CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA APARECIDA NA VOZ DO PADRE VITOR COELHO CSsR

Ó MARIA SANTÍSSIMA, PELOS MÉRITOS DO SENHOR JESUS CRISTO QUE EM VOSSA IMAGEM MILAGROSA DE APARECIDA ESPALHAIS INÚMEROS BENEFÍCIOS SOBRE O BRASIL, EU, EMBORA INDIGNO DE PERTENCER AO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS, MAS DESEJANDO PARTICIPAR DOS BENEFÍCIOS DA VOSSA MISERICÓRDIA, PROSTRADO A VOSSOS PÉS, CONSAGRO-VOS O ENTENDIMENTO, PARA QUE SEMPRE PENSE NO AMOR QUE MERECEIS. CONSAGRO-VOS A LÍNGUA, PARA QUE SEMPRE VOS LOUVE E PROPAGUE A VOSSA DEVOÇÃO.CONSAGRO-VOS O CORAÇÃO, PARA QUE, DEPOIS DE DEUS, VOS AME SOBRE TODAS AS COUSAS.RECEBEI-NOS, Ó RAINHA INCOMPARÁVEL, QUE NOSSO CRISTO CRUCIFICADO DEU-NOS POR MÃE, NO DITOSO NÚMERO DOS VOSSOS SERVOS. ACOLHEI-NOS DEBAIXO DA VOSSA PROTEÇÃO. SOCORREI-NOS EM NOSSAS NECESSIDADES ESPIRITUAIS E TEMPORAIS E, SOBRETUDO, NA HORA DA NOSSA MORTE. ABENÇOAI-NOS Ó MÃE CELESTIAL, E COM VOSSA PODEROSA INTERCESSÃO FORTALECEI-NOS EM NOSSA FRAQUEZA, A FIM DE QUE, SERVINDO-VOS FIELMENTE NESTA VIDA, POSSAMOS LOUVAR-VOS, AMAR-VOS E RENDER-VOS GRAÇAS NO CÉU, POR TODA A ETERNIDADE. ASSIM SEJA! ...PELA INTERCESSÃO DE NOSSA SENHORA APARECIDA, RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL, A BÊNÇÃO DE DEUS ONIPOTENTE, PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO, DESÇA SOBRE VÓS E PERMANEÇA SEMPRE.AMÉM!

ATUALIZAÇÃO



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14 de abril de 2009

“O MEU PRÉ - SEMINÁRIO DA PEDRINHA” (MINHAS MEMÓRIAS)

