Pe. Luiz Carlos de Oliveira CSsR
“Cristo ressuscitou!”
Abriu as portas da Eternidade
Ele ressuscitou de verdade! Esta é nossa profissão de fé e a razão de tudo o que fazemos. Infelizmente a Ressurreição ainda não penetrou nossas vidas, pois a religiosidade popular esteve desligada da liturgia. Para nosso povo, a Semana Santa acaba na procissão do Senhor Morto. Foi assim que aprendeu. É sua cultura religiosa. Os discípulos inicialmente estavam desiludidos, confusos, temerosos, assustados e não acreditavam. Para eles tudo acabara, como disseram os dois discípulos que iam para Emaús: “Nós esperávamos que Ele fosse libertar Israel. Agora já são três dias que estas coisas aconteceram” (Lc 24,21). Nossa fé na Ressurreição se funda no testemunho do encontro pessoal dos discípulos com Jesus. Do medo vão à alegria incontida. Seu testemunho e a graça do Espírito dão-nos também a ventura de crer que Ele está vivo. “Ele é o verdadeiro Cordeiro que tirou o pecado do mundo, morrendo, destruiu a morte, ressurgindo, deu-nos a vida” (prefacio). Deus ressuscitou Jesus porque foi fiel até à morte cumprindo a vontade do Pai. “Por isso Deus o exaltou”, escreve Paulo aos Filipenses. A Ressurreição não é um acontecimento só de Jesus e alguns seguidores. O que acontece com Ele atinge o universo. Como, em sua encarnação, assumiu em Si o Universo e, em sua Morte dominou o mal, em sua Ressurreição abriu a vida a toda a humanidade. Rezamos: “Ó Deus, por vosso Filho Unigênito, vencedor da morte, abristes hoje para nós as portas da eternidade. Concedei que, celebrando a Ressurreição do Senhor, renovados pelo vosso Espírito, ressuscitemos na luz da vida nova” (oração). Todo o universo participa da Ressurreição. As portas do Paraíso, fechadas pelo pecado dos primeiros pais, Adão e Eva, são abertas para todos, sem distinção. A própria natureza participa da ventura de ser libertada (Rm 8,21). Pedro prega que Ele está vivo, pois apareceu para “eles que comeram e beberam com Ele depois de ressuscitado dos mortos” (At. 10,41).
Viu e creu
No primeiro dia da semana, isto é, em nosso domingo, Maria Madalena vai ao túmulo. Vai chorar um defunto e cumprir os ritos do sepultamento. Encontra a pedra da entrada afastada. Corre a avisar Pedro e João. Estes correm. João chega primeiro e espera Pedro. Este entra e vê. João entra e crê. Crer tem o sentido de compreender o mistério. As faixas de linho jogadas por terra e o sudário dobrado de lado. Por quê dobrado? Ouvi que há uma tradução de dobrado por murcho que significa um invólucro que esvaziou. Eles não compreenderam que Ele devia ressuscitar. Somente a aparição e a luz do Espírito farão que compreendam. Assim também a nós.
Buscai as coisas do alto
Celebrar a Ressurreição é ter um novo modo de compreender a vida. S. Paulo convida a celebrar a Páscoa não com o velho fermento, nem com o fermento de malícia e perversidade, mas com os pães ázimos, na pureza e na verdade ”(1Cor 5,8). Fermento significa a mentalidade. Buscar a Eucaristia é buscar o alimento da Ressurreição, como rezamos: “Sacrifício pelo qual a vossa Igreja maravilhosamente renasce e se alimenta”. A Eucaristia é a celebração do Mistério Pascal de Cristo em sua Ressurreição. S. Paulo convida a buscar as coisas do alto (Cl 3,1) para passar a vida fazendo o bem (At 10,38).
Leituras: Atos 10,34ª37-43;Salmo 117;Colosseenses3,1-4; João 20,1-9.
