
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
RETRATO ENCONTRADO MISTERIOSAMENTE
Foi em 1964. Luiz Vaz da Costa, hoje falecido, era empregado na fazenda do Nenê Lobo, em Santa Bárbara. Todo o dia de madrugada saía de casa rumo à referida fazenda a fim de tirar leite. Também nesse dia levantou-se bem cedo, apesar do tempo chuvoso. Na véspera ele havia manifestado desejo de possuir um retrato do Pe. Pelágio, de quem fora muito amigo. Dissera até em mandar fazer um no fotógrafo.Caminhando apressado pelas trilhas mal encobertas pelo capim molhado, ao abaixar-se para passar a cerca, avistou no clarão do relâmpago, um retrato no chão. Apanhou-o sofregamente. Era uma foto em tamanho postal do Pe. Pelágio de sobrepeliz, barrete na cabeça, risonho como sempre. Estava inteiramente novo e enxuto, apesar da chuva que caiu durante a noite e do sereno que continuava caindo. Emocionado e, quase chorando de alegria, voltou para casa a fim de mostrar à esposa o misterioso achado. Depois guardou-o cuidadosamente. Após a sua morte, o retrato (que diríamos te r caído do céu), ficou sob os cuidados da viúva dona Analdina, que o conserva até hoje. Está perfeito, apesar dos 42 anos passados, e do manuseio constante dos que o querem ver.Todas as hipóteses para explicar o achado esbarram no inexplicável: Ninguém passava por ali, a não ser o seu Luiz, pois era um atalho recanteado e deserto. O mais intrigante é o fato dele se conservar seco apesar da madrugada chuvosa. Temos que acreditar na sinceridade e honestidade de quem viu. Mas o mistério continua. O mistério não é a foto em si, pois é muito divulgada, mas a maneira como apareceu ali para o seu Luiz.

Na foto: Dona Analdina com o terço que ganhou do Pe. Pelágio.
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