1. Era uma vez
PADRE JOSÉ OSCAR BRANDÃO CSsR
Como tudo no mundo, o Pré-Seminário da Pedrinha teve um começo. Ele viveu 12 anos e tem diversas histórias para contar. Sua caminhada foi feita com a vida de muitos sacerdotes, professores, alunos, funcionários e ex-alunos redentoristas. Eu vou contar algumas das minhas memórias.
Quem conta muito bem o começo do meu Pré-Seminário é o Pe.Maurílio Fernandes de Castro, falecido em 1995, com 75 anos. -Lembra-se dele? Conhecido como “Padre Fernandes”, com sua letra inconfundível e caligrafia impecável, ele tem estas primeiras palavras históricas sobre o nascimento do Pré-Seminário:
“ Ano por ano vai crescendo o nosso Juvenato de Aparecida, como prova evidente de que o Senhor quer enviar operários à sua messe. O novo prédio de Aparecida, construido para abrigar 250 seminaristas, já não comporta mais o número, que atinge atualmente: 277. Tinha que haver uma válvula para solucionar o problema da falta de espaço. Este motivo e mais outro ainda da dificuldade de ter em uma casa sob o mesmo horário juvenistas de 20 anos e crianças de 9 ou 10 anos, levou o Padre Diretor do Juvenato, Pe. José Ribolla, a tentar num último esforço arranjar um Pré-Juvenato. Não tendo outro lugar indicado, foi escolhido a casa da Pedrinha, ao pé da Mantiqueira.
Esta resolução chegou ao termo final no dia 1º de fevereiro de 1954.
Para dirigir o novo Juvenato foi escolhido o Pe. Guilherme Sônego, que já exercia por três anos o cargo de Prefeito do Juvenato de Aparecida. Para auxiliá-lo foram mandados os Padres Antônio Borges de Souza e Maurílo Fernandes de Castro...”
O primeiro Diretor foi o Pe. Guilherme Sônego. Era da minha turma de 16 padres, ordenados em fins de 1949 ou na metade do Ano Santo. Morreu em 1969, depois de ter sido Diretor nos Seminários de Aparecida (SP), de Passo Fundo (RS) e de Goiânia (GO). O segundo Diretor do Pré-Seminário da Pedrinha fui eu. Ali eu vivi com meus
confrades auxiliares e com os seminaristas, até 1961, quando fui transferido para Aparecida e como Diretor do Seminário de Santo Afonso.
Em junho de 1955, houve uma grande reviravolta na Província de São Paulo, entre os redentoristas. O Provincial foi nomeado bispo (Dom Antônio de Macedo), o Diretor do Seminário de Santo Afonso (Pe. José Ribolla) foi escolhido como Provincial, e o Pe. Guilherme Sônego, que era o Diretor da Pedrinha, veio como Diretor do Seminário
de Santo Afonso, em Aparecida,. Naqueles tempos, tudo ficava em segredo, nada transpirava, e as nomeações eram assinadas pelo Padre Geral dos redentoristas, em Roma. Na Pedrinha, estupefatos e curiosos, uns choravam a perda do Pe. Sônego, enquanto outros perguntavam quem seria o sucessor dele... Fui eu. Fui “recambiado”
pelo Provincial, Pe. Ribolla, pois na ocasião estava “exilado” em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, inocentemente.
Cheguei à Pedrinha no dia 28 de julho de 1955. Até hoje, eu me lembro. Tinha apenas 5 anos de padre e 29 anos de idade. Não tive preparação nenhuma para ser professor, ou educador, ou Diretor...Era um sacerdote novo, jovem, não muito corajoso, mas muito obediente, e capaz de tudo enfrentar quando mandado pelos meus Superiores. Com alegria, com humildade, eu me deixei levar pela intuição, pela pouca experiência que possuía até então, e me deixei levar sobretudo pelo Espírito Santo de Deus que nós chamávamos de “Santa Obediência”. Era a marca da Espiritualidade Redentorista da nossa geração: “A obediência faz milagres”.
- Você acredita?
2. O berço do Pré-Seminário
Era na Pedrinha. Uma vila. Um lugarejo. Um arraial humilde naqueles tempos, com algumas poucas casas agrupadas em torno da igreja (igrejinha) de N. Sra. da Piedade, e freqüentado pelos primeiros redentoristas já em 1896. Pertence ao município de Guaratinguetá(SP), distante de Aparecida uns 20 quilômetros. Bem aos pés da
