Pe. Luiz Carlos de Oliveira
Redentorista
Caráter comunitário dos sacramentos.
Cada um é responsável pela própria salvação. Cada um responde diante de Deus por seus atos. O relacionamento com Deus é pessoal. Assim sempre dizemos. Com isso, tudo o que é por essência comunitário na vida litúrgica, sacramental, espiritual, acaba sendo “problema meu” ou “se vire”. Deste modo perdemos a dimensão comunitária da vida litúrgica, da celebração dos sacramentos e da espiritualidade. É como uma família: tudo toca a todos, tanto nas alegrias como nos sofrimentos. Por isso podemos afirmar que a celebração de um sacramento, por mais individual que seja, atinge a comunidade e povo de Deus. O ser comunitário não se refere só ao modo de celebrar. O próprio sacramento é, por natureza, comunitário, tanto no aspecto de participação exterior como no aspecto teológico-espiritual. É todo o Corpo de Cristo (Cabeça – Cristo; e membros – o povo de Deus) que celebra. Essa dimensão comunitária tem suas conseqüências boas tanto para quem preside como para os que participam da celebração. É um ato de Igreja.
Participação de todos.
A comunidade acolhe a presença de Cristo e recebe, de modo próprio a cada um, a graça do sacramento celebrado. Isso é importante para o crescimento espiritual de cada pessoa. É a comunidade que celebra o sacramento, por isso toda ela e cada um, participam do sacramento. De que modo? A graça sacramental é o Cristo em Seu mistério pascal que, no sinal sacramental, confere a santificação às pessoas e a glorificação a Deus. É na comunidade celebrante que acontecem os sacramentos. Todos participam da celebração. Quando um membro celebra, todos celebram com ele. No sacramento da penitência, por exemplo, damos mais importância à acusação individual, mas não podemos deixar de lado o aspecto celebrativo. Quando se realiza um batizado, os participantes estão aprofundando a graça de seu batismo. Em um casamento: parece complicado, mas os assistentes estão celebrando juntos com o casal participando do matrimônio fundamental que é o esponsal de Cristo com seu povo, do qual o sacramento do matrimônio é sinal. Como a graça do sacramento é primeiramente um encontro com Cristo, nós O encontramos como comunidade.
Eu sou seu irmão.
É bonito percebermos o quanto essa corresponsabilidade sacramental pode gerar em nós a fraternidade cristã. Na verdade, toda a comunidade deveria participar de todos os sacramentos celebrados, pois é nosso irmão e nossa irmã que estão se encontrando com Cristo. E nós participamos desse encontro. Como toda a liturgia é festa, cada sacramento é uma festa da comunidade. Logicamente as circunstâncias sociais são outras, mas não anulam a vontade de Jesus ao constituir a Igreja e constituir a Igreja seu Corpo. Não podemos recusar nossa responsabilidade de estarmos unidos ao irmão que recebe um sacramento e de participarmos do mesmo dom recebido. Paulo dá o fundamento dessa verdade ao nos falar da união dos membros do Corpo de Cristo: “se um membro sofre, todos os membros compartilham o seu sofrimento; se um membro é honrado, todos os membros compartilham sua alegria” (1Cor 12,26). Assim, quando um membro do corpo é enriquecido com a graça de um sacramentos, todos são enriquecidos com ele.
Redentorista
Caráter comunitário dos sacramentos.
Cada um é responsável pela própria salvação. Cada um responde diante de Deus por seus atos. O relacionamento com Deus é pessoal. Assim sempre dizemos. Com isso, tudo o que é por essência comunitário na vida litúrgica, sacramental, espiritual, acaba sendo “problema meu” ou “se vire”. Deste modo perdemos a dimensão comunitária da vida litúrgica, da celebração dos sacramentos e da espiritualidade. É como uma família: tudo toca a todos, tanto nas alegrias como nos sofrimentos. Por isso podemos afirmar que a celebração de um sacramento, por mais individual que seja, atinge a comunidade e povo de Deus. O ser comunitário não se refere só ao modo de celebrar. O próprio sacramento é, por natureza, comunitário, tanto no aspecto de participação exterior como no aspecto teológico-espiritual. É todo o Corpo de Cristo (Cabeça – Cristo; e membros – o povo de Deus) que celebra. Essa dimensão comunitária tem suas conseqüências boas tanto para quem preside como para os que participam da celebração. É um ato de Igreja.
Participação de todos.
A comunidade acolhe a presença de Cristo e recebe, de modo próprio a cada um, a graça do sacramento celebrado. Isso é importante para o crescimento espiritual de cada pessoa. É a comunidade que celebra o sacramento, por isso toda ela e cada um, participam do sacramento. De que modo? A graça sacramental é o Cristo em Seu mistério pascal que, no sinal sacramental, confere a santificação às pessoas e a glorificação a Deus. É na comunidade celebrante que acontecem os sacramentos. Todos participam da celebração. Quando um membro celebra, todos celebram com ele. No sacramento da penitência, por exemplo, damos mais importância à acusação individual, mas não podemos deixar de lado o aspecto celebrativo. Quando se realiza um batizado, os participantes estão aprofundando a graça de seu batismo. Em um casamento: parece complicado, mas os assistentes estão celebrando juntos com o casal participando do matrimônio fundamental que é o esponsal de Cristo com seu povo, do qual o sacramento do matrimônio é sinal. Como a graça do sacramento é primeiramente um encontro com Cristo, nós O encontramos como comunidade.
Eu sou seu irmão.
É bonito percebermos o quanto essa corresponsabilidade sacramental pode gerar em nós a fraternidade cristã. Na verdade, toda a comunidade deveria participar de todos os sacramentos celebrados, pois é nosso irmão e nossa irmã que estão se encontrando com Cristo. E nós participamos desse encontro. Como toda a liturgia é festa, cada sacramento é uma festa da comunidade. Logicamente as circunstâncias sociais são outras, mas não anulam a vontade de Jesus ao constituir a Igreja e constituir a Igreja seu Corpo. Não podemos recusar nossa responsabilidade de estarmos unidos ao irmão que recebe um sacramento e de participarmos do mesmo dom recebido. Paulo dá o fundamento dessa verdade ao nos falar da união dos membros do Corpo de Cristo: “se um membro sofre, todos os membros compartilham o seu sofrimento; se um membro é honrado, todos os membros compartilham sua alegria” (1Cor 12,26). Assim, quando um membro do corpo é enriquecido com a graça de um sacramentos, todos são enriquecidos com ele.
Janeiro/2006
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