PADRE RUBEM LEME GALVÃO CSsRQUE SUSTO
A visita dos missionários a alguma comunidade é sempre motivo de grande alegria. São poucos que permanecem indiferentes e, em menor número ainda, os que são do “contra”. Nos bons tempos das bandas de música, não faltava a presença da “furiosa” para receber festivamente os “santos” missionários.
E, ainda hoje, nunca faltam os tradicionais rojões e foguetes.
Pois, não há dúvida que o espoucar das bombas sempre ajudou a externar a alegria do povo.
Em certa ocasião, o povo acolheu dessa forma o missionário. Mas aconteceu que, ou por lidarem com fogos pela primeira vez ou por desejarem homenagear bem de perto o padre que chegava, apontaram os rojões bem na direção dele...
Não restou ao espantado missionário senão abaixar-se e correr em ziguezague para escapar das bombas.
Depois, no sermão de abertura da Missão, ele serviu-se do incidente para dizer ao povo:
-“Graças a Deus, vocês têm uma péssima pontaria. Ninguém me acertou, e aqui estou são e salvo. Mas agora é a vez de ‘acertar’ vocês.”
E o veterano soldado de Cristo despejou uma saraivada de verdades sobre o povo.
REVISTA DE APARECIDA
Dezembro - 2009
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