Pe.João A. Mac Dowell S.J.
Pergunta: Por que é preciso confessar-se com o padre? Não basta pedir perdão a Deus?
O pecado é antes de tudo uma ofensa feita a Deus. Por isso, só ele pode perdoar os nossos pecados. Mas o Pai deu a Jesus Cristo, seu Filho, o poder de perdoar os pecados. "Meu filho, os teus pecados estão perdoados" (Mc 2,5), diz ele ao paralítico. E, diante do escândalo das pessoas que murmuram: "Quem pode perdoar os pecados, a não ser Deus?", Jesus acrescenta: "Para que saibais que o Filho do homem tem na terra o poder de perdoar os pecados - disse ao paralítico - Eu te ordeno: Levanta-te, pega a tua maca e vai para casa!" (ib. 6.10).
Jesus exerceu muitas vezes este poder divino de perdoar durante a sua vida. Mas, depois da sua ressurreição, ele o transmitiu a seus discípulos, para que perdoassem em seu nome, dizendo: "Recebei o Espírito Santo! Aqueles a quem perdoardes os pecados, serão perdoados; aqueles a quem retiverdes, serão retidos" (Jo 20,22). Os discípulos de Jesus são enviados ao mundo para tornar presentes em toda parte os seus gestos de amor e perdão. A comunidade cristã, formada de pessoas que experimentaram a misericórdia de Deus em suas vidas, tem a missão de comunicar esta palavra de misericórdia e perdão aos irmãos e irmãs.
O perdão de Deus é comunicado aos membros da Igreja sobretudo na confissão, que é o sacramento, quer dizer, o sinal eficaz da reconciliação do pecador com Deus e com a Igreja. A confissão não deve ser vista, portanto, como uma obrigação penosa. Ao contrário, é uma graça, uma oportunidade única de livrar-se do peso de seus pecados com a certeza do perdão de Deus. Quem tem fé em Jesus Cristo, ao pecar, pode e deve arrepender-se imediatamente, confiando na sua bondade, como o filho pródigo da parábola de Jesus. Mas, só quando chega em casa é que ele recebe efetivamente o perdão do Pai. Ninguém pode dizer a si mesmo as palavras do Pai: "Estás perdoado. És ainda meu filho". É preciso escutá-las de outro, que pode pronunciá-las em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
É isso que acontece na confissão quando o padre absolve os nossos pecados com o poder que a Igreja recebeu do próprio Cristo. Por isso a Igreja ensina que os cristãos quando cometem uma falta grave, que rompe a sua amizade com Deus, precisam confessar-se para reconciliar-se com Deus e com a comunidade cristã. A absolvição, dada pelo padre, é o sinal da misericórdia de Deus que acolhe o filho que volta arrependido e pede perdão. Mas como homem pecador, o padre também precisa confessar-se e receber o perdão de Deus e da comunidade.
Do Livro:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE - VOLUMES 1 E 2
EDITORA SANTUÁRIO
João A. Mac Dowell S.J.
http://www.redemptor.com.br
Pergunta: Por que é preciso confessar-se com o padre? Não basta pedir perdão a Deus?
O pecado é antes de tudo uma ofensa feita a Deus. Por isso, só ele pode perdoar os nossos pecados. Mas o Pai deu a Jesus Cristo, seu Filho, o poder de perdoar os pecados. "Meu filho, os teus pecados estão perdoados" (Mc 2,5), diz ele ao paralítico. E, diante do escândalo das pessoas que murmuram: "Quem pode perdoar os pecados, a não ser Deus?", Jesus acrescenta: "Para que saibais que o Filho do homem tem na terra o poder de perdoar os pecados - disse ao paralítico - Eu te ordeno: Levanta-te, pega a tua maca e vai para casa!" (ib. 6.10).
Jesus exerceu muitas vezes este poder divino de perdoar durante a sua vida. Mas, depois da sua ressurreição, ele o transmitiu a seus discípulos, para que perdoassem em seu nome, dizendo: "Recebei o Espírito Santo! Aqueles a quem perdoardes os pecados, serão perdoados; aqueles a quem retiverdes, serão retidos" (Jo 20,22). Os discípulos de Jesus são enviados ao mundo para tornar presentes em toda parte os seus gestos de amor e perdão. A comunidade cristã, formada de pessoas que experimentaram a misericórdia de Deus em suas vidas, tem a missão de comunicar esta palavra de misericórdia e perdão aos irmãos e irmãs.
O perdão de Deus é comunicado aos membros da Igreja sobretudo na confissão, que é o sacramento, quer dizer, o sinal eficaz da reconciliação do pecador com Deus e com a Igreja. A confissão não deve ser vista, portanto, como uma obrigação penosa. Ao contrário, é uma graça, uma oportunidade única de livrar-se do peso de seus pecados com a certeza do perdão de Deus. Quem tem fé em Jesus Cristo, ao pecar, pode e deve arrepender-se imediatamente, confiando na sua bondade, como o filho pródigo da parábola de Jesus. Mas, só quando chega em casa é que ele recebe efetivamente o perdão do Pai. Ninguém pode dizer a si mesmo as palavras do Pai: "Estás perdoado. És ainda meu filho". É preciso escutá-las de outro, que pode pronunciá-las em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
É isso que acontece na confissão quando o padre absolve os nossos pecados com o poder que a Igreja recebeu do próprio Cristo. Por isso a Igreja ensina que os cristãos quando cometem uma falta grave, que rompe a sua amizade com Deus, precisam confessar-se para reconciliar-se com Deus e com a comunidade cristã. A absolvição, dada pelo padre, é o sinal da misericórdia de Deus que acolhe o filho que volta arrependido e pede perdão. Mas como homem pecador, o padre também precisa confessar-se e receber o perdão de Deus e da comunidade.
Do Livro:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE - VOLUMES 1 E 2
EDITORA SANTUÁRIO
João A. Mac Dowell S.J.
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