Madre Maria Celeste Crostarosa CSsR -
FUNDADORA
A fundadora de nossa Ordem do Ss. Redentor foi Madre Maria Celeste Crostarosa, cuja vida foi verdadeiramente um concretizar a mensagem espiritual que lhe foi confiada pelo Pai.
Giulia nasceu em Nápoles, terra de uma beleza extraordinária e contrastes trágicos. Sua gente apaixonada como vulcão; alegre como o sol e sonhadora como o mar. O Sol está presente em sua espiritualidade como imagem da vida do Cristo em quem crê e nele vive, e lhe faz dizer: “... outra vez lhe foi dado a entender como Jesus Cristo é o nosso sol divino na luz da eterna glória no céu, e como ele é, semelhantemente, o Sol interior da alma justa”.
E ainda: “No contemplar o céu e sua amplidão, era-lhe comunicado interiormente pelo Senhor, o reconhecimento da imensidão de Deus sem limites no seu ser incriado e eterno”. Do sol que surge pela manhã, passa ao Cristo ressuscitado: “Jesus morre para viver ressuscitado nas suas criaturas por semelhança e vida da verdadeira VIDA”.
Maria Celeste viveu intensamente o plano de salvação. Como mulher, soube superar as dificuldades de seu tempo, e sua obra merece um lugar de relevo na história da espiritualidade cristã. Possuía dotes para o governo, era firme nas decisões, entusiasta no empreendimento de sua obra; com notável capacidades de análise e síntese, coragem, e um ardor que se acentuava mais nas dificuldades e obstáculos, encontrava meios geniais para não desistir de realizar o que o Senhor lhe pedia.
Verdadeira mestra da vida espiritual e religiosa. “Exercício” e “Memória” são termos seus, cheios de sabedoria e experiência contemplativa. A “Memória” (pensamento permanentemente em Cristo) sem “Exercícios” (prática evangélica) é vazia e os “Exercícios” sem “Memória”, são infecundos e tornam a vida individual e comunitária artificial e difícil.
A base da vida espiritual ela a coloca no conhecimento pleno e experimental do Cristo, não tanto como exemplo de virtudes a praticar, mas como “mistério”, isto é, “acontecimento histórico-salvífico” da caridade de Deus. Para ela, pela comunhão de vida pessoal e comunitária com o Cristo, tudo se torna existencialmente “memória” teologal, eclesial, eucarística, salvífica. Todo o Instituto torna-se também, pela vida atuante e transparente, Instituto do Santíssimo Redentor.
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