PADRE ZULIAN CSsR
A família do Zoza sempre foi uma parte do seminário: ele, com sua esposa Da. Alzira, e os filhos: a Neusa dedicada catequista que morreu tão nova deixando um filho pequeno, a Ica(Maria Francisca) adolescente, o Ico, ajudante do pai, e os meninos Joãozinho e Expedito.
O ipê é outra história....O ipezinho foi sempre respeitado: nascera ali...Quando construímos o barracão quisemos cortar o ipê, então já bem crescido. Pedimos licença à Consulta Provincial. Licença negada. Tempos depois um vento forte torceu o ipê. A árvore não resistiu e caiu bem em cima da passagem do barracão para a cozinha: espatifou o telhado, e destruiu uma coluna... Nem sempre a ecologia é a salvação... Quem olha para o terreno vizinho após a casa do Ico vê a barragem, acima do nosso lago. Aquela barragem foi feita pelo trator da prefeitura de Guaratinguetá, por iniciativa do Pe. Negri, com terra do nosso terreno, para acertar o barranco do nosso terreno, e também para impedir as enxurradas de inundar nosso lago.
Teria mais coisa para contar...Aquela mangueira junto à piscina, lembrança dos tempos antigos reviveu graças a uma poda drástica que o Pe. Brandão mandou fazer. Ninguém sabe quanto custou ao Pe. Furlani a drenagem da mina de água e a montagem dos canos que conduzem a água para a casa. É certo que na última reforma tudo foi refeito. Outra novela foi a impermeabilização das lajes da casa...até se colocar a atual cobertura de amianto.
Quem de nós não gostou de “subir aos Campos”? Era o passeio mais esperado. Era o passeio grande, por excelência. Tudo neste mundo, e a própria natureza encontra, um dia, um dono. Os Campos também encontraram um dono, que começou a fazer ali benfeitorias e destruir seus encantos naturais. Mas se cansou, e ofereceu para nós. A quantia pedida era pequena, pois não havia a valorização das terras, como acontece hoje. A Província que se tinha desfeito de outros terrenos não achou bem adquirir.
Teria que contar ainda o passeio que fizemos aos Campos, nós três:
Furlani, eu e nosso cachorro, Saímos de madrugada, levando dois sanduíches para cada um e um para nosso “companheiro”. Não pensamos em nada mais. A!, sim, dois facões. Chegamos ao nascer do sol, como era o costume entre nós. Pelas 9, almoçamos os sanduíches. Depois, pé pelos campos, até chegar bem em cima do Cachoeirão. Debruçamos para ver a água caindo como garoa a cem metros abaixo. Começamos a descida ao lado da cachoeira, agarrando-nos nos arbustos. Chegados em baixo, e agora? Abrir caminho pela mata virgem, adivinhando a direção pelo declive do terreno: pedras enormes a ser galgadas, taquarussu a ser cortada, buracos traiçoeiros a serem evitados, perigos sem conta. Facão vibrando...Afinal, às l7 h. encontramos uma cerca: era o fim do mato. Subimos o morro, e nos encontramos junto à casa do Antenor Rabelo. Que susto demos à família ao chegar mais mortos que vivos! Mas conseguimos uma boa janta., e também dois cavalos para nos levar até a Pedrinha. Estávamos a salvo, com cachorro e tudo, menos um dos facões..
Vou terminar estas recordações...Não é tudo. Outros já escreveram. Finalizando quero testemunhar que deixando de lado os sacrifícios inerentes ao local, nossa convivência em comunidade foi muito boa, e também, com os seminaristas. Para estes tudo era festa. Eles não desapontavam a gente. Era agradável estar com eles. Não provocaram grandes estragos. Não deram grandes escândalos. Entre nós da comunidade, afora as pequenas broncas de momento, sempre nos entendemos muito bem.
FINIS CORONAT OPUS!
A família do Zoza sempre foi uma parte do seminário: ele, com sua esposa Da. Alzira, e os filhos: a Neusa dedicada catequista que morreu tão nova deixando um filho pequeno, a Ica(Maria Francisca) adolescente, o Ico, ajudante do pai, e os meninos Joãozinho e Expedito.
O ipê é outra história....O ipezinho foi sempre respeitado: nascera ali...Quando construímos o barracão quisemos cortar o ipê, então já bem crescido. Pedimos licença à Consulta Provincial. Licença negada. Tempos depois um vento forte torceu o ipê. A árvore não resistiu e caiu bem em cima da passagem do barracão para a cozinha: espatifou o telhado, e destruiu uma coluna... Nem sempre a ecologia é a salvação... Quem olha para o terreno vizinho após a casa do Ico vê a barragem, acima do nosso lago. Aquela barragem foi feita pelo trator da prefeitura de Guaratinguetá, por iniciativa do Pe. Negri, com terra do nosso terreno, para acertar o barranco do nosso terreno, e também para impedir as enxurradas de inundar nosso lago.
Teria mais coisa para contar...Aquela mangueira junto à piscina, lembrança dos tempos antigos reviveu graças a uma poda drástica que o Pe. Brandão mandou fazer. Ninguém sabe quanto custou ao Pe. Furlani a drenagem da mina de água e a montagem dos canos que conduzem a água para a casa. É certo que na última reforma tudo foi refeito. Outra novela foi a impermeabilização das lajes da casa...até se colocar a atual cobertura de amianto.
Quem de nós não gostou de “subir aos Campos”? Era o passeio mais esperado. Era o passeio grande, por excelência. Tudo neste mundo, e a própria natureza encontra, um dia, um dono. Os Campos também encontraram um dono, que começou a fazer ali benfeitorias e destruir seus encantos naturais. Mas se cansou, e ofereceu para nós. A quantia pedida era pequena, pois não havia a valorização das terras, como acontece hoje. A Província que se tinha desfeito de outros terrenos não achou bem adquirir.
Teria que contar ainda o passeio que fizemos aos Campos, nós três:
Furlani, eu e nosso cachorro, Saímos de madrugada, levando dois sanduíches para cada um e um para nosso “companheiro”. Não pensamos em nada mais. A!, sim, dois facões. Chegamos ao nascer do sol, como era o costume entre nós. Pelas 9, almoçamos os sanduíches. Depois, pé pelos campos, até chegar bem em cima do Cachoeirão. Debruçamos para ver a água caindo como garoa a cem metros abaixo. Começamos a descida ao lado da cachoeira, agarrando-nos nos arbustos. Chegados em baixo, e agora? Abrir caminho pela mata virgem, adivinhando a direção pelo declive do terreno: pedras enormes a ser galgadas, taquarussu a ser cortada, buracos traiçoeiros a serem evitados, perigos sem conta. Facão vibrando...Afinal, às l7 h. encontramos uma cerca: era o fim do mato. Subimos o morro, e nos encontramos junto à casa do Antenor Rabelo. Que susto demos à família ao chegar mais mortos que vivos! Mas conseguimos uma boa janta., e também dois cavalos para nos levar até a Pedrinha. Estávamos a salvo, com cachorro e tudo, menos um dos facões..
Vou terminar estas recordações...Não é tudo. Outros já escreveram. Finalizando quero testemunhar que deixando de lado os sacrifícios inerentes ao local, nossa convivência em comunidade foi muito boa, e também, com os seminaristas. Para estes tudo era festa. Eles não desapontavam a gente. Era agradável estar com eles. Não provocaram grandes estragos. Não deram grandes escândalos. Entre nós da comunidade, afora as pequenas broncas de momento, sempre nos entendemos muito bem.
FINIS CORONAT OPUS!
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