MADRE MARIA CELESTE CROSTAROSA CSsR
MARIA CELESTE, MULHER COM LUZ PRÓPRIA
Maria Celeste nasceu em Nápoles, aos 31 de outubro de 1696. Era a décima entre doze filhos de uma família cristã e nobre, de alta magistratura. Eram cinco irmãos e sete irmãs. Seu pai foi o Dr. Giuseppe Crostarosa; laureado em ambos os direitos e revestidos de alto grau de magistratura na capital; sua mãe foi Paola Batista, da nobre família Caldari.
No dia 1º de Novembro de 1696, festa de “Todos os Santos”, na Igreja Paroquial, foi batizada e recebeu o nome de Giulia Marcela Santa.
Era uma criança normal em suas brincadeiras na convivência com seus irmãos. Era de natureza tipicamente napolitana: sensível, alegre, viva e de inteligência precoce. Também era atenta às leituras da vida dos Santos, feitas em família.
Aos vinte e um anos de idade, Giulia, juntamente com sua irmã mais velha, Úrsula, entra no Carmelo de Marigliano, em abril/maio de 1718. Dois anos mais tarde sua irmã mais jovem, Giovana, faz o mesmo. No dia 21 de novembro de 1718, festa da “Apresentação de Maria ao Templo”, as duas primeiras, recebem o hábito religioso; Giulia passa a chamar-se Ir. Maria Cândida do Céu e no ano seguinte faz a Profissão Religiosa.
Deus reservava para Giulia, um caminho todo especial. Cada vez mais, Cristo vai conduzindo-a para Ele, no interior de si mesma. Neste processo evolutivo, descobre o mistério de Cristo, vivendo em sua alma. Pouco tempo depois de sua tomada de hábito, escreve uma Regra de candura para si mesma, dada pelo Espírito da Verdade. Deus a introduzia na vida espiritual, confiava-lhe suas aspirações divinas e a acostumava-a, pela sua familiaridade, à vida íntima com Ele.
Assim, certo dia, depois da Santa Comunhão, penetrada pelo Olhar Divino, teve uma grande luz interior e o Senhor lhe disse: “Quero fazer-te mãe de muitas almas que desejo salvar por teu intermédio”.
O Carmelo em que vivia, no entanto, ia desaparecer: sua fundadora – a duquesa de Marigliano – Isabel Mastrlilli, tomara tal autoridade sobre o Mosteiro que reduziu as pobres Carmelitas a incríveis tribulações. Foi tal a situação que o Bispo aconselhou a fechar o Mosteiro e que as religiosas procurassem outro lugar para viver.
As três Irmãs Crostarosa, a conselho do Pe Thomaz Falcóia, já relacionado com as carmelitas, como pregador de retiro e diretor espiritual, resolveram ingressar no Mosteiro de Scala, que era dirigido por este religioso e seu Superior.
Em novembro, as três irmãs Crostarosa entram no Mosteiro de Scala; quinze dias depois, recebem o hábito de Visitandinas. Giulia recebe o nome de Ir. Maria Celeste do Santo Deserto.
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