PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
AS MÃOS SEMPRE ABERTAS
Sebastião Inácio contou:
Foi lá pelos anos de 1955-57. Eu era um pequeno engraxate. A igreja matriz ainda era de taipa com a frente voltada para o Colégio Santa Clara.
Lembro-me da Irmã Rosária. Certa vez ela se queixou comigo que um molecote meio atentado gostava de quebrar as janelas do Colégio. Eu disse para a Irmã que ficasse tranqüila. Coloquei-me de guarda junto à porta da igreja. O menino veio como sempre, armado com o estilingue. Cerquei o malandrinho e dei-lhe uma lição. Ele nunca mais voltou. Daí em diante mais amigos ainda.
Lembro-me de modo especial do meu amigo Pe. Pelágio. Sempre bondoso e sempre pronto para ajudar a gente. Um dia me desabafei com ele, dizendo que não tinha engraxado nem um par de sapatos. Ele respondeu na hora:
- Então engraxe os meus.
Assentou-se na beira da calçada e fomos conversando enquanto eu alisava seus velhos sapatos. Pagou direitinho.
SUAS MÃOS ESTAVAM SEMPRE ABERTAS
Jorge, internado no hospital para a hemodiálise, lembrou os tempos de 1940 no antigo convento redentorista na Vila São José em Campininhas. Falou do trabalho dos padres e irmãos alemães, das melhorias que trouxeram, e ajudou também. Depois, o famoso córrego aberto a golpes de enxadão, numa extensão de vários quilômetros para tocar a pequena turbina geradora da luz elétrica.
Falou principalmente do Pe. Pelágio: Chi! que homem caridoso. Que mãos sempre abertas. Quantas cestas de manga a gente ganhou!
Ficamos agradecidos a esses testemunhos fiéis que vieram engrossar e confirmar o que tanta gente já falou sobre o Pe. Pelágio.
Sebastião Inácio contou:
Foi lá pelos anos de 1955-57. Eu era um pequeno engraxate. A igreja matriz ainda era de taipa com a frente voltada para o Colégio Santa Clara.
Lembro-me da Irmã Rosária. Certa vez ela se queixou comigo que um molecote meio atentado gostava de quebrar as janelas do Colégio. Eu disse para a Irmã que ficasse tranqüila. Coloquei-me de guarda junto à porta da igreja. O menino veio como sempre, armado com o estilingue. Cerquei o malandrinho e dei-lhe uma lição. Ele nunca mais voltou. Daí em diante mais amigos ainda.
Lembro-me de modo especial do meu amigo Pe. Pelágio. Sempre bondoso e sempre pronto para ajudar a gente. Um dia me desabafei com ele, dizendo que não tinha engraxado nem um par de sapatos. Ele respondeu na hora:
- Então engraxe os meus.
Assentou-se na beira da calçada e fomos conversando enquanto eu alisava seus velhos sapatos. Pagou direitinho.
SUAS MÃOS ESTAVAM SEMPRE ABERTAS
Jorge, internado no hospital para a hemodiálise, lembrou os tempos de 1940 no antigo convento redentorista na Vila São José em Campininhas. Falou do trabalho dos padres e irmãos alemães, das melhorias que trouxeram, e ajudou também. Depois, o famoso córrego aberto a golpes de enxadão, numa extensão de vários quilômetros para tocar a pequena turbina geradora da luz elétrica.
Falou principalmente do Pe. Pelágio: Chi! que homem caridoso. Que mãos sempre abertas. Quantas cestas de manga a gente ganhou!
Ficamos agradecidos a esses testemunhos fiéis que vieram engrossar e confirmar o que tanta gente já falou sobre o Pe. Pelágio.
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