São João Maria Vianney, o Cura D'Ars
“Esforcemo-nos para ir para o Céu”
Confessionário onde o Santo Cura d‘Ars atendia fiéis diariamente
Outra de suas solicitudes foi para com a juventude. Atraía todos para o catecismo. Exigia que este fosse aprendido de cor, palavra por palavra, e só admitia à Primeira Comunhão quem estivesse assim devidamente preparado. Instava com os meninos e adolescentes para que cada um levasse sempre consigo o Rosário, e tinha no bolso alguns extras para aqueles que houvessem perdido o seu.
Paulatinamente os esforços do santo foram sendo coroados de êxito, de maneira que os jovens de Ars chegaram a ser os mais bem instruídos da comarca.
Nas missas dominicais, pregava sobre os deveres de cada um para consigo, para com o próximo e para com Deus. Falava constantemente do inferno e do que precisamos fazer para evitá-lo: “Ó, meus queridos paroquianos, esforcemo-nos para ir para o Céu. Lá havemos de ver a Deus. Como seremos felizes! Que desgraça se algum de vós se perder eternamente!”
Ele exigia a devida compostura e atitude própria a bons católicos na igreja, por respeito à Presença Real de Nosso Senhor Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento.
“Arruinados todos aqueles que abrirem tabernas”
A guerra que moveu contra as tabernas também foi bem sucedida. Aos que a elas iam, em vez de comparecer à missa no domingo, dizia: “Pobre gente, como sois infelizes. Segui vosso caminho rotineiro; segui-o, que o inferno vos espera”. Ameaçava-os de não só perderem os bens eternos, mas também os terrenos.
Aos poucos, por falta de fregueses, as tabernas foram se fechando. Outros tentaram abri-las, mas eram obrigados a cerrá-las. A maldição de um santo pesava sobre eles: “Vós vereis arruinados todos aqueles que aqui abrirem tabernas”, disse no púlpito. E assim foi. Quando elas se fecharam, o número de indigentes diminuiu, pois suprimiu-se a causa principal da miséria, que era moral.
Plínio M.Solimeo
http://www.catolicismo.com.br
Caro Ierardi e amigos,
ResponderExcluirNão sei se voces chegaram a ler, mas lembro-me bem que um dos primeiros livros que li no Seminário sobre a vida dos Santos foi a História do Cura D'Ars.
Tal livro me marcou muito, de modo que passei a venerá-lo e jamais esqueci de solicitar sua intercessão pelo nosso clero.
Acho que temos poucas Igrejas dedicadas a ele. Conheço só a da Praça Cornélio na Lapa.
Claro que a Sociedade hoje é diferente, mas faltam muitos João Vianney para doutrinar nosso povo...
A vida de S.João Maria Batista Vianney, o Cura D'Ars é exemplar em nossos dias.
ResponderExcluirOs párocos precisam ter nele o exemplo de como representar e dirigir espiritualmente uma comunidade.
Também me lembro de um livro, capa escura, sobre sua vida e peripécias com as autoridades da região, que tinha em meu lugar na capela e o lia tranquilo nos intervalos das celebrações, sob aquele silêncio tão salutar para nós todos!