1. Jesus ressuscitou. Esta profissão de fé é a razão de tudo o que fazemos. O povo desenvolve a devoção à Paixão na religiosidade popular. Os discípulos estavam desiludidos, como lemos no episódio de Emaús. Nossa fé se funda no testemunho que os discípulos dão de seu encontro pessoal com Cristo e na graça do Espírito. Jesus foi fiel, por isso Deus o exaltou. A Ressurreição atinge todo o universo e abre as portas do Céu para todos.
2. Na manhã do primeiro dia da semana Madalena vai ao sepulcro, encontra pedra afastada, chama Pedro e João que vão ao túmulo. Pedro entrou e viu. João viu e creu. O lençol dobrado significa que Ele não está mais ali. Somente depois, pelo Espírito, vão compreender que Ele falava da Ressurreição.
3. Celebrar a Ressurreição é um novo modo de compreender a Vida. Paulo convida a celebrar com o fermento novo. Buscar a Eucaristia é buscar o alimento da Ressurreição. Por este alimento renasce e se alimenta a Igreja. Somos convidados a buscar as coisas do alto.
Conversa de mulheres.
Podemos reclamar que há muitos problemas no mundo. Deus precisaria fazer uma revisão e consertar esses males. Não sabemos como foi feito, mas sabemos que os males do mundo tiveram já uma solução: um túmulo vazio. O rei da vida, cativo, é morto, mas reina vivo.
O que havia de morte agora é vida. O túmulo vazio, os lençóis que o envolviam estão dobrados, não de qualquer jeito. Pode significar que a ressurreição coloca em ordem o mundo, desde uns simples panos de envolver defunto. Estão como prontos a servir à vida.
Pedro, na casa de Cornélio, mostra que essa Vida é para todos, não só para os judeus. O mundo novo é aberto para todos os que queiram crer.
Os que creram recebem um novo modo de vida: buscar a vida do alto, onde está Cristo. A vida está dentro de nós, escondida em Deus, até o dia de se manifestar com Ele na Glória.
É preciso ver e acreditar: testemunhamos o que vivemos para que todos tenham vida: Todo aquele que crê em Jesus recebe, em seu nome o perdão dos pecados.
“Cristo ressuscitou!”
Abriu as portas da Eternidade
Ele ressuscitou de verdade! Esta é nossa profissão de fé e a razão de tudo o que fazemos. Infelizmente a Ressurreição ainda não penetrou nossas vidas, pois a religiosidade popular esteve desligada da liturgia. Para nosso povo, a Semana Santa acaba na procissão do Senhor Morto. Foi assim que aprendeu. É sua cultura religiosa. Os discípulos inicialmente estavam desiludidos, confusos, temerosos, assustados e não acreditavam. Para eles tudo acabara, como disseram os dois discípulos que iam para Emaús: “Nós esperávamos que Ele fosse libertar Israel. Agora já são três dias que estas coisas aconteceram” (Lc 24,21). Nossa fé na Ressurreição se funda no testemunho do encontro pessoal dos discípulos com Jesus. Do medo vão à alegria incontida. Seu testemunho e a graça do Espírito dão-nos também a ventura de crer que Ele está vivo. “Ele é o verdadeiro Cordeiro que tirou o pecado do mundo, morrendo, destruiu a morte, ressurgindo, deu-nos a vida” (prefacio). Deus ressuscitou Jesus porque foi fiel até à morte cumprindo a vontade do Pai. “Por isso Deus o exaltou”, escreve Paulo aos Filipenses. A Ressurreição não é um acontecimento só de Jesus e alguns seguidores. O que acontece com Ele atinge o universo. Como, em sua encarnação, assumiu em Si o Universo e, em sua Morte dominou o mal, em sua Ressurreição abriu a vida a toda a humanidade. Rezamos: “Ó Deus, por vosso Filho Unigênito, vencedor da morte, abristes hoje para nós as portas da eternidade. Concedei que, celebrando a Ressurreição do Senhor, renovados pelo vosso Espírito, ressuscitemos na luz da vida nova” (oração). Todo o universo participa da Ressurreição. As portas do Paraíso, fechadas pelo pecado dos primeiros pais, Adão e Eva, são abertas para todos, sem distinção. A própria natureza participa da ventura de ser libertada (Rm 8,21). Pedro prega que Ele está vivo, pois apareceu para “eles que comeram e beberam com Ele depois de ressuscitado dos mortos” (At. 10,41).
