Pe. João A. Mac Dowell S.J.
Para amar a Deus eu não preciso da Igreja nem de qualquer religião. Para que serve afinal a Igreja?
A sua dificuldade é muito comum hoje em dia. Há gente que pensa que pertencer à Igreja ou, em geral, a uma religião tira a sua liberdade. Prefere seguir o próprio caminho para chegar a Deus, sem a obrigação de aceitar as doutrinas da Igreja, cumprir os seus preceitos, ou participar da vida da comunidade com seus ritos e celebrações. Essas pessoas acham que tudo isto atrapalha mais do que ajuda a ser bom e a sentir-se em paz com Deus.
É verdade que só Deus é absolutamente necessário em nossa vida. É mais importante amar a Deus e ao próximo do que ir à missa ou mesmo ser membro da Igreja. Ela é o meio normal que Deus nos oferece para entrar no seu Reino. Mas, quem segue fielmente a sua consciência pode encontrar a Deus, mesmo sem a mediação da Igreja. Fica, porém, a Pergunta: Se quero ser realmente aberto e sincero, não devo acabar reconhecendo que pertencer à comunidade eclesial é também uma exigência que Deus me faz através de minha consciência? Quando prescindo da Igreja, será que não estou mais interessado em seguir o meu gosto do que em obedecer a Deus? Não será um sinal de individualismo egoista?
De fato, não cabe a nós inventar o caminho para chegar até Deus. É ele quem sabe e nos mostra como devemos proceder para agradá-lo e gozar assim de sua felicidade. Para nós cristãos, ele já mostrou este caminho por meio de Jesus. E Jesus mandou que os que acreditam na sua palavra se reunam numa comunidade, a Igreja, para louvar juntos a Deus e ajudar-se uns aos outros.
Este projeto de Jesus corresponde, aliás, à natureza social do ser humano. Também a nossa relação com Deus não pode ser só interior ou solitária. Cada um deve responder pessoalmente ao seu chamado. Mas este chamado é justamente para viver como seu filho ou filha em comunhão com os irmãos e irmãs. Esta comunidade tem, naturalmente, suas regras, seus costumes, aos quais devo adaptar-me. Isto exige certas renúncias, como todo verdadeiro amor. É como numa família sadia. Para experimentar o clima de afeto e apoio mútuo que ela cria, é necessário estar disposto a desenvolver as atitudes e comportamentos próprios da vida em comum.
Não sei se já reparou que muitas vezes uma pessoa que no princípio parece antipática, depois se revela um grande amigo. É o que está acontecendo entre Você e a Igreja. Não considere as suas experiências definitivas. Aproxime-se dela com esperança, sem preconceitos, e verá como vão-se abrir novos e maravilhosos horizontes na sua busca de Deus e da verdadeira vida.
DO LIVRO:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE-VOLUMES 1 E 2
EDITORA SANTUÁRIO
João A. Mac Dowell S.J.
http://www.redemptor.com.br
Para amar a Deus eu não preciso da Igreja nem de qualquer religião. Para que serve afinal a Igreja?
A sua dificuldade é muito comum hoje em dia. Há gente que pensa que pertencer à Igreja ou, em geral, a uma religião tira a sua liberdade. Prefere seguir o próprio caminho para chegar a Deus, sem a obrigação de aceitar as doutrinas da Igreja, cumprir os seus preceitos, ou participar da vida da comunidade com seus ritos e celebrações. Essas pessoas acham que tudo isto atrapalha mais do que ajuda a ser bom e a sentir-se em paz com Deus.
É verdade que só Deus é absolutamente necessário em nossa vida. É mais importante amar a Deus e ao próximo do que ir à missa ou mesmo ser membro da Igreja. Ela é o meio normal que Deus nos oferece para entrar no seu Reino. Mas, quem segue fielmente a sua consciência pode encontrar a Deus, mesmo sem a mediação da Igreja. Fica, porém, a Pergunta: Se quero ser realmente aberto e sincero, não devo acabar reconhecendo que pertencer à comunidade eclesial é também uma exigência que Deus me faz através de minha consciência? Quando prescindo da Igreja, será que não estou mais interessado em seguir o meu gosto do que em obedecer a Deus? Não será um sinal de individualismo egoista?
De fato, não cabe a nós inventar o caminho para chegar até Deus. É ele quem sabe e nos mostra como devemos proceder para agradá-lo e gozar assim de sua felicidade. Para nós cristãos, ele já mostrou este caminho por meio de Jesus. E Jesus mandou que os que acreditam na sua palavra se reunam numa comunidade, a Igreja, para louvar juntos a Deus e ajudar-se uns aos outros.
Este projeto de Jesus corresponde, aliás, à natureza social do ser humano. Também a nossa relação com Deus não pode ser só interior ou solitária. Cada um deve responder pessoalmente ao seu chamado. Mas este chamado é justamente para viver como seu filho ou filha em comunhão com os irmãos e irmãs. Esta comunidade tem, naturalmente, suas regras, seus costumes, aos quais devo adaptar-me. Isto exige certas renúncias, como todo verdadeiro amor. É como numa família sadia. Para experimentar o clima de afeto e apoio mútuo que ela cria, é necessário estar disposto a desenvolver as atitudes e comportamentos próprios da vida em comum.
Não sei se já reparou que muitas vezes uma pessoa que no princípio parece antipática, depois se revela um grande amigo. É o que está acontecendo entre Você e a Igreja. Não considere as suas experiências definitivas. Aproxime-se dela com esperança, sem preconceitos, e verá como vão-se abrir novos e maravilhosos horizontes na sua busca de Deus e da verdadeira vida.
DO LIVRO:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE-VOLUMES 1 E 2
EDITORA SANTUÁRIO
João A. Mac Dowell S.J.
http://www.redemptor.com.br

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