imponente Serra da Mantiqueira. Um pouco retirada do bairro, fica a nossa casa adquirida pela Congregação em 1913, uma casa grande e espaçosa, uma casa que tem uma grande História, sobretudo porque ali funcionou o Pré-Seminário de Santo Afonso, desde 1955.
A antiga sede da fazenda comprada foi destruída, mais tarde. No lugar dela construíram outra melhor e mais apropriada para casa de férias. E foi nesta casa que começou o Pré-Seminário de Santo Afonso, da Pedrinha, em 1954. Com o crescente número de vocações, em 1956 foi colocada uma grande laje, um segundo andar sobre a casa que já existia e que é a atual casa que existe lá, até os nossos dias. Assim reformada e aumentada, podia com certa facilidade abrigar cerca de 90 alunos mais ou menos.
Recordo que, no ano de 1959, por exemplo, nós tivemos um ano recorde:
os seminaristas, no “Santo Afonso” em Aparecida, eram 210 e na Pedrinha no Pré-Seminário, eram 98 seminaristas!
Uma nota importante. A reforma do prédio (em 1956) ficou por conta do corajoso Pe. Humberto Jorge Rafaele Pieroni. Sua habilidade construtora era conhecida e acatada na época, uma época em que tudo era mais difícil e sem maiores recursos financeiros. A ordem era economizar! O Pe. Pieroni mesmo dirigia e trabalhava com os pedreiros e seminaristas. Esta reforma não trouxe um conforto total, mas nos ofereceu um prédio melhor, uma capela espaçosa, um ambiente familiar mais gostoso, mais aconchegante e bem diferente do Seminário de Santo Afonso, em Aparecida onde viviam às vezes
quase 200 jovens, divididos em “menores”, “médios” e “maiores”.
Desde 1955, mesmo na casa antes de ser reformada, funcionavam a Admissão e uma parte da 1ª Série Ginasial. Durante o ano letivo, a casa servia para o nosso Pré-Seminário e, nas férias, servia para casa de campo, pois ainda não era permitido passar as férias na casa dos pais.
Em 1955, o Pré-Seminário começou com 54 alunos, os “fundadores” e os “pioneiros” da Pedrinha. Destes, hoje 6 são sacerdotes: Pe. Ney Barreto, Pe. Márcio Fabri dos Anjos, Pe. Elpídio T. Dal Bó, Pe. Ronoaldo Pelaquim, Pe. Rodolfo Croon e Pe. Carlos
Felício da Silveira.
3. Meus companheiros – Meus confrades
Entre as maiores bênçãos que, nestes anos de Pré-Seminário, eu recebi lá na Pedrinha, enumero a graça de ter tido comigo a presença de bons confrades, bons e compreensivos, compreensivos e amigos.
Primeiramente, lembro o Pe. Fernandes e o “Pe. Borginho”, como era conhecido. Junto com o Pe. Sônego, eles fizeram parte do grupo fundador do então Pré-Seminário da Pedrinha.
1º) O Pe. Fernandes deu grande parte de sua vida à formação. Alto, moreno, de fala mansa. Simples. Alegre. Brincalhão. Bondoso. Bom professor. Os “meninos da Pedrinha” (nossos seminaristas) gostavam das aulas dele, porque ele costumava ler, para eles, as “Histórias de Joaquim Bentinho”, livro de Cornélio Pires, escritor tieteense. Sofria de escrúpulos (inquietação de consciência) principalmente na Missa,
ao pronunciar as palavras da consagração (em latim)... Porém, foi um sacerdote piedoso, “exatíssimo” e bom confrade para mim e para o Pré-Seminário daqueles velhos tempos. - Que descanse em paz!
2º) O Pe. Antônio Borges de Souza, o “Pe. Borginho”, era professor, confessor dos padres e dos seminaristas, o Diretor Espiritual do Pré-Seminário. Era o “santo missionário da casa”, que saía para Missões e trabalhos de evangelização. Era também “o Cura da Pedrinha”, como a gente dizia. Cuidava da Vila da Pedrinha, das capelas vizinhas e, em particular, da capela de São Lázaro que ele reformou, aumentou e
aprimorou, lá no alto da Serra da Mantiqueira. Também era o Diretor da “Cruzadinha Eucarística Infantil” dos seminaristas. Foi um elemento de espiritualidade para nós, padres e alunos.
3º) Algum tempo depois, no triênio de 1957-1959, houve mudanças e transferências. Recebi como novos confrades, amigos, professores e eficientes colaboradores, o Pe. Archimedes Zulian e o Pe. Hilton Furlani. Antes, os três padres que residiam na Pedrinha pertenciam juridicamente à comunidade do Seminário de Santo Afonso, em
