Pe. Luiz Carlos Oliveira
Redentorista
Redentorista
“A libertação está próxima”
Ele vem sempre
Estamos no início de um novo ano litúrgico, Ano da Graça do Senhor. Nele repetimos as mesmas celebrações, mas na realidade são sempre novas, pois o Senhor vem sempre a nosso encontro com a novidade da Vida. O texto do evangelho é do gênero literário apocalíptico. Quer dizer: uma linguagem simbólica para fazer-nos penetrar as realidades profundas de Deus. O primeiro domingo do Advento nos apresenta a segunda vinda de Cristo. O texto traz a descrição do fim dos tempos. Aparecem sinais assustadores na terra e nos céus. O maior sinal é a vinda do Filho do Homem nas nuvens para libertar. Por isso Jesus clama que “vossa libertação está próxima!” (Lc 21,28). Os sinais estão sempre presentes para indicar que os valores terrenos não superam o grande valor daquele que vem sempre a nos encontrar para estar conosco: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo” (Ap 3,20). Avinda de Cristo programada para o fim dos tempos acontece em cada celebração litúrgica que nos abre ao tempo de Deus, que é o tempo presente. Na Ascensão os Anjos disseram que ele voltaria do mesmo modo que tinham visto ir (At 1,11). Levantar a cabeça para ver o Cristo chegar é a atitude do justo que vê os tempos se completarem. O cristão é chamado a viver essa tensão para o fim. Não se trata de deixar a vida angustiada, mas serena e operosa na caridade. Em cada celebração temos a oportunidade de saborear a vinda de Cristo. Onde estão os cristãos ali se torna presente o Filho do Homem que vem libertar. Ele não os perde de vista, sobretudo buscando a ovelha perdida e amparando a sadia.
Libertar pelo amor
Nessa situação de proclamação do fim podemos perguntar: ‘O que devemos fazer para ficar tranqüilos e seguros na hora de sua vinda?’ Paulo deseja “que Senhor vos conceda que o amor entre vós e para com todos aumente e transborde sempre mais. Que assim Ele confirme os vossos corações numa santidade sem defeito aos olhos de Deus, nosso Pai, no dia da vinda de nosso Senhor Jesus, com todos os santos” (1Ts 3,12-13). O salmo explicita o caminho: “Verdade e amor são os caminhos do Senhor” (Sl 24,10). O amor liberta para que se viva a Aliança na intimidade do Senhor. O amor constrói a comunidade dos justos e garante ao Senhor que, quando bater à porta, e eles abrirão. E, passando entre eles, Ele os servirá.Vigilância é sinônimo de amor e não de apreensão.
Vida livre
Na expectativa do fim há uma responsabilidade sobre si mesmo. O evangelho conclama à coerência de vida: “Tomai cuidado para que vossos corações não fiquem insensíveis pelas preocupações da vida” (Lc 21,34). O amor na liberdade cobra a coerência de vida. Amor não é um mero belo sentimento, mas vida dedicada aos irmãos e à intimidade com o Senhor. Esta acontecerá pela oração: “Ficai atentos e orai a todo momento para terdes forças para escapar a de tudo o que deve acontecer e para ficardes em pé diante do filho do Homem” (36). Vigiar e orar, atitude de quem espera. Rezamos: “Mostrai-nos senhor vossos caminhos” (Sl 24,4). Começando o novo Ano Litúrgico e, nele, o Advento, nós contemplando o presépio de Jesus à distância, vemo-lO vindo a cada momento para nos introduzir em sua vida através da celebração e da vida de intimidade.
Leituras: Jeremias, 33,14-16; Salmo 24; 1Ts 3,12—4,2;Lucas 21,25-28.34-36
Ficha:
Início de um novo Ano Litúrgico. Ano da Graça do Senhor. As celebrações, são as mesmas, mas sempre novas, pois o Senhor vem com a novidade de Vida. O evangelho desse primeiro domingo do Advento tem linguagem apocalíptica – simbólica. Ela nos introduz nos mistérios de Deus. Temos a segunda vinda de Cristo para nossa libertação. Em cada celebração saboreamos a vinda de Cristo. Onde estão os cristãos, o Filho do Homem vem para libertar.
Como estar tranqüilos nessa hora? Vivendo um amor que transborde. Os caminhos do Senhor são verdade e são amor. O amor liberta para que se viva a Aliança na intimidade do Senhor. O amor constrói a comunidade dos justos e garante ao Senhor que, quanto bater à portas, eles abrirão. Vigilância é sinônimo de amor e não de apreensão.
A espera traz consigo a responsabilidade pessoal que pede coerência de vida. Jesus alerta a que tomemos cuidado para que nossos corações não fiquem insensíveis pelas preocupações da vida. Amor é vida dedicada aos irmãos e à intimidade com o Senhor. Vigiar e orar é a atitude de quem espera. Começando o novo Ano Litúrgico e, nele Advento, contemplamos o presépio de Jesus à distância e vêmo-lo vindo a cada momento para nos introduzir em sua vida, na celebração e na intimidade.
De malas prontas
Dá uma angústia quando se tem que ficar esperando as coisas acontecerem. Jesus usa um gênero literário chamado apocalipse para descrever o fim dos tempos. Esperando sua vinda nos ares, somos convidados a estar de malas prontas, isto é, orar a todo momento e não deixar que o coração fique insensíveis pela prática do mal.
A vinda de Jesus não é para condenação, mas para libertação. Deus é nossa garantia. Não haverá problemas para os que vivem firmados no amor.
