CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA APARECIDA NA VOZ DO PADRE VITOR COELHO CSsR
Ó MARIA SANTÍSSIMA, PELOS MÉRITOS DO SENHOR JESUS CRISTO QUE EM VOSSA IMAGEM MILAGROSA DE APARECIDA ESPALHAIS INÚMEROS BENEFÍCIOS SOBRE O BRASIL, EU, EMBORA INDIGNO DE PERTENCER AO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS, MAS DESEJANDO PARTICIPAR DOS BENEFÍCIOS DA VOSSA MISERICÓRDIA, PROSTRADO A VOSSOS PÉS, CONSAGRO-VOS O ENTENDIMENTO, PARA QUE SEMPRE PENSE NO AMOR QUE MERECEIS. CONSAGRO-VOS A LÍNGUA, PARA QUE SEMPRE VOS LOUVE E PROPAGUE A VOSSA DEVOÇÃO.CONSAGRO-VOS O CORAÇÃO, PARA QUE, DEPOIS DE DEUS, VOS AME SOBRE TODAS AS COUSAS.RECEBEI-NOS, Ó RAINHA INCOMPARÁVEL, QUE NOSSO CRISTO CRUCIFICADO DEU-NOS POR MÃE, NO DITOSO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS. ACOLHEI-NOS DEBAIXO DA VOSSA PROTEÇÃO. SOCORREI-NOS EM NOSSAS NECESSIDADES ESPIRITUAIS E TEMPORAIS E, SOBRETUDO, NA HORA DA NOSSA MORTE. ABENÇOAI-NOS Ó MÃE CELESTIAL, E COM VOSSA PODEROSA INTERCESSÃO FORTALECEI-NOS EM NOSSA FRAQUEZA, A FIM DE QUE, SERVINDO-VOS FIELMENTE NESTA VIDA, POSSAMOS LOUVAR-VOS, AMAR-VOS E RENDER-VOS GRAÇAS NO CÉU, POR TODA A ETERNIDADE. ASSIM SEJA!
...PELA INTERCESSÃO DE NOSSA SENHORA APARECIDA, RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL, A BÊNÇÃO DE DEUS ONIPOTENTE, PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO, DESÇA SOBRE VÓS E PERMANEÇA SEMPRE.AMÉM!
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Agradecidos
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22 de junho de 2009
REMEMORANDO REDENTORISTAS! PE.VALENTIM CSsR
PE. VALENTIM VON RIEDL CSsR
22 DE JUNHO 1920+
Filho de Fernando Ritter von Riedl, Pe. Valentim herdou de seu pai esse título de nobreza. Usou-o raramente, quando necessário; mas disso nunca fez alarde, preferindo assinar sempre: Valentim Riedl.
Nascido a 19 de outubro de 1847, teve uma longa vida de extraordinária atividade. Distinguiu-se nos seus estudos ginasiais e universitários pela sua grande inteligência. Tendo feito um retiro em abril de 1869, dele saiu resolvido a fazer-se religioso. Em novembro desse ano ingressou na C.Ss.R. Para não ser chamado à guerra de 1870 antecipou a sua Profissão por alguns meses, fazendo seus estudos em Gars. Mas, logo após a sua ordenação, começou a perseguição religiosa na Alemanha, e o Pe. Valentim foi obrigado a viver ora numa, ora noutra paróquia como simples coadjutor. Sentia-se assim como um peixe fora d’água sempre afastado de seus confrades.
Foi quando o Provincial encarregou-o de organizar uma escola para a formação de futuros seminaristas, dentre os quais sairiam, mais tarde, as vocações de que precisava a Província-Mãe para sobreviver à perseguição.
Em 1888 teve a grande alegria de ver entrar para o Noviciado redentorista quatro dos seus antigos alunos. Profundamente piedoso, compreensivo, ao mesmo tempo que firme e exato em tudo, Pe. Valentim foi o grande educador que deu à Província redentoristas notáveis pela sua formação e cultura. Em 1894, entusiasmado com a idéia de se fundar uma Vice-Província no Brasil, esteve para vir para cá com a primeira turma. Adoeceu, porém, e teve de adiar a realização do seu sonho. Viu partir os primeiros confrades para o Brasil com uma santa inveja. E, ao recobrar a saúde, achou que poderia vir também; mas foi colocado novamente como Diretor do Juvenato. Essa ordem, confessou mais tarde, foi para ele o maior sacrifício de sua vida.
Em 1895, porém, conseguiu a almejada licença, e partiu para o Brasil numa segunda turma de redentoristas.
Aqui chegando, logo percebeu que a realidade era bem diferente do que havia imaginado. Homem que aprendera e dominava diversas línguas, achou muito difícil o Português. O clima, a alimentação, os costumes não chegaram a despertar-lhe muito otimismo. E esteve para desanimar. Mas a sua tenacidade e espírito de sacrifício acabaram vencendo.
Meses depois já estava trabalhando em Aparecida, e nas paróquias vizinhas. Planos da Providência: saindo da Alemanha, pensava Pe. Valentim fugir do magistério, para aqui dedicar-se inteiramente aos pobres e abandonados. Mas não foi assim. O Vice-provincial, Pe. Gebardo, começou a ver logo a necessidade de se fundar um Juvenato que desse à Vice-Província padres brasileiros, capacitados para trabalhar com o nosso povo, sem os problemas e dificuldades que encontravam os padres alemães.
Outros superiores religiosos acharam que a idéia não passava de uma ingênua temeridade. Brasileiro não dava para a Vida Religiosa! Pe. Gebardo porém, não desistiu de seus planos. Apoiado na experiência e capacidade do Pe. Valentim, pôs mãos à obra e, mais tarde, iria despertar a admiração dos muitos superiores de outras Congregações. A 3 de outubro 1898 já era realidade o nosso primeiro juvenato, confiado à direção firme e prudente do nosso Pe. Valentim Riedl. Não foram poucas as dificuldades. Mas, em 1906, já recebiam o hábito os primeiros juvenistas brasileiros que logo iniciaram o primeiro Noviciado da Vice-Província. Quando, alguns anos mais tarde voltaram da Alemanha seus primeiros ex-alunos, já ordenados, ele os recebeu com imensa alegria, fruto que eram do seu trabalho e dedicação.
Já com 72 anos, e podendo contar com os primeiros padres brasileiros para o trabalho no Juvenato, Pe. Valentim achou que podia dar por encerrado o seu trabalho de educador. Sua saúde, já precária, sua vista arruinada pela catarata, não lhe permitiam mais trabalhar como o fizera anos antes. Recolheu-se no convento de Aparecida, onde ainda pregou vários retiros para sacerdotes e até para Bispos. Sem nunca perder a linha fidalga da sua educação, era sempre alegre, simples e caridoso com todos.
Apesar de quase cego, não deixava de rezar diariamente o seu Breviário, o que lhe custava horas de tremendo esforço. Apesar dos anos e da saúde que lhe ia fugindo sempre mais, dedicava seu tempo à oração, no quarto ou na capela, fazendo questão de não omitir qualquer ato comum. Foi assim que ele viu chegar seu último dia, falecendo em Aparecida, a 22 de junho de 1920, cinco semanas antes de completar seus 50 anos de Profissão religiosa. Sua biografia está em “Educador e Apostolo” — escrita pelo nosso Pe. Oscar Chagas, um dos primeiros alunos no Juvenato.
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