MADRE MARIA CELESTE CSsR
ORDEM DO SANTÍSSIMO REDENTOR
Uma pedra viva, pequenina, veio unir-se ao grande mosaico das famílias monásticas
na composição do rosto da Igreja.
A Ordem do Santíssimo Redentor, nascida na Itália, em Scala, região de Nápoles, a 13 de maio de 1731, solenidade de Pentecostes.
Madre Maria Celeste Crostarosa, mulher de cabeça e coração, sobretudo uma mística, foi a escolhida por Deus para dar ao mundo esta nova família religiosa.
Em 25 de abril de 1725, Ir. Maria Celeste, no silêncio da oração percebe como experiência forte de fé, que Deus deseja uma nova família religiosa na Igreja, que faça presente no meio da humanidade a expressão do Amor que Ele tem por seus filhos. Compreendeu que um novo Instituto seria fundado por seu intermédio, e que as Regras e leis que nele se devia observar, seriam uma imitação de Jesus. Ele devia ser a Pedra Fundamental; os conselhos evangélicos de Sua Divina Doutrina, seriam o cimento; o coração dela devia ser a terra em que se elevaria este edifício; e o Divino Pai, seria o obreiro.
Maria Celeste, fazendo-se eco a voz que, com clareza, percebe em seu interior, revela-nos o porque deste projeto religioso: “O Pai escolheu este Instituto para que seja para o mundo recordação viva de tudo que seu filho Unigênito operou para sua salvação”. É o que, em sua Regra , ela denomina “O Desígnio do Pai Eterno”.
Sem perder tempo, Irmã Maria Celeste escreveu as Regras como Nosso Senhor colocara em seu coração. Pe. Falcóia examinou o manuscrito das Regras e, sem perda de tempo, comunicou que iria a Scala examinar o caso.
Enquanto as religiosas de Scala e o Pe. Falcóia lutavam com as dificuldades, Nápoles se edificava com a admirável piedade de um jovem sacerdote, que vivia dentro de seus muros. Todos repetiam a história desse advogado que renunciara ao fórum para se retirar ao seminário dos chineses.
Era ele: Afonso Maria de Ligório que, a 21 de dezembro de 1726, fora ordenado sacerdote.
Falcóia freqüentava o Colégio Santa Cecília, foi aí que conheceu Pe Afonso. Homem experiente e perspicaz descobriu logo no jovem sacerdote um destes homens que o Divino Mestre cumula dos dons da graça, porque os destina para grandes coisas.
Dada a celebração da consagração Episcopal de Pe Falcóia, sua estadia aí se prolongaria; por isso resolveu enviar a Scala seu amigo Afonso de Ligório, como Confessor e Pregador dos exercícios espirituais. As Religiosas poderiam dirigi-se a este com inteira liberdade e confiança.
Pe Afonso aceitou o encargo e dirigiu-se ao Mosteiro em Setembro de 1730. Essa foi a primeira e decisiva entrevista do Santo Doutor com a Venerável. Ela nada ocultou, e Santo Afonso compreendeu essa alma e os desígnios de Deus sobre ela.
Ali em Scala, cada um em seu momento, descobriu a vocação à qual eram chamados: dar à Igreja uma família religiosa que, seguindo o Redentor, se convertesse em Memória Viva de sua vida e sua obra durante os anos em que peregrinou pelos caminhos do mundo.
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