AFONSO DE SOUZA CAVALCANTI (JANDAIA)
A MATURIDADE É RESULTADO DA RACIONALIDADE
Outro dia um amigo meu me falou: "Cada dia que passa é um dia a mais e outro dia a menos". Sem dúvida, ele tinha razão: um dia a mais que vivemos ou vegetamos e um dia a menos de vida ou um dia mais próximo da morte. Refletir sobre a vida e sobre a morte é coisa para gente séria. Há tempo abordei em uma aula para os alunos de Administração de Empresa as três variáveis da sociologia: a tecnologia, os preceitos e os sentimentos. Para explicitar bem as três variáveis, busquei as lições de filosofia que afirmam sobre a necessidade do bom uso da racionalidade (entendimento) e da sensação (sensibilidade). Frente aos aspectos expostos, percebe-se que todos os seres naturais que nos deixam visíveis seu surgimento ou nascimento, seu crescimento ou desenvolvimento, sua reprodução ou perpetuação da espécie e sua morte ou desaparecimento, estes nos demonstram pontos determinantes ou destaques primordiais de sua existência. A estes destaques podemos chamar de maturidade.
Sem forçar esta reflexão, notamos que as pessoas humanas que deixam visíveis seu entendimento e sensibilidade, estas demonstram sua maturidade. Todo e qualquer pessoa é dotada de bom senso, mas nem todas sabem usá-lo constantemente. O bom senso nos norteia para uma série de questões a que podemos chamar de bons hábitos ou virtudes. Apontamos algumas delas e que são corriqueiras para quem é sensível e bom entendedor: o trabalho, o estudo, as leituras necessárias para a boa compreensão, a meditação, a oração, o silêncio, a reverência ao Sagrado e às autoridades, a prática da caridade, o nacionalismo, a capacidade de ouvir e de argumentar com precisão e discernimento e tantas outras.
A imaturidade para esta reflexão é sinônimo de irracionalidade e de insensibilidade. A imaturidade está espelhada nas pessoas que reclamam o tempo todo e nada ou quase nada fazem para as exigências das novas mudanças, é marca registrada de quem não gosta ou detesta a boa ascese (estudo, pesquisa, invenção, criatividade, solidariedade constante...).
Tenho pensado muito sobre as críticas que recebo das pessoas que convivo (em minha família, no setor onde trabalho, dos companheiros que lido dia-a-dia). As vezes tenho sido rude com eles e me defendo de que eu estava sempre certo. Depois deste meu texto, garanto que esta lição irá servir, em primeiro lugar para mim. Estou ficando um pouco mais maduro porque descobri um pouco mais da extensão do verbo tolerar. Vou tolerar mais, teimar menos, ouvir mais e falar menos. Convido-o a fazer o mesmo!
Amigo Afonso...O seu conselho é excelente, vou fazer o que escreveu por considerar que, acima de tudo é cristão!
ResponderExcluirEntretanto peço-lhe, em nome deste BLOG de todos os ex-seminaristas, não deixe de falar pela sua escrita que é muito produtiva...Continue sem cessar sua colaboração preciosa tanto neste BLOG como no SITE da UNESER!
Um grande abraço!
Antônio Ierárdi Neto
Tampinha II