PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA CSsR
Para onde caminhamos?
Em nossa sociedade há grandes forças que arrastam o mundo em uma direção. Como a corrente conduz o rio ao mar, assim o mundo vai em uma direção. Para onde? Tudo é muito bem pensado por aqueles que dominam os meios de comunicação. A corrente de idéias é forte e exerce um poder incalculável no pensamento e vida do povo. O povo pensa o que a TV pensa. O papel das novelas é imenso na formação da população. Mas qual formação? A novela é uma das grandes formadoras da opinião pública, em nosso caso, no campo da religião em particular da moral. ‘Na novela é assim, na vida deve ser assim’. E qual é a posição do cristão? Por isso ouvimos que a Igreja é atrasada e está fora da realidade. E gente estudada fala isso. Nadar rio abaixo é fácil, rio acima pode ser mais difícil. O cristão tem que nadar contra a corrente, não por ser do contra, mas por conhecer o caminho. Uma das grandes conquistas do mundo foi o valor das pessoas. A corrente pode levar para o individualismo. Cada um pensa em si, nas suas coisas e chega ao exagero de colocar-se como centro de tudo, mesmo em prejuízo dos outros, como podemos ver nas economias. No campo pessoal vemos o quanto se torna difícil quando o que me interessa, o que me é prazeiroso é o centro e deve ser acatado, mesmo se com isso prejudico as pessoas e destruo os princípios universais que são o evangelho da consciência.
Amor rio acima.
Ser contra a corrente não é ser do contra, é ser coerente. Não contra o que é bom, saudável, respeitoso, o justo e o que desenvolve as pessoas. O barco que vai contra a corrente é o amor, pois vai contra o individualismo e procura o bem do outro. Assumir a vida como amor é ser contra a corrente. É um aprendizado permanente que não destrói o ser pessoa, ao contrário, constrói-se a pessoa no seu ser original que é a gratuidade de Deus reafirmada por Jesus e formada em nós pelo Espírito Santo. O amor, como diz S.Paulo na primeira epístola aos Coríntios, não procura o próprio interesse. O amor nos faz maiores que nós mesmos. Amar é ultrapassar a si mesmo e ir ao encontro do outro sem perder-se ou prejudicar a si. Mesmo que percamos tantas coisas boas, o amor é maior e satisfaz mais plenamente. É nadar contra a corrente.
O mundo é melhor
Jesus acreditou no amor e por ele investiu sua vida” não há maior amor do que dar a vida pelos amigos” (Jo 15,13). Jesus implantou a semente da renovação do mundo pelo amor de serviço”. Nisso conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13,35). Jesus mostra que amar é um ato concreto, como lemos em Tiago 2,17: “fé sem obras é morta em seu isolamento”. Não adianta, explica ele, dizer ao pobre que lhe pede alimento: vai em paz, e não lhe dá o necessário para sua fome. Se quisermos ser úteis ao mundo e dar uma contribuição que valha, amemo-nos uns aos outros. Iremos contra a corrente mas teremos dado ao mundo uma condição de vida muito maior do que simplesmente entrando nas jogadas escusas do mal. Temos uma grande missão: amar. Todos as pessoas de boa vontade e aqueles que professam a fé em Jesus podem modificar a face da terra. Basta que queiram ser coerentes e fazerem a pressão do amor para que as coisas se modifiquem mesmo que tenhamos que chegar a gestos proféticos.
http://www.ceresp.com.br/
Para onde caminhamos?
Em nossa sociedade há grandes forças que arrastam o mundo em uma direção. Como a corrente conduz o rio ao mar, assim o mundo vai em uma direção. Para onde? Tudo é muito bem pensado por aqueles que dominam os meios de comunicação. A corrente de idéias é forte e exerce um poder incalculável no pensamento e vida do povo. O povo pensa o que a TV pensa. O papel das novelas é imenso na formação da população. Mas qual formação? A novela é uma das grandes formadoras da opinião pública, em nosso caso, no campo da religião em particular da moral. ‘Na novela é assim, na vida deve ser assim’. E qual é a posição do cristão? Por isso ouvimos que a Igreja é atrasada e está fora da realidade. E gente estudada fala isso. Nadar rio abaixo é fácil, rio acima pode ser mais difícil. O cristão tem que nadar contra a corrente, não por ser do contra, mas por conhecer o caminho. Uma das grandes conquistas do mundo foi o valor das pessoas. A corrente pode levar para o individualismo. Cada um pensa em si, nas suas coisas e chega ao exagero de colocar-se como centro de tudo, mesmo em prejuízo dos outros, como podemos ver nas economias. No campo pessoal vemos o quanto se torna difícil quando o que me interessa, o que me é prazeiroso é o centro e deve ser acatado, mesmo se com isso prejudico as pessoas e destruo os princípios universais que são o evangelho da consciência.
Amor rio acima.
Ser contra a corrente não é ser do contra, é ser coerente. Não contra o que é bom, saudável, respeitoso, o justo e o que desenvolve as pessoas. O barco que vai contra a corrente é o amor, pois vai contra o individualismo e procura o bem do outro. Assumir a vida como amor é ser contra a corrente. É um aprendizado permanente que não destrói o ser pessoa, ao contrário, constrói-se a pessoa no seu ser original que é a gratuidade de Deus reafirmada por Jesus e formada em nós pelo Espírito Santo. O amor, como diz S.Paulo na primeira epístola aos Coríntios, não procura o próprio interesse. O amor nos faz maiores que nós mesmos. Amar é ultrapassar a si mesmo e ir ao encontro do outro sem perder-se ou prejudicar a si. Mesmo que percamos tantas coisas boas, o amor é maior e satisfaz mais plenamente. É nadar contra a corrente.
O mundo é melhor
Jesus acreditou no amor e por ele investiu sua vida” não há maior amor do que dar a vida pelos amigos” (Jo 15,13). Jesus implantou a semente da renovação do mundo pelo amor de serviço”. Nisso conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13,35). Jesus mostra que amar é um ato concreto, como lemos em Tiago 2,17: “fé sem obras é morta em seu isolamento”. Não adianta, explica ele, dizer ao pobre que lhe pede alimento: vai em paz, e não lhe dá o necessário para sua fome. Se quisermos ser úteis ao mundo e dar uma contribuição que valha, amemo-nos uns aos outros. Iremos contra a corrente mas teremos dado ao mundo uma condição de vida muito maior do que simplesmente entrando nas jogadas escusas do mal. Temos uma grande missão: amar. Todos as pessoas de boa vontade e aqueles que professam a fé em Jesus podem modificar a face da terra. Basta que queiram ser coerentes e fazerem a pressão do amor para que as coisas se modifiquem mesmo que tenhamos que chegar a gestos proféticos.
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Art.nº441-Outubro/2005
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