Aparecida. A partir de 1957, foi criada e instalada a Comunidade Religiosa, da Pedrinha. Fui nomeado o seu primeiro Reitor (Superior).
Era o Diretor do Pré-Seminário e o Superior da Comunidade.
4º) O Pe. Zulian era professor, Diretor Espiritual dos seminaristas e o responsável pelo Povo de Deus da Vila da Pedrinha. Outro “Cura” zeloso. Bom professor. Bom amigo para compartilhar os sofrimentos que eu enfrentava “quando não havia sol”, ou quando a falta de recursos, naqueles tempos, pesava bastante. Sem dúvida, foi o melhor cronista que a Pedrinha teve. Cronista exato, honesto, preciso.
5º) Quanto ao Pe. Furlani, quem não o conhece? Esse era o nosso “factótum”... Era pau para toda obra. Indispensável para a nossa vida na Pedrinha. Um homem simples, humilde. Capaz de trabalhar o dia inteiro, quando era preciso. Todas as semanas, pelo menos uma vez, ia às cidades de Guaratinguetá e Aparecida, para todas as necessidades: Santa Casa, médico, dentista, compras, visitas, consertos e outras coisas mais. E quantas vezes, voltava para a Pedrinha, noite adentro e naquelas estradas da roça! Era professor, construtor, mecânico, motorista, eletricista... “Um homem certo no lugar certo”.
6º) Outra bênção que o Senhor Deus me concedeu, naqueles anos difíceis e gloriosos do Pré-Seminário, foi a presença da família do Zosa, entre nós. Este nome é bastante conhecido também entre os que passaram um ou dois anos, pela Pedrinha. O nome dele é Josino Ribeiro da Silva, o “Zosa da Pedrinha”. Seu nome aparece algumas
vezes nas crônicas da casa. Contudo, só Deus sabe o que ele e a sua família fizeram por nós, naqueles primeiros tempos saudosos do Pré-Seminário. O Zosa fazia parte da nossa família redentorista. Foi um grande herói. Dizer que ele foi “um empregado nosso” e “um bom empregado” é muito pouco. O Zosa era de pouco estudo. Porém, era
um homem vivo, esperto, alegre, brincalhão, otimista, animado. Foi um amigo, irmão, servidor, lutador, trabalhador. Um cabloco que não tinha preguiça de trabalhar. Alma simples e derramada que se manifestava na cozinha, na roça, no jogo de baralho, na conversa com os padres e com os seminaristas. O Zosa, sua esposa Alzira e os filhos Ico, Expedito, Joãozinho, Neuza (falecida) e Ica, participavam de nossos sofrimentos e alegrias, de nossas lutas e esperanças. Eles marcaram os padres, os seminaristas e todos os que lá viviam...
4. Os nossos seminaristas
Todos os anos, eles eram cerca de 90 a 95 jovens. Como média.Saía e entrava gente durante todo o ano escolar. O Pré-Seminário servia, então, também muitas vezes como “Estágio Vocacional”. Eu recebia, lá, na Pedrinha, por força das circunstâncias, meninos de 10 anos apenas e muitíssimos de 11 a 12 anos de idade. Chegavam para
fazer a Admissão ou a 1ª Série Ginasial. Eram rapazes e meninos generosos, corajosos, sinceros. Pequenos. Sem grandes preocupações.Sem medo e sem enxergar perigo em nada. Era sempre uma turma irrequieta, sangue novo, que nós cercávamos de todo cuidado e carinho.Eram como filhos “nossos”, meus e dos meus auxiliares, que enchiam nosso dia e nossa noite.
Os estudos dos seminaristas, tanto em Aparecida, como na Pedrinha, eram feitos dentro do próprio prédio do Seminário. Eram os próprios sacerdotes e os não-sacerdotes redentoristas que gastavam suas vidas dando aulas de Latim, de Português, de Geografia, de Matemática, de Caligrafia, de Formação Religiosa etc.
E como foram bonitos e gostosos, aqueles anos de nossa vida e de nosso querido Pré-Seminário! O ar da Pedrinha era o ar puro dos campos, das matas. O prédio estava cercado por árvores, com passarinhos gorjeando por toda a parte, com as seriemas cantando bem pertinho da gente.
