PADRE HÉLIO DE PESSATO LIBÁRDI CSsR
Não acho padre para me confessar — E daí?
Quantas pessoas ficam sem comunhão por não encontrarem oportunidade para uma confissão necessária, que é a confissão dos pecados graves. Todos sabemos que a comunhão não salva, ela intensifica a presença de Jesus em nós e nos põe em comunhão com todos. Como também sabemos de pessoas que comungam sem ter consciência do que significa comungar. Tudo isso porém não nos desautoriza a recomendar a comunhão freqüente.
Mas como fazer na impossibilidade de uma confissão que se faz necessária? Já ensinavam nossos antigos manuais de teologia moral certos subterfúgios que poderíamos usar na conhecida “falta de confessor” diante da necessidade de celebrar missas ou de outros problemas que exigiam certa reserva.
Quando uma pessoa tem consciência clara de ter cometido um pecado grave e não tem como se confessar, seja por não ter facilidade de acesso ao confessor, seja por constrangimento diante de um sacerdote conhecido, ela pode adotar seguramente para si essa prática da “falta do confessor”. Então ela faz seu ato de arrependimento, unido com o firme propósito de se confessar dada a oportunidade. A partir daí, vai viver sua vida cristã, comungar, rezar etc...
Precisamos deixar de lado os escrúpulos e ser mais abertos para mudanças. Essa não é uma mudança, mas sim um proceder moral previsto pelo Direito Canônico e uma prática antiga na moral.
Infelizmente não aprendemos a discernir o certo e o errado dentro de nossa consciência, que é um santuário onde só Deus pode entrar e a quem nós nos abrirmos. Ficamos dependentes de listas de pecado, de coisas que falaram que eram pecado. Por isso tanta gente depende da opinião do padre e acha que o padre é quem deve dizer o que é pecado.
É fácil procurar um travesseiro para repousar a consciência. Melhor é ter a capacidade para analisar tudo à luz dos valores evangélicos e perceber as razões da maldade e da bondade que nos levam a agir dessa ou daquela forma.
Está na hora de parar com essas confissões malfeitas de pessoas que não sabem nem
sequer contar o que fizeram de errado. Não são programas de televisão que vão dizer para nós: isso é pecado. Confissão é um momento divino da misericórdia e supõe um coração arrependido e de um arrependimento nascido do conhecimento das próprias faltas, fraquezas e erros.
DO LIVRO:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE-VOLUME 10
EDITORA SANTUÁRIO
Pe. Hélio Libardi, C.Ss.R.
http://www.redemptor.com.br
Não acho padre para me confessar — E daí?
Quantas pessoas ficam sem comunhão por não encontrarem oportunidade para uma confissão necessária, que é a confissão dos pecados graves. Todos sabemos que a comunhão não salva, ela intensifica a presença de Jesus em nós e nos põe em comunhão com todos. Como também sabemos de pessoas que comungam sem ter consciência do que significa comungar. Tudo isso porém não nos desautoriza a recomendar a comunhão freqüente.
Mas como fazer na impossibilidade de uma confissão que se faz necessária? Já ensinavam nossos antigos manuais de teologia moral certos subterfúgios que poderíamos usar na conhecida “falta de confessor” diante da necessidade de celebrar missas ou de outros problemas que exigiam certa reserva.
Quando uma pessoa tem consciência clara de ter cometido um pecado grave e não tem como se confessar, seja por não ter facilidade de acesso ao confessor, seja por constrangimento diante de um sacerdote conhecido, ela pode adotar seguramente para si essa prática da “falta do confessor”. Então ela faz seu ato de arrependimento, unido com o firme propósito de se confessar dada a oportunidade. A partir daí, vai viver sua vida cristã, comungar, rezar etc...
Precisamos deixar de lado os escrúpulos e ser mais abertos para mudanças. Essa não é uma mudança, mas sim um proceder moral previsto pelo Direito Canônico e uma prática antiga na moral.
Infelizmente não aprendemos a discernir o certo e o errado dentro de nossa consciência, que é um santuário onde só Deus pode entrar e a quem nós nos abrirmos. Ficamos dependentes de listas de pecado, de coisas que falaram que eram pecado. Por isso tanta gente depende da opinião do padre e acha que o padre é quem deve dizer o que é pecado.
É fácil procurar um travesseiro para repousar a consciência. Melhor é ter a capacidade para analisar tudo à luz dos valores evangélicos e perceber as razões da maldade e da bondade que nos levam a agir dessa ou daquela forma.
Está na hora de parar com essas confissões malfeitas de pessoas que não sabem nem
sequer contar o que fizeram de errado. Não são programas de televisão que vão dizer para nós: isso é pecado. Confissão é um momento divino da misericórdia e supõe um coração arrependido e de um arrependimento nascido do conhecimento das próprias faltas, fraquezas e erros.
DO LIVRO:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE-VOLUME 10
EDITORA SANTUÁRIO
Pe. Hélio Libardi, C.Ss.R.
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