Santa Ângela Mérici, virgem, fundadora, +1540
"Não vim chamar os justos, mas os pecadores" (Mt 9,13b).
Hoje vamos apresentar como modelo uma mulher nascida no Norte da Itália, em plena era do Renascimento, em 1474. Trata-se de Santa Ângela de Mérici. Desde pequena, foi muito provada pela vida. Órfã de pai, logo depois perdeu também a mãe e a irmãzinha, com quem se identificava tanto. Após a morte do tio que a havia adoptado, teve de deixar a sua cidade por causa da guerra. O que a confortava, nessas horas dramáticas, quase insuportáveis, era a leitura da vida dos santos. A sua piedade fortalecia-se e consolidava-se pela comunicação constante com Deus-Pai. A miséria e o sofrimento não a abateram jamais. Antes, tornaram-na criativa. Com um grupo de jovens da sua idade, começou a visitar as prisões e os hospitais, cuidando dos pobres, dos doentes e dos abandonados. Para preservar a saúde moral das famílias, concentrou ela, mais tarde, os seus cuidados, sobre a educação das meninas. Para tanto, chegou a fundar uma família religiosa, chamada de "Servas de Santa Úrsula": uma congregação, bem poderíamos chamar de moderna e profundamente religiosa. Ela queria pouca estrutura para o seu grupo, poucas regras e o mínimo de vida em comum, mas uma união confiante em Deus e nas co-irmãs.
Todo cristão deve tornar-se sensível aos problemas que agitam a sociedade. E para tanto, receberá força e ajuda de Deus.
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