Viu e creu
No primeiro dia da semana, isto é, em nosso domingo, Maria Madalena vai ao túmulo. Vai chorar um defunto e cumprir os ritos do sepultamento. Encontra a pedra da entrada afastada. Corre a avisar Pedro e João. Estes correm. João chega primeiro e espera Pedro. Este entra e vê. João entra e crê. Crer tem o sentido de compreender o mistério. As faixas de linho jogadas por terra e o sudário dobrado de lado. Por quê dobrado? Ouvi que há uma tradução de dobrado por murcho que significa um invólucro que esvaziou. Eles não compreenderam que Ele devia ressuscitar. Somente a aparição e a luz do Espírito farão que compreendam. Assim também a nós.
Buscai as coisas do alto
Celebrar a Ressurreição é ter um novo modo de compreender a vida. S. Paulo convida a celebrar a Páscoa não com o velho fermento, nem com o fermento de malícia e perversidade, mas com os pães ázimos, na pureza e na verdade ”(1Cor 5,8). Fermento significa a mentalidade. Buscar a Eucaristia é buscar o alimento da Ressurreição, como rezamos: “Sacrifício pelo qual a vossa Igreja maravilhosamente renasce e se alimenta”. A Eucaristia é a celebração do Mistério Pascal de Cristo em sua Ressurreição. S. Paulo convida a buscar as coisas do alto (Cl 3,1) para passar a vida fazendo o bem (At 10,38).
Leituras: Atos 10,34ª37-43;Salmo 117;Colosseenses3,1-4; João 20,1-9.
1. Jesus ressuscitou. Esta profissão de fé é a razão de tudo o que fazemos. O povo desenvolve a devoção à Paixão na religiosidade popular. Os discípulos estavam desiludidos, como lemos no episódio de Emaús. Nossa fé se funda no testemunho que os discípulos dão de seu encontro pessoal com Cristo e na graça do Espírito. Jesus foi fiel, por isso Deus o exaltou. A Ressurreição atinge todo o universo e abre as portas do Céu para todos.
2. Na manhã do primeiro dia da semana Madalena vai ao sepulcro, encontra pedra afastada, chama Pedro e João que vão ao túmulo. Pedro entrou e viu. João viu e creu. O lençol dobrado significa que Ele não está mais ali. Somente depois, pelo Espírito, vão compreender que Ele falava da Ressurreição.
3. Celebrar a Ressurreição é um novo modo de compreender a Vida. Paulo convida a celebrar com o fermento novo. Buscar a Eucaristia é buscar o alimento da Ressurreição. Por este alimento renasce e se alimenta a Igreja. Somos convidados a buscar as coisas do alto.
Conversa de mulheres.
Podemos reclamar que há muitos problemas no mundo. Deus precisaria fazer uma revisão e consertar esses males. Não sabemos como foi feito, mas sabemos que os males do mundo tiveram já uma solução: um túmulo vazio. O rei da vida, cativo, é morto, mas reina vivo.
O que havia de morte agora é vida. O túmulo vazio, os lençóis que o envolviam estão dobrados, não de qualquer jeito. Pode significar que a ressurreição coloca em ordem o mundo, desde uns simples panos de envolver defunto. Estão como prontos a servir à vida.
Pedro, na casa de Cornélio, mostra que essa Vida é para todos, não só para os judeus. O mundo novo é aberto para todos os que queiram crer.
Os que creram recebem um novo modo de vida: buscar a vida do alto, onde está Cristo. A vida está dentro de nós, escondida em Deus, até o dia de se manifestar com Ele na Glória.
É preciso ver e acreditar: testemunhamos o que vivemos para que todos tenham vida: Todo aquele que crê em Jesus recebe, em seu nome o perdão dos pecados.
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