PADRE RUBEM LEME GALVÃO CSsR"CADÊ O MISSIONÁRIO?"
Lembrados das palavras de São Paulo aos hebreus, sabemos que o sacerdote, embora chamado para tratar das coisas de Deus, é tirado do meio dos homens.
E assim como Cristo, Sumo e Eterno Sacerdote, experimentou de tudo na condição humana - menos o pecado - , padre também experimenta a realidade de continuar sendo um ser humano com todas as suas fraquezas, imperfeições e limitações.
Assim, apesar de todo o ardor e entusiasmo com que se atira aos trabalhos apostólicos e se procura enfrentar corajosamente todas as agruras e sacrifícios daí resultantes, de quando em vez o missionário tem de aceitar a realidade da doença, do cansaço ou da idade.
E quando, por vezes, ele teima em não querer dar o braço a torcer, a natureza o força a isso.
Pois vamos a um fato.
Nas missões na cidade gaúcha de Santa Maria, a procura dos missionários para as confissões foi muito grande. Como à noite o atendimento prolongava-se até bem mais tarde, muitos deixavam suas confissões para o dia seguinte.
Por isso, à tarde, aparecia também muita gente.
Em uma delas o padre Oscar Kringes, que era o coordenador geral, não apareceu para o jantar.
Perguntaram, procuraram e...nada!
Já um tanto preocupados, resolveram procurar melhor na igreja. Foi quando alguém ouviu um ruído em um dos confessionários.
Puxando a tradicional cortina roxa que ocultava o confessor dos olhares curiosos dos fiéis, deram com o sumido a sono solto!
Vencido pelo cansaço, padre Oscar colocou em prática o que cantara o salmista muitos séculos antes: " No Senhor e na paz, dormirei e descansarei".
REVISTA DE APARECIDA
Março - 2010
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