CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA APARECIDA NA VOZ DO PADRE VITOR COELHO CSsR

Ó MARIA SANTÍSSIMA, PELOS MÉRITOS DO SENHOR JESUS CRISTO QUE EM VOSSA IMAGEM MILAGROSA DE APARECIDA ESPALHAIS INÚMEROS BENEFÍCIOS SOBRE O BRASIL, EU, EMBORA INDIGNO DE PERTENCER AO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS, MAS DESEJANDO PARTICIPAR DOS BENEFÍCIOS DA VOSSA MISERICÓRDIA, PROSTRADO A VOSSOS PÉS, CONSAGRO-VOS O ENTENDIMENTO, PARA QUE SEMPRE PENSE NO AMOR QUE MERECEIS. CONSAGRO-VOS A LÍNGUA, PARA QUE SEMPRE VOS LOUVE E PROPAGUE A VOSSA DEVOÇÃO.CONSAGRO-VOS O CORAÇÃO, PARA QUE, DEPOIS DE DEUS, VOS AME SOBRE TODAS AS COUSAS.RECEBEI-NOS, Ó RAINHA INCOMPARÁVEL, QUE NOSSO CRISTO CRUCIFICADO DEU-NOS POR MÃE, NO DITOSO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS. ACOLHEI-NOS DEBAIXO DA VOSSA PROTEÇÃO. SOCORREI-NOS EM NOSSAS NECESSIDADES ESPIRITUAIS E TEMPORAIS E, SOBRETUDO, NA HORA DA NOSSA MORTE. ABENÇOAI-NOS Ó MÃE CELESTIAL, E COM VOSSA PODEROSA INTERCESSÃO FORTALECEI-NOS EM NOSSA FRAQUEZA, A FIM DE QUE, SERVINDO-VOS FIELMENTE NESTA VIDA, POSSAMOS LOUVAR-VOS, AMAR-VOS E RENDER-VOS GRAÇAS NO CÉU, POR TODA A ETERNIDADE. ASSIM SEJA! ...PELA INTERCESSÃO DE NOSSA SENHORA APARECIDA, RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL, A BÊNÇÃO DE DEUS ONIPOTENTE, PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO, DESÇA SOBRE VÓS E PERMANEÇA SEMPRE.AMÉM!

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27 de abril de 2009

CRÔNICAS DE UM FORMADOR - QUARTA PARTE

PADRE NEGRI CSsR
5. O Sindicato rural
Em julho de 62 vieram as férias como de costume. Os médios e menores se juntaram às respectivas turmas do SRSA para passar 15 dias em Aparecida e 15 dias na Pedrinha, com programação especial para um tempo de descanso. Eles eram chefiados pelo diretor e prefeito do SRSA. Eu aproveitei esse tempo para percorrer umas 5 fazendas no espaço entre a Pedrinha e o Rio Paraíba no município de Guaratinguetá. Fiz desobriga com Missa, pregação e atendimento de confissões. Aproveitei para explicar aos empregados, peões e também para alguns fazendeiros a importância do sindicalismo rural cristão, e as novas leis que estavam sendo preparadas para os trabalhadores rurais. De fato, já em 1962, comecei junto com o José Adolfo Guerra, da Pedrinha, e Sebastião Moreira de Melo, do Gomeral, e mais alguns trabalhadores, o Sindicato de Trabalhadores Rurais de Guaratingüetá.
Até 1964 conseguimos expandir o movimento para outras cidades do Vale, como Lorena, em Canas, Jacareí e Pindamonhangaba. Estávamos unidos à Federação dos Trabalhadores Rurais do Estado de SP. Tínhamos ligação com André Franco Montoro, Hélio Damante e outros líderes cristãos de São Paulo. É claro, junto com a extensão das leis trabalhistas aos trabalhadores do campo, fazíamos um trabalho de esclarecimento e apoio ao estatuto da terra. Apoiávamos a reforma agrária, assunto muito mais explosivo que hoje. Combatíamos o sindicalismo comunista e o sindicalismo atrelado ao governo (pelegos).
Em julho de 1962, os médios e maiores sucessivamente, comandados pelo Pe. Pieroni, fizeram as lajes das garagens do SRSA.Peguei no serviço junto com eles, depois que voltei do giro pelas fazendas.

