São Marino e Santo Astério
São Marino era oficial do exército imperial em Cesaréia da Palestina. Devido à sua bravura, fora nomeado centurião romano, cargo bastante almejado. Enquanto se aguardava a cerimónia da entrega da vara da videira, símbolo da sua promoção, um dos pretendentes ao cargo acusou-o de ser cristão. O facto ocorreu por volta do ano 260, quando a Igreja de Cristo era bastante perseguida.
São Marino teve o apoio do bispo Teotecno, que o incentivou a perseverar na fé, embora isso lhe custasse a vida. O bispo, diante do altar, apresentou-lhe uma espada e a Bíblia pedindo-lhe que escolhesse. São Marino, com segurança, escolheu a Bíblia e, diante das autoridades, afirmou ser cristão.
Estava presente na execução outro cristão, o senador Astério, que o incentivou a permanecer firme em sua decisão. Logo após o martírio, Astério tomou o seu corpo a fim de lhe dar uma sepultura digna, embora soubesse que esse gesto também lhe custaria a vida, como de facto aconteceu. Dessa maneira, São Marino divide com Astério a honra do martírio por ser seguidor de Cristo.
Beato Inocêncio de Berzo
O Beato Inocêncio era filho de Pedro Scalvinoni e de Francisca Poli. Nasceu no dia 19de Março de 1844 em Nardo, Vale de Canónica, em Bréscia, na Itália. Foi baptizado com o nome de João.
A sua infância ficou marcada pelo sofrimento, ficou orfão de pai, e pela prática da virtude, como aluno do Colégio de Lovere. Foi admitido no Seminário diocesano de Bréscia e foi ordenado sacerdote a 2 de Julho de 1867. Foi nomeado Coadjutor de um pároco, em Cevo, onde se distinguiu pelo desapego das coisas materiais, assiduidade no confessionário, caridade para com os pobres, assistência aos doentes e pregação.
O Bispo chamou-o para Bréscia a fim de desempenhar o cargo de Vice-Reitor do Seminário. Após um ano, voltou para a cura das almas como pároco em Berzo, onde se entregou a uma intensa actividade apostólica, feita de oração, bom exemplo e uma pregação simples e paternal, bem como de uma proximidade pessoal junto de cada um para os levar até Deus. Entretanto, o Senhor chamava-o a uma vida mais perfeita. Depois de uma luta espiritual, pediu para ser capuchinho, quando tinha 30 anos. Em 1874, vestiu o hábito da Ordem, recebendo, nessa altura, o nome de Frei Inocêncio. Viveu em Albino. Depois, foi para o Convento da Santíssima Anunciata, como Vice-Mestre de noviços. Em 1880, foi-lhe confiada a redacção dos Anais Franciscanos, em Milão. Partiu para Crema, levando, por toda a parte, o brilho da sua santidade. Foi colocado outra vez no Convento da Santíssima Anunciata, onde encontrou aquilo que o seu espírito desejava: ser santo!
No ermitério do Convento, encontrou forma de se submergir na união com Deus que era própria do seu temperamento, de saciar a sua ânsia de sacrifício, de penitência e vida escondida. O seu ideal era desaparecer e fazer que o esquecessem, o exercício de prolongadas horas de oração e contemplação, o desempenho dos mais humildes serviços do Convento, tais como: pedir esmola de porta em porta com a pregação do bom exemplo e de boas palavras. A beleza da sua alma transparecia em todas estas manifestações. Pregou exercícios espirituais aos seus irmãos, a quem inundava com a abundância do seu espírito seráfico. Neste ministério da pregação teve de fazer muita violência sobre si mesmo, sobretudo, porque não se considerava capaz de coisa alguma. Morreu com 46 anos de idade, no dia 3 de Março de 1890, na enfermaria do Convento de Bérgamo, quando estava a pregar um retiro aos seus irmãos.
A sua infância ficou marcada pelo sofrimento, ficou orfão de pai, e pela prática da virtude, como aluno do Colégio de Lovere. Foi admitido no Seminário diocesano de Bréscia e foi ordenado sacerdote a 2 de Julho de 1867. Foi nomeado Coadjutor de um pároco, em Cevo, onde se distinguiu pelo desapego das coisas materiais, assiduidade no confessionário, caridade para com os pobres, assistência aos doentes e pregação.
O Bispo chamou-o para Bréscia a fim de desempenhar o cargo de Vice-Reitor do Seminário. Após um ano, voltou para a cura das almas como pároco em Berzo, onde se entregou a uma intensa actividade apostólica, feita de oração, bom exemplo e uma pregação simples e paternal, bem como de uma proximidade pessoal junto de cada um para os levar até Deus. Entretanto, o Senhor chamava-o a uma vida mais perfeita. Depois de uma luta espiritual, pediu para ser capuchinho, quando tinha 30 anos. Em 1874, vestiu o hábito da Ordem, recebendo, nessa altura, o nome de Frei Inocêncio. Viveu em Albino. Depois, foi para o Convento da Santíssima Anunciata, como Vice-Mestre de noviços. Em 1880, foi-lhe confiada a redacção dos Anais Franciscanos, em Milão. Partiu para Crema, levando, por toda a parte, o brilho da sua santidade. Foi colocado outra vez no Convento da Santíssima Anunciata, onde encontrou aquilo que o seu espírito desejava: ser santo!
No ermitério do Convento, encontrou forma de se submergir na união com Deus que era própria do seu temperamento, de saciar a sua ânsia de sacrifício, de penitência e vida escondida. O seu ideal era desaparecer e fazer que o esquecessem, o exercício de prolongadas horas de oração e contemplação, o desempenho dos mais humildes serviços do Convento, tais como: pedir esmola de porta em porta com a pregação do bom exemplo e de boas palavras. A beleza da sua alma transparecia em todas estas manifestações. Pregou exercícios espirituais aos seus irmãos, a quem inundava com a abundância do seu espírito seráfico. Neste ministério da pregação teve de fazer muita violência sobre si mesmo, sobretudo, porque não se considerava capaz de coisa alguma. Morreu com 46 anos de idade, no dia 3 de Março de 1890, na enfermaria do Convento de Bérgamo, quando estava a pregar um retiro aos seus irmãos.
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