Quem teve o privilégio de estudar no SEMINÁRIO DA PENHA e recebe essa notícia só pode entristecer-se...
Hoje pela manhã ele deu um depoimento em defesa desse patrimônio à Rádio Bandeirantes.
Transcrevo a seguir alguns trechos sobre a história do Seminário da Penha:Na foto acima, o primeiro dia da turma de 1961
"SEMINÁRIO NOSSA SENHORA DA PENHA
A Capela, em direção do altar, apresenta um arco romano, onde, como num trono, sobressai a Imagem de Nossa Senhora da Penha. Bancos em duas fileiras. Tudo é silêncio e convite á meditação.
De seu mirante, o panorama que se descortina é esplendoroso. Aqui, o casario penhense e acolá a trepidante Supercap, aos pés da colina sagrada, como que rendendo graças á sua Padroeira.
Neste Seminário, trezentos seminaristas se encaminham para cursos superiores, nesses dez anos de existência. A sua direção era confiada a um Reitor, um Diretor Espiritual e um Prefeito de Disciplina.
No ano de 1967, ao se dar à transferência da Paróquia aos padres seculares, houve um pequeno Curso Filosófico para dez seminaristas.
No ano de 1968, o tradicional Seminário Nossa Senhora da Penha encerrou suas atividades locais, sendo o prédio entregue ao Movimento Familiar Cristão."
È o patrimônio histórico de um bairro que deve ser preservado!
Parabéns Morelli!
EM TEMPO: A informação sobre a entrevista do Morelli à Rádio Bandeirantes foi fornecida pelo colega ANTONIO CLAUDIO (FOGUINHO)!
Meus bons colegas Staliano e Morelli!
ResponderExcluirPor trás dessa capa tão triste de desfazimento de um bem que foi tão producente para as pessoas por meio da Congregação Redentorista, vejo um resultado ainda pior : A mudança do sistema de educação e formação dos seminaristas.
Anteriormente havia média de 200 seminaristas nos colégios tanto da Penha, quanto de Aparecida.
Esses colégios dispunham dos melhores professores, os próprios padres redentorsitas.
Hoje tudo mudou para ajustar as coisas. E agora o número de jovens vocacionados é muito pequeno. Por isso os seminários ficaram enormes. E a Messe continua crescendo.
Se a maioria não se formou sacerdote, hoje temos plêiade de ex-seminaristas que produziram famílias cristãs e corretas e leigos que, mesmo não tendo o dom da consagração, participam ativamente no processo das missões pela "copiosa" redenção.
Fico muito triste por esse rumo!!!
Antônio Ierárdi Neto
(Tampinha-II)