Pe Luiz Carlos de Oliveira CSsR
“As medidas do homem”.
Quando a gente era menino, os mais velhos contavam aquelas estórias de assombração que faziam as noites profundas e apavorantes. Em nossa vida religiosa, foi-nos dado um ensinamento espiritual que se baseava no medo. Deus me vê! Não porque ama, mas porque vai me pegar num erro. Em nossa vivência social religiosa apareceram tantos modelos de prática de piedade que não eram mais do que modelos que impunham um Deus perigoso e vingativo, não o Pai querido que Jesus conhecia.
Estamos rodeados de cultos que promovem “serviços” que podem prejudicar as pessoas. Pessoas se colocam como donos de um mundo ao qual a maioria não tem acesso. Somente eles podem “transitar” entre estas forças maléficas e envolver os fracos e temerosos. Para se livrar deste perigo precisam fazer rituais e sempre soltar um pouco de dinheiro. Ouve-se muito falar em tirar demônio, afugentar espíritos maléficos, curar mal-olhado olhados, livrar-se de males que nos jogaram e estão nos levando para trás. Até grupos religiosos se impregnam destas idéias e passam-nas sob manto espiritual. É a mesma mentalidade de aterrorizar as pessoas.
Qual é a resposta que podemos dar a estes problemas? Jesus insiste naquelas palavras: “não tenhais medo”. Estamos sob os cuidados de Deus. O cristão que se deixa tomar por tais medos é que ‘está noutro mundo, pois não são esses os pensamentos de Jesus’ O ponto de partida para uma compreensão desta força cristã de não ter medo é a consciência da presença de Jesus em nosso meio e mesmo em nós. Por que temer poderes maléficos, se temos o poder maior que é Jesus que recebemos em nós de modo particular na oração e comunhão? O cristão não pode se colocar de modo tão ingênuo a acreditar nestes charlatões do sagrado que abusam da fragilidade do povo.
Além do mais, falando da medida do homem e da mulher, temos confiança de que aquele Deus que nos ama tanto e está em nós, vela por nós com muito carinho. Ninguém fica possesso do demônio ou de forças negativos se não quer. Deus é dono de nossa vida. Não temos outro dono. Se você acredita diferentemente, não se esqueça que foi batizado e foi entregue a Deus. Nossa medida é Deus. Pela comunhão temos a presença real de Jesus em nós. Então como ser possuído se somos possuídos por Jesus. Como estar ao sabor de forças sobre as quais não temos domínio? Outra medida do ser humano é sua capacidade intelectual. Alguns usam suas capacidades intelectuais para se fazerem donos do mundo espiritual usando rituais e superstições que assustam os fracos. Mas temos a certeza de que a inteligência humana pode muito e quando bem usada pode fazer coisas maravilhosas. A maioria dos fenômenos que nos assustam são produtos da mente humana. Não há mistério. Se soubermos distinguir, podemos estar tranqüilos quando nos aparecem tais fenômenos. É preciso usar o dom do discernimento para viver bem e não ir logo se envolvendo no mundo maligno do medo.
(2002)
“As medidas do homem”.
Quando a gente era menino, os mais velhos contavam aquelas estórias de assombração que faziam as noites profundas e apavorantes. Em nossa vida religiosa, foi-nos dado um ensinamento espiritual que se baseava no medo. Deus me vê! Não porque ama, mas porque vai me pegar num erro. Em nossa vivência social religiosa apareceram tantos modelos de prática de piedade que não eram mais do que modelos que impunham um Deus perigoso e vingativo, não o Pai querido que Jesus conhecia.
Estamos rodeados de cultos que promovem “serviços” que podem prejudicar as pessoas. Pessoas se colocam como donos de um mundo ao qual a maioria não tem acesso. Somente eles podem “transitar” entre estas forças maléficas e envolver os fracos e temerosos. Para se livrar deste perigo precisam fazer rituais e sempre soltar um pouco de dinheiro. Ouve-se muito falar em tirar demônio, afugentar espíritos maléficos, curar mal-olhado olhados, livrar-se de males que nos jogaram e estão nos levando para trás. Até grupos religiosos se impregnam destas idéias e passam-nas sob manto espiritual. É a mesma mentalidade de aterrorizar as pessoas.
Qual é a resposta que podemos dar a estes problemas? Jesus insiste naquelas palavras: “não tenhais medo”. Estamos sob os cuidados de Deus. O cristão que se deixa tomar por tais medos é que ‘está noutro mundo, pois não são esses os pensamentos de Jesus’ O ponto de partida para uma compreensão desta força cristã de não ter medo é a consciência da presença de Jesus em nosso meio e mesmo em nós. Por que temer poderes maléficos, se temos o poder maior que é Jesus que recebemos em nós de modo particular na oração e comunhão? O cristão não pode se colocar de modo tão ingênuo a acreditar nestes charlatões do sagrado que abusam da fragilidade do povo.
Além do mais, falando da medida do homem e da mulher, temos confiança de que aquele Deus que nos ama tanto e está em nós, vela por nós com muito carinho. Ninguém fica possesso do demônio ou de forças negativos se não quer. Deus é dono de nossa vida. Não temos outro dono. Se você acredita diferentemente, não se esqueça que foi batizado e foi entregue a Deus. Nossa medida é Deus. Pela comunhão temos a presença real de Jesus em nós. Então como ser possuído se somos possuídos por Jesus. Como estar ao sabor de forças sobre as quais não temos domínio? Outra medida do ser humano é sua capacidade intelectual. Alguns usam suas capacidades intelectuais para se fazerem donos do mundo espiritual usando rituais e superstições que assustam os fracos. Mas temos a certeza de que a inteligência humana pode muito e quando bem usada pode fazer coisas maravilhosas. A maioria dos fenômenos que nos assustam são produtos da mente humana. Não há mistério. Se soubermos distinguir, podemos estar tranqüilos quando nos aparecem tais fenômenos. É preciso usar o dom do discernimento para viver bem e não ir logo se envolvendo no mundo maligno do medo.
(2002)
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