6. E a vida continua ...
Em agosto, voltamos à Pedrinha com um novo reforço. Pe. José Ribolla (provincial) nos mandou o que já prometera: O Frater Roberto Estrela de Carvalho CSSR, teólogo. Vinha para fazer um estágio como professor temporário para tomada de opção definitiva para os votos perpétuos e a recepção dos sacramento da Ordem. Ele ensinou música e formou um corinho com 10 juvenistas selecionados. Cantaram na Igreja de Nossa Senhora da Piedade, da Pedrinha, e numa festa no SRSA. Ele assumiu também as aulas de História Sagrada, Geografia e História do Brasil. Sua presença entre nós foi boa. Pena que tão curta. A 19/10/62, o Provincial, Pe. José Ribolla, veio nos visitar (visita canônica). Ouviu todos os padres e rapidamente todos os seminaristas. Deixou por escrito alguns elogios e algumas recomendações. O juvenista João Antônio Colinos escreveu uma crônica sobre este evento. Alguns pediram um dia de recreio. Ele atendeu. Foi o dia 20 de outubro de 1962. Assim escreveu o Colinos: “Não pense o leitor que se ele não dispensasse, o dia deixaria de ser alegre. Sim, seria alegre porque estávamos fazendo a vontade de Deus”.
Em novembro, afinal, veio a máquina da Prefeitura de Guaratinguetá para fazer o aterro atrás da casa e preparar o terreno para a construção do futuro galpão com palco para as festas missionárias para os jogos dos seminaristas e para as confraternizações.
Ainda no segundo semestre, com licença do Sr. Geraldo Caltabiano, jogamos a terra tirada do barranco no terreno dele, acima do lago, e criamos o açude que lá está até hoje (1998). Assim protegemos melhor uma das fontes alimentadoras do nosso lago.
Fizemos também, sempre sob orientação do Pe. Archimedes Zulian, o jardim na frente da casa, acima do campo de bocha, à esquerda de quem desce. Conservamos o pomar que o Pe. Brandão tinha plantado no lugar do bananal do Pe. Sônego.
No dia 25/11/62 tivemos uma grande tristeza! Morreu o seminarista aparecidense Reginaldo Silva, filho de Luís Oliveira Silva e Maria Mercedes Silva. Durante a semana santa ele tivera um ataque convulsivo. Foi mandado para a sua casa para tratamento. Após algum tempo, Dr. Sigaud deu um atestado declarando que podia voltar aos estudos. Segundo o doutor, era problema de vermes. Reginaldo era alegrinho, bom cantor, bom jogador de futebol, bem comportado. Em setembro de 62 seus pais foram avisados que ele não podia continuar no seminário em 63 por causa da sua dificuldade nos estudos, apesar de boas qualidades. Não foi logo para casa para não perder o ano. Ele mesmo foi preparado por mim para enfrentar essa dura realidade. Chorou muito. À noite de 24/11, após um filme no refeitório, sofreu outra convulsão. Socorrido, ele se recuperou. Foi dormir. Mas, já na cama, um colega notou que ele não estava bom. Chamou o Diretor, Pe. Negri, Pe. Vieira e o Pe. Zulian. Imediatamente eu e o Pe. Furlani pegamos a condução, que estava na Pedrinha para levar no dia seguinte o Pe. Vieira para Aparecida, e fomos atrás do doutor e dos pais do Reginaldo. Estava chovendo muito. Tivemos que parar um bom tempo na passagem de um córrego transbordante logo após o Fazendão. Rezamos um terço. A chuva parou. Arriscamos atravessar e conseguimos. Acordamos primeiro o doutor em Guaratinguetá. Depois fomos ao Bairro de Santa Teresinha, em Aparecida, buscar o Sr. Luís Oliveira. Nesse meio tempo, Reginaldo piorou. Pe. Furlani deu ao menino a unção dos enfermos. Pe. Francisco Vieira ficou ajudando, junto com alguns seminaristas. Ele faleceu serenamente às 0:10 do dia 25/11/62, disse-nos o Pe. Zulian. Ao chegar, ali pela uma hora o médico, constatou que havia morrido de edema pulmonar. Veja a crônica escrita pelo juvenista Antônio Benedito Martins, colega de curso do falecido: “Georgino Ribeiro (Zoza) nosso cozinheiro, Pe. Vieira e outros amigos da Pedrinha ajudaram a preparar o corpo. Às 5 horas da manhã o corpo de Reginaldo já estava na capela do SRSA. O velório se estendeu até as 16 horas. Durante todo o dia muitos amigos da família desfilaram diante do caixão rezando e trazendo as condolências. Pe. José Oscar Brandão, Pe. José Rodrigues de Souza, os prefeitos e professores do SRSA prestaram total solidariedade. José Borges Ribeiro e outros amigos de Aparecida ajudaram demais, nos preparativos do funeral e dos papéis necessários. Às 16 horas houve Missa de Corpo Presente (em latim) celebrada pelo Pe. Silvério Negri e assistida pelos padres, irmãos coadjutores e muitos parentes e amigos da família enlutada. Carregamos o féretro em procissão com todos os seminaristas do Pré e do SRSA. Os pais do Reginaldo, no dia do enterro, mostraram muita conformidade, embora com muita dor. Entretanto, alguns dias depois, apareceram algumas críticas sobre o diagnóstico do Dr. Sigaud e sobre o modo como ele cuidou do caso, justamente por ser um médico muito respeitado em Guaratinguetá e em Aparecida."

(Para abrir, clique na foto)

Chegaram as férias de fim de ano, passadas, como de costume, no SRSA e na Pedrinha. Os menores e médios do Pré-Seminário se juntaram aos menores e médios do SRSA. Cada turma passou 10 dias na Pedrinha e 20 dias no SRSA, incluindo o maiores.

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