PADRE ÂNGELO LICÁTI CSsRVimos, em nossa última conversa, que o Batismo, pela graça da filiação divina, na qual fomos adotados, tem força para mudar o relacionamento das pessoas. Agora, mais que pela criação, somos irmãos. A paternidade divina se estende como oferta gratuita, para todas as pessoas.
E Jesus, que se torna também nosso irmão, faz da fraternidade e do amor universal, o projeto de toda sua vida. Por isso ele corrige os costumes do antigo testamento, quando afirma: “Ouvistes o que foi dito aos antigos: não matarás... eu, porém vos digo: quem ficar com raiva de seu irmão, se torna réu.” (Mt 5,21-22)
“Ouvistes o que foi dito aos antigos: Olho por olho, dente por dente... eu porém vos digo: não se vinguem de quem faz mal a vocês.” (Mt 5,8)
Jesus, talvez prevendo o final trágico de sua existência, afirmou: “Ninguém tem mais amor que aquele que dá a vida por seus amigos” (Jo 15,18). Coloca-se como protótipo e modelo para um novo relacionamento entre as pessoas: “Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei” (Jo 13,34). “O primeiro mandamento é este: Amarás ao Senhor teu Deus, de todo o teu coração. O segundo é semelhante a este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. E, na sua despedida deste mundo, deixou para todos este mandamento: “Eu vos dou um mandamento novo: “Amai-vos uns aos outros assim como eu vos amei.” (Jo 13,34). E deixa um sinal de identificação e qualidade: “O mundo vai conhecer que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13,35)
Pe. Ângelo Licati, CSsR
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