O monofisismo, que não se extinguiu após o Concílio de Calcedônia, assumiu nova forma (assaz sutil) chamada monotelitismo. Este ensinava que em Cristo havia uma só vontade (a divina) e um só princípio de atividade ou energia (o divino) – o que redundaria em unidade de natureza ou monofisismo. O protagonista desta tese era o Patriarca Sérgio de Constantinopla, ao qual se opunha Sofrônio de Jerusalém. A disputa suscitou, da parte do Imperador Constantino IV Pogonato (668-685), a convocação de bispos, inclusive legados papais, para Constantinopla; assim teve origem mais um Concílio Ecumênico (7/11/680 a 16/09/681). O monotelitismo foi então condenado e afirmou-se a existência, em Cristo, de duas vontades (a divina e a humana) moralmente unidas entre si, e de dois princípios de atividade.
Os Papas S. Agatão (678-681) e São Leão II (682-683) confirmaram as sentenças do Concílio.
Dom Estêvão Bettencourt O.S.B
+ 14/04/2008
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