continuando a entrevista...
16- Você sente receio de dizer que foi seminarista?
De forma alguma! Muito pelo contrário.
17- Por quê?
Tenho a maior satisfação ao falar de minha vida de seminarista. Nunca escondi de amigos, no trabalho ou escolas.
18- O fato de você ter sido seminarista, não lhe trouxe certo complexo em algum setor de sua vida?
Não. Acredito que na década de sessenta, quando saí do Seminário, as pessoas tinham um respeito maior às coisas de Deus. Havia maior aproximação à Igreja e o fato de eu ter sido seminarista, ajudou-me a receber um maior grau de confiança por parte dos superiores. A isso sempre procurei corresponder.
19- O que você acha que deve ser mudado em sua vida ou no ambiente em que você vive, para que não sinta falta de adaptação?
Entendo que o mundo precisa de uma reviravolta, pois caminhamos para uma massificação de idéias que só levam os jovens ao desrespeito, aos descaminhos, aos vícios e à banalização da vida. A moralidade e honestidade já não são tão importantes na sociedade. É preciso que o homem volte a valorizar sua religiosidade... e sua família. As pessoas precisam conhecer mais o amor e respeitar mais seus irmãos...
20- Qual o conselho que você daria ao seminarista que vai sair do seminário?
Nunca se afastar de tudo que assimilou no Seminário e continuar sua vida evangelizando e mantendo o espírito Afonsiano.
JOSÉ ROBERTO STALIANO
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