No cais de Beverollo, no porto de Nápoles, há muita gente a olhar ansiosamente para um barco em perigo nas ondas da tempestade.
Geraldo vai passando, pára e também fica a olhar. Ergue o olhos para o céu, faz uma oração, traça o Sinal da Cruz, invoca a Santíssima Trindade. Desce para o mar e vai andando sobre as ondas até onde está o barco.
Agarra-o e o traz para o cais, como se fosse um barco de brinquedo.
Em Senerchia, estava em construção a igreja paroquial. Mas havia uma grande dificuldade: ninguém conseguia arrastar para a cidade as traves de abeto cortadas para se fazer o telhado.
Geraldo vai até onde estão os trabalhadores, amarra um corda à tora mais grossa. E todos ficam maravilhados como as toras foram arrastadas até a construção.
Uma vez Geraldo estava no terraço da casa da família Ilária. Olhava o céu, as montanhas, a cidade lá em baixo, e louvava o Senhor por tanta beleza. De repente fica imóvel, esquecido de tudo, perdido em Deus.
Outra vez aconteceu o mesmo quando ouvia uma estrofe de Metastásio:
"Se você quer ver a Deus,
veja-o em todas as coisas,
procure-o em seu coração,
ali está sempre com você!"
Padre Flávio de Castro
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