Pe. João A. Mac Dowell S.J.
Minha experiência de dirigente de "Cursilho" mostrou que não se deve falar muito da misericórdia de Deus. As pessoas, pensando que sempre serão perdoadas, acabam não mudando de vida. Que acha o Sr.?
É preciso saber falar da misericórdia de Deus, como Jesus falou no evangelho. Deus não é como um pai bonachão e irresponsável que fecha os olhos a todos os desmandos do filho. Porque ele nos ama ternamente, todo o seu interesse e alegria consiste em ver-nos crescer na verdade e na felicidade. Ele perdoa sempre a quem se arrepende sinceramente e deseja viver novamente na sua amizade.
A experiência do perdão e da misericórdia de Deus é a mola mais poderosa para despertar em nós o amor. E só com amor existe verdadeira conversão. É o nosso amor, em resposta ao amor sem limites de Deus, que constitui a vida nova do cristão. Como diz Jesus a respeito da pecadora arrependida: "Seus numerosos pecados lhe foram perdoados, porque mostrou muito amor" (Lc 7,47). Quem compreende realmente o que significa o perdão de Deus não pode deixar de ficar imensamente agradecido a Deus e de desejar mostrar este agradecimento, fazendo tudo o que lhe agrada. Ser perdoado é reconciliar-se com Deus, voltar a amá-lo sobre todas as coisas.
Quem, fiado no perdão de Deus, não se importa de recair no pecado ou adia a sua conversão para mais tarde, não compreendeu absolutamente o que significa ser cristão e experimentar a misericórdia de Deus. Quem fala assim, mostra que prefere viver a seu modo, segundo seus caprichos, e que só por medo do inferno deixa de pecar. De fato, este medo pode até impedir que se cometa alguma falta. Mas não permite que se viva como filho ou filha de Deus. Só a confiança e o amor filial nos libertam do pecado e nos introduzem na família de Deus.
Portanto, o primeiro passo no caminho da vida cristã é o desejo de cumprir os mandamentos da lei de Deus, não por medo, mas por amor de Deus, com a convicção que eles correspondem ao nosso verdadeiro bem. Ajudar os companheiros a dar este passo deve ser a sua primeira meta. Mas logo a pessoa experimentará que, apesar de sua boa vontade, não é capaz de ser fiel aos seus propósitos. Descobrirá que está sempre em falta com Deus e com o próximo. Então é preciso falar da misericórdia de Deus. É a fé humilde no perdão generoso do Senhor que supera o desânimo e encoraja a recomeçar sempre. Assim, não pelas próprias forças, mas pela força do Espírito de amor, pode-se amar de verdade e fazer o bem.
Minha experiência de dirigente de "Cursilho" mostrou que não se deve falar muito da misericórdia de Deus. As pessoas, pensando que sempre serão perdoadas, acabam não mudando de vida. Que acha o Sr.?
É preciso saber falar da misericórdia de Deus, como Jesus falou no evangelho. Deus não é como um pai bonachão e irresponsável que fecha os olhos a todos os desmandos do filho. Porque ele nos ama ternamente, todo o seu interesse e alegria consiste em ver-nos crescer na verdade e na felicidade. Ele perdoa sempre a quem se arrepende sinceramente e deseja viver novamente na sua amizade.
A experiência do perdão e da misericórdia de Deus é a mola mais poderosa para despertar em nós o amor. E só com amor existe verdadeira conversão. É o nosso amor, em resposta ao amor sem limites de Deus, que constitui a vida nova do cristão. Como diz Jesus a respeito da pecadora arrependida: "Seus numerosos pecados lhe foram perdoados, porque mostrou muito amor" (Lc 7,47). Quem compreende realmente o que significa o perdão de Deus não pode deixar de ficar imensamente agradecido a Deus e de desejar mostrar este agradecimento, fazendo tudo o que lhe agrada. Ser perdoado é reconciliar-se com Deus, voltar a amá-lo sobre todas as coisas.
Quem, fiado no perdão de Deus, não se importa de recair no pecado ou adia a sua conversão para mais tarde, não compreendeu absolutamente o que significa ser cristão e experimentar a misericórdia de Deus. Quem fala assim, mostra que prefere viver a seu modo, segundo seus caprichos, e que só por medo do inferno deixa de pecar. De fato, este medo pode até impedir que se cometa alguma falta. Mas não permite que se viva como filho ou filha de Deus. Só a confiança e o amor filial nos libertam do pecado e nos introduzem na família de Deus.
Portanto, o primeiro passo no caminho da vida cristã é o desejo de cumprir os mandamentos da lei de Deus, não por medo, mas por amor de Deus, com a convicção que eles correspondem ao nosso verdadeiro bem. Ajudar os companheiros a dar este passo deve ser a sua primeira meta. Mas logo a pessoa experimentará que, apesar de sua boa vontade, não é capaz de ser fiel aos seus propósitos. Descobrirá que está sempre em falta com Deus e com o próximo. Então é preciso falar da misericórdia de Deus. É a fé humilde no perdão generoso do Senhor que supera o desânimo e encoraja a recomeçar sempre. Assim, não pelas próprias forças, mas pela força do Espírito de amor, pode-se amar de verdade e fazer o bem.
Do Livro:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE-VOLUMES 1 E 2
EDITORA SANTUÁRIO
João A. Mac Dowell S.J.
http://www.redemptor.com.br
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE-VOLUMES 1 E 2
EDITORA SANTUÁRIO
João A. Mac Dowell S.J.
http://www.redemptor.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por comentar. Sua participação é muito importante para nós. Deixe seu e-mail para podermos lhe contatar.