sua maioria católicos, os suecos protestantes e os árabes muçulmanos. Cada pessoa é educada normalmente na religião de sua família ou da sociedade em que vive. Esta religião faz parte de sua identidade, como a língua e outras tradições. Onde existe uma religião dominante, a maioria dos seus seguidores não questiona a própria religião. Era o que acontecia no Brasil até uns 40 anos atrás. Alguém podia ser ou não praticante, mas era quase sempre católico. De fato, nestes casos, muitos pertencem à religião majoritária só por tradição, sem conhecer nem viver profundamente a sua fé. Outros, porém, encontram na religião que herdaram, qualquer que seja, uma expressão para o seu sentimento religioso e um apoio para a sua vida moral. De fato, todas as religiões contêm elementos positivos, embora misturados com idéias e práticas incorretas.
Quer dizer então que cada um considera a sua religião a melhor, não porque ela é verdadeira, mas porque foi criado nela? porque ela pertence à sua cultura? Isto pode acontecer, sobretudo para as pessoas que vivem num ambiente dominado por uma só religião. Seguem então de boa fé a religião tradicional. Mas, quando surge em alguém a pergunta sobre a verdadeira religião, ele tem obrigação de aprofundar o seu conhecimento e seguir o que dita a sua consciência. De fato, é possível comparar várias religiões e verificar qual delas tem um ensinamento mais puro e ajuda mais a crescer na santidade e comunhão com Deus e com suas criaturas.
Hoje em dia esta situação é bastante comum. A sociedade moderna é pluralista, também sob o aspecto religioso. Cada vez mais as pessoas pertencem a uma religião não por tradição, mas por opção. Esta situação obriga os católicos a aprofundar a sua fé, a vivê-la de modo mais consciente e coerente. Só assim podemos dar valor ao que possuimos. De fato, o "mercado religioso" apresenta ofertas de todo tipo. Cada um pode escolher a religião ou seita que lhe convém. Mas atenção! Esse é um negócio muito sério, do qual depende todo o nosso destino. É preciso não deixar-se enganar pela propaganda. Cuidado com os produtos falsificados, vendidos numa embalagem atraente. Não se trata de comprar aquilo que mais satisfaz o meu sentimento. O verdadeiro critério é a solidez da proposta de vida, inspirada pelo amor. Se Você examinar bem, verá que a sua fé cristã e católica é a única que tem a garantia de Deus.
DO LIVRO:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE-VOLUMES 1 E 2
EDITORA SANTUÁRIO
João A. Mac Dowell S.J.
http://www.redemptor.com.br
Eu sou católico porque nasci numa família católica. Se nascesse num país protestante ou muçulmano pertenceria normalmente a essas religiões. De que depende então a religião de cada um?
É verdade que os brasileiros e os italianos, por exemplo, são na sua maioria católicos, os suecos protestantes e os árabes muçulmanos. Cada pessoa é educada normalmente na religião de sua família ou da sociedade em que vive. Esta religião faz parte de sua identidade, como a língua e outras tradições. Onde existe uma religião dominante, a maioria dos seus seguidores não questiona a própria religião. Era o que acontecia no Brasil até uns 40 anos atrás. Alguém podia ser ou não praticante, mas era quase sempre católico. De fato, nestes casos, muitos pertencem à religião majoritária só por tradição, sem conhecer nem viver profundamente a sua fé. Outros, porém, encontram na religião que herdaram, qualquer que seja, uma expressão para o seu sentimento religioso e um apoio para a sua vida moral. De fato, todas as religiões contêm elementos positivos, embora misturados com idéias e práticas incorretas.
Quer dizer então que cada um considera a sua religião a melhor, não porque ela é verdadeira, mas porque foi criado nela? porque ela pertence à sua cultura? Isto pode acontecer, sobretudo para as pessoas que vivem num ambiente dominado por uma só religião. Seguem então de boa fé a religião tradicional. Mas, quando surge em alguém a pergunta sobre a verdadeira religião, ele tem obrigação de aprofundar o seu conhecimento e seguir o que dita a sua consciência. De fato, é possível comparar várias religiões e verificar qual delas tem um ensinamento mais puro e ajuda mais a crescer na santidade e comunhão com Deus e com suas criaturas.
Hoje em dia esta situação é bastante comum. A sociedade moderna é pluralista, também sob o aspecto religioso. Cada vez mais as pessoas pertencem a uma religião não por tradição, mas por opção. Esta situação obriga os católicos a aprofundar a sua fé, a vivê-la de modo mais consciente e coerente. Só assim podemos dar valor ao que possuimos. De fato, o "mercado religioso" apresenta ofertas de todo tipo. Cada um pode escolher a religião ou seita que lhe convém. Mas atenção! Esse é um negócio muito sério, do qual depende todo o nosso destino. É preciso não deixar-se enganar pela propaganda. Cuidado com os produtos falsificados, vendidos numa embalagem atraente. Não se trata de comprar aquilo que mais satisfaz o meu sentimento. O verdadeiro critério é a solidez da proposta de vida, inspirada pelo amor. Se Você examinar bem, verá que a sua fé cristã e católica é a única que tem a garantia de Deus.
DO LIVRO:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE-VOLUMES 1 E 2
EDITORA SANTUÁRIO
João A. Mac Dowell S.J.
http://www.redemptor.com.br

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