Meditando o Evangelho de hoje
Dia Litúrgico: Quinta-feira da 14ª semana do Tempo Comum
Evangelho (Mt 10,7-15):
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: «No vosso caminho,
proclamai:O Reino dos Céus está próximo.Curai doentes, ressuscitai
mortos, purificai leprosos, expulsai demônios.De graça recebestes, de
graça deveis dar! Não leveis ouro, nem prata, nem dinheiro à cintura;
nem sacola para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bastão,
pois o trabalhador tem direito a seu sustento. Em qualquer cidade ou
povoado em que entrardes, procurai saber quem ali é digno e permanecei
com ele até a vossa partida. Ao entrardes na casa, saudai-a: se a casa
for digna, desça sobre ela a vossa paz; se ela não for digna, volte para
vós a vossa paz. Se alguém não vos receber, nem escutar vossas
palavras, saí daquela casa ou daquela cidade e sacudi a poeira dos
vossos pés. Em verdade, vos digo: no dia do juízo, a terra de Sodoma e
Gomorra receberá uma sentença menos dura do que aquela cidade».
Comentário:
Rev. D.
David
COMPTE i Verdaguer
(Manlleu, Barcelona, Espanha)
Não leveis nem ouro, nem prata (...) para o caminho
Hoje,
até o imprevisível queremos prever. Hoje, se multiplicam os serviços a
domicílio. E se hoje falamos tanto de paz, talvez seja porque temos
muita necessidade dela. Hoje, o Evangelho nos fala exatamente desses
vários “hoje”. Mas vamos por partes.
Queremos prever até o imprevisível: em breve estaremos fazendo um seguro para o caso do nosso seguro falhar. Ou então quando comprarmos uma calça o vendedor nos vai oferecer um modelo com manchas ou com o desbotado já incluído! O Evangelho de hoje, com a sua proposta de irmos sem bagagem («Não leveis nem ouro nem prata...»), nos convida à confiança e à disponibilidade. Mas nos alerta: isto não significa um descuido nem tampouco improviso. Viver esta realidade só é possível quando nossa vida está enraizada no fundamental: na pessoa de Cristo. Como dizia o Papa João Paulo II, «é necessário respeitar um princípio essencial da visão cristã de vida: a primazia da graça (...). Não se há de esquecer que, sem Cristo, nada podemos fazer» (cf. Jo 15,5).
Também afirmamos que hoje proliferam os serviços a domicílio: não cozinhamos mais em casa, agora o arroz com feijão é feito para você, na sua casa, por outros. Isto é um exemplo de como a sociedade pretende se organizar prescindindo dos outros. Hoje Jesus nos diz: «Ide»; saí. Isto quer dizer, preocupe-se com quem está ao seu lado. Estejamos, portanto atentos e abertos para as necessidades dos mais próximos.
Férias! Uma paisagem tranquila... Serão sinônimos de paz? Talvez devêssemos duvidar disto. Às vezes é um descanso para as angústias interiores, que mais adiante voltarão a despertar. Nós cristãos sabemos que somos portadores de paz, e mais ainda, que esta paz impregna todo nosso ser —mesmo quando à nossa volta o ambiente seja hostil— na medida em que seguirmos de perto a Jesus.
Deixemos que Jesus nos toque, pela força do Cristo de Hoje! E..., «quem encontrou verdadeiramente a Cristo não deve guardá-Lo só para si, deve anunciá-Lo» (João Paulo II).
Queremos prever até o imprevisível: em breve estaremos fazendo um seguro para o caso do nosso seguro falhar. Ou então quando comprarmos uma calça o vendedor nos vai oferecer um modelo com manchas ou com o desbotado já incluído! O Evangelho de hoje, com a sua proposta de irmos sem bagagem («Não leveis nem ouro nem prata...»), nos convida à confiança e à disponibilidade. Mas nos alerta: isto não significa um descuido nem tampouco improviso. Viver esta realidade só é possível quando nossa vida está enraizada no fundamental: na pessoa de Cristo. Como dizia o Papa João Paulo II, «é necessário respeitar um princípio essencial da visão cristã de vida: a primazia da graça (...). Não se há de esquecer que, sem Cristo, nada podemos fazer» (cf. Jo 15,5).
Também afirmamos que hoje proliferam os serviços a domicílio: não cozinhamos mais em casa, agora o arroz com feijão é feito para você, na sua casa, por outros. Isto é um exemplo de como a sociedade pretende se organizar prescindindo dos outros. Hoje Jesus nos diz: «Ide»; saí. Isto quer dizer, preocupe-se com quem está ao seu lado. Estejamos, portanto atentos e abertos para as necessidades dos mais próximos.
Férias! Uma paisagem tranquila... Serão sinônimos de paz? Talvez devêssemos duvidar disto. Às vezes é um descanso para as angústias interiores, que mais adiante voltarão a despertar. Nós cristãos sabemos que somos portadores de paz, e mais ainda, que esta paz impregna todo nosso ser —mesmo quando à nossa volta o ambiente seja hostil— na medida em que seguirmos de perto a Jesus.
Deixemos que Jesus nos toque, pela força do Cristo de Hoje! E..., «quem encontrou verdadeiramente a Cristo não deve guardá-Lo só para si, deve anunciá-Lo» (João Paulo II).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por comentar. Sua participação é muito importante para nós. Deixe seu e-mail para podermos lhe contatar.