Ele vem sempre
Estamos no início de um novo ano litúrgico, Ano da Graça do Senhor. Nele repetimos as mesmas celebrações, mas na realidade são sempre novas, pois o Senhor vem sempre a nosso encontro com a novidade da Vida. O texto do evangelho é do gênero literário apocalíptico. Quer dizer: uma linguagem simbólica para fazer-nos penetrar as realidades profundas de Deus. O primeiro domingo do Advento nos apresenta a segunda vinda de Cristo. O texto traz a descrição do fim dos tempos. Aparecem sinais assustadores na terra e nos céus. O maior sinal é a vinda do Filho do Homem nas nuvens para libertar. Por isso Jesus clama que “vossa libertação está próxima!” (Lc 21,28). Os sinais estão sempre presentes para indicar que os valores terrenos não superam o grande valor daquele que vem sempre a nos encontrar para estar conosco: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo” (Ap 3,20). Avinda de Cristo programada para o fim dos tempos acontece em cada celebração litúrgica que nos abre ao tempo de Deus, que é o tempo presente. Na Ascensão os Anjos disseram que ele voltaria do mesmo modo que tinham visto ir (At 1,11). Levantar a cabeça para ver o Cristo chegar é a atitude do justo que vê os tempos se completarem. O cristão é chamado a viver essa tensão para o fim. Não se trata de deixar a vida angustiada, mas serena e operosa na caridade. Em cada celebração temos a oportunidade de saborear a vinda de Cristo. Onde estão os cristãos ali se torna presente o Filho do Homem que vem libertar. Ele não os perde de vista, sobretudo buscando a ovelha perdida e amparando a sadia.
Libertar pelo amor
Nessa situação de proclamação do fim podemos perguntar: ‘O que devemos fazer para ficar tranqüilos e seguros na hora de sua vinda?’ Paulo deseja “que Senhor vos conceda que o amor entre vós e para com todos aumente e transborde sempre mais. Que assim Ele confirme os vossos corações numa santidade sem defeito aos olhos de Deus, nosso Pai, no dia da vinda de nosso Senhor Jesus, com todos os santos” (1Ts 3,12-13). O salmo explicita o caminho: “Verdade e amor são os caminhos do Senhor” (Sl 24,10). O amor liberta para que se viva a Aliança na intimidade do Senhor. O amor constrói a comunidade dos justos e garante ao Senhor que, quando bater à porta, e eles abrirão. E, passando entre eles, Ele os servirá.Vigilância é sinônimo de amor e não de apreensão.
Vida livre
Na expectativa do fim há uma responsabilidade sobre si mesmo. O evangelho conclama à coerência de vida: “Tomai cuidado para que vossos corações não fiquem insensíveis pelas preocupações da vida” (Lc 21,34). O amor na liberdade cobra a coerência de vida. Amor não é um mero belo sentimento, mas vida dedicada aos irmãos e à intimidade com o Senhor. Esta acontecerá pela oração: “Ficai atentos e orai a todo momento para terdes forças para escapar a de tudo o que deve acontecer e para ficardes em pé diante do filho do Homem” (36). Vigiar e orar, atitude de quem espera. Rezamos: “Mostrai-nos senhor vossos caminhos” (Sl 24,4). Começando o novo Ano Litúrgico e, nele, o Advento, nós contemplando o presépio de Jesus à distância, vemo-lO vindo a cada momento para nos introduzir em sua vida através da celebração e da vida de intimidade.
Leituras: Jeremias, 33,14-16; Salmo 24; 1Ts 3,12—4,2;Lucas 21,25-28.34-36
Ficha:
Início de um novo Ano Litúrgico. Ano da Graça do Senhor. As celebrações, são as mesmas, mas sempre novas, pois o Senhor vem com a novidade de Vida. O evangelho desse primeiro domingo do Advento tem linguagem apocalíptica – simbólica. Ela nos introduz nos mistérios de Deus. Temos a segunda vinda de Cristo para nossa libertação. Em cada celebração saboreamos a vinda de Cristo. Onde estão os cristãos, o Filho do Homem vem para libertar.
Como estar tranqüilos nessa hora? Vivendo um amor que transborde. Os caminhos do Senhor são verdade e são amor. O amor liberta para que se viva a Aliança na intimidade do Senhor. O amor constrói a comunidade dos justos e garante ao Senhor que, quanto bater à portas, eles abrirão. Vigilância é sinônimo de amor e não de apreensão.
A espera traz consigo a responsabilidade pessoal que pede coerência de vida. Jesus alerta a que tomemos cuidado para que nossos corações não fiquem insensíveis pelas preocupações da vida. Amor é vida dedicada aos irmãos e à intimidade com o Senhor. Vigiar e orar é a atitude de quem espera. Começando o novo Ano Litúrgico e, nele Advento, contemplamos o presépio de Jesus à distância e vêmo-lo vindo a cada momento para nos introduzir em sua vida, na celebração e na intimidade.
De malas prontas
Dá uma angústia quando se tem que ficar esperando as coisas acontecerem. Jesus usa um gênero literário chamado apocalipse para descrever o fim dos tempos. Esperando sua vinda nos ares, somos convidados a estar de malas prontas, isto é, orar a todo momento e não deixar que o coração fique insensíveis pela prática do mal.
A vinda de Jesus não é para condenação, mas para libertação. Deus é nossa garantia. Não haverá problemas para os que vivem firmados no amor.
http://www.ceresp.com.br/558.htm
Dezembro-2006
Dezembro-2006
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