Francisco Xavier Seelos (1819-1867), um dos nove redentoristas a caminho da canonização, nasceu na mesma região alemã do Pe. Pelágio. Teve 11 irmãos. Seu pai foi comerciante de tecidos e sacristão na igreja paroquial. Em 1842 já estando no seminário, entrou em contato com os missionários redentoristas, que se dedicavam à evangelização dos mais abandonados. Seelos gostou principalmente do apostolado que faziam entre os imigrantes de língua alemã nos Estados Unidos da América. Entre as diversas paroquias onde trabalhou, numa delas foi vigário coadjutor do futuro São João Neumann, com quem aprendeu muito. Como missionário, sua disponibilidade e bondade natural no corresponder às necessidades dos fiéis, tornaram-no muito conhecido como excelente confessor e diretor espiritual, a tal ponto de acorrerem a ele até pessoas de cidades vizinhas. Foi também mestre de noviços, formador de futuros missionários.
Convidado para ser bispo, renunciou humildementee para poder continuar como simples missionário itinerante. E assim, de missão em missão, de paróquia em paróquia, seu último apostolado foi, cuidar das vítimas da febre amarela. Contraiu também a doença fatal, e sofreu pacientemente por algumas semanas, morrendo vítima da caridade. Tinha apenas 48 anos. Foi beatificado no ano 2000.
Missionário de coração generoso
Os fiéis o descrevem como o missionário do eterno sorriso nos lábios e do coração generoso, principalmente com os carentes e marginalizados. Fiel ao carisma redentorista, ele sempre se expressava com um estilo de vida e um linguajar simples. Os argumentos de seus sermões, ricos de conteúdos bíblicos, eram sempre ouvidos e entendidos até pelas pessoas mais simples.Uma das características constantes no seu apostolado era a catequese infantil, umaatividade que ele não só priorizava, mas tinha como fundamental para o crescimento cristão da comunidade paroquial.
Formador de jovens
Foi também formador dos futuros redentoristas. Sempre e em tudo pastor afável e alegre, estava disponível às necessidades dos jovens e solícito para com sua formação doutrinal. Preocupava-se, acima de tudo, em animar nos futuros missionários redentoristas o entusiasmo, o espírito de sacrifício e o zelo apostólico para o bem espiritual e temporal do povo.Em setembro de 1866, exausto pelo atendimento aos doentes de febre amarela, também ele contraiu o vírus. Após várias semanas de paciente e alegre aceitação da doença, passou à vida eterna no dia 4 de outubro de 1867, aos 48 anos e nove meses. Foi beatificado pelo Papa João Paulo II, no dia 9 de abril de 2000. Fonte: Geraldo Rodrigues
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