Nosso Pré-Seminário da Pedrinha procurava ser uma casa de estudos, de oração, de convivência humana, de formação de jovens “para ser padre”. Era mais do que explícito. E, todos os dias, juntamente com meus auxiliares, eu procurava incutir e gravar no coração dos seminaristas o ideal que a gente sonhava e que a gente queria alcançar: “Ser padre, missionário, redentorista, santo”.
5. Nossos estudos – nossos passeios – nossas alegrias
Naqueles tempos idos, a vida do nosso Pré-Seminário, na Pedrinha, era a tradicional. Era a vida de um seminário-internato. Todavia, para aquela criançada, a vida, lá era uma beleza! Lembro-me, ainda hoje, de uma frase que um seminarista escreveu na “Cartinha”: Eu gosto do Pré-Seminário da Pedrinha. Aqui tudo é bom, e também porque eu quero ser padre, missionário, redentorista santo.... (A “Cartinha” era o jornalzinho do Seminário de Santo Afonso, em Aparecida, naquela época, estava com uma tiragem de 1000 exemplares).
Nossos seminaristas, antes de aceitos, passavam por uma “triagem” bem razoável, ainda que não científica. Eram jovens alegres, vivos, saudáveis. Logo de manhã cedinho, iam para a Capela, para a meditação feita pelos padres, participavam da Santa Missa e da Comunhão, diariamente. Rezavam. Estudavam. Trabalhavam. E se divertiam muito. Muito mesmo. Nosso regime era exigente, e eu, como Diretor, fazia
questão, com muita responsabilidade e amor aos nossos jovens, de exigir e seguir um horário que combinava tempo para a oração, estudo e brinquedo. Mas, apesar da disciplina e do horário que era exigido, já naqueles anos (1955-1961) nós começamos uma grande, mas tímida abertura pedagógica. Lenta, gradual, compreensiva e “paternal”. Apesar de “não se romper” totalmente com a severidade dos educadores
alemães, a vida daqueles garotos nossos era muito familiar. Havia muitos recreios, jogos, esportes e brinquedos divertidos. Uma gostosura! A gostosa piscina, quando estava limpa e cheia com aquela água geladinha do ribeirão, era outra delícia! Nem se fale! A gente criava também muitíssimas oportunidades para os seminaristas, em pequenos grupos, saírem caçando e pescando no ribeirão e nos lagos.... Como eles
gostavam de “fazer aventuras!” Quantos passeios coletivos e animados!
Como era gostoso sair de madrugada, com estrelas ainda no céu, e subir as montanhas da serra da Mantiqueira, subir, subir até lá aos “Campos”, a 2000 metros acima do mar! E lá em cima, quando o tempo estava bom, a gente podia ver lá em baixo 6 ou 7 cidades do Vale do Paraíba. Quantas excursões, de dia inteiro, à “Pedrinha” (que dá o nome ao bairro), ao “Tijuco Preto”, à “Pedrona” (um colosso imenso de granito), ao “Pirutinga” (uma pequena cachoeira cheia de verde, cheia de águas inquietas que desciam a serra) e a outros lugares!
Eu me lembro também dos teatros, das festinhas com declamações e com cânticos e brincadeiras. E quem não se lembra do nosso cinema, com a técnica improvisada do Padre Furlani e com aqueles filmes de “mocinho” ou do Consulado Americano, que o operador Padre Furlani conseguia gratuitamente?
Havia também a nossa pequena-grande Biblioteca. Estava repleta de livros de Histórias, de livos bons que deleitam, sem deixar de formar e de instruir.
Herança recebida dos antigos redentoristas da Alemanha, eu procurava junto com meus auxiliares formar jovens fortes, corajosos, destemidos e viris. Por isso também, em muitas ocasiões nossos seminaristas deviam trabalhar com a vassoura, com pá, com picareta, com enxada, com carrinho de mão. De pequeno é que se aprende. Eles
deviam também ser capazes de longas caminhadas, com mochila nas costas, subindo e descendo as montanhas da bela Serra da Mantiqueira.

Recreio dos Seminaristas - 1938 (?)










SEGUE NA SEGUNDA PARTE

Um comentário:

  1. Eu fui interno durante o ano de 1963. E na época o padre diretor era Pe.Silvério Negri. Não tenho notícias e gostaria de saber das últimas.
    Meu nome: Cesar da Rosa

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