PADRE LUÍS KIRCHNER CSsR
O Sacramento do Sacerdócio transforma o homem em ser um homem de Deus. Tirado do meio do povo, ele volta ao Povo de Deus para santificar, consagrar e transformar a vida atual no Reino de Deus. (Cf. Hb 5). Ele é conscientes de suas próprias fraquezas, e tem pena e compreensão das falhas dos outros.
Todos nós conhecemos padres que são bons administradores de paróquias ou colégios; comunicadores e pregadores; bons com a juventude ou orientadores dos perturbados; zelosos em visitar os doentes ou idosos. Mas a única coisa que justifica e explica o sentido deste Sacramento é que os portadores deste sinal são homens de Deus, que santificam a vida ordinária e transformam em ouro a barra do dia-a-dia.
Sacerdotes são submetidos às mesmas tentações que qualquer outro ser humano. Até o próprio Cristo passou por três grandes tentações. A maioria dos padres consegue vencer esses desafios. Alguns, nem tanto. Mas o fato continua que o sentido desta vocação é trazer o Deus vivo e verdadeiro aos pecadores e levar os homens fracos e infiéis ao Deus de Misericórdia e de amor. Até certo ponto, todas as graças que Cristo passa para a humanidade passam pela sua Igreja. E destas, instrumento importante é o sacerdote, pois é ele que batiza e abre o caminho para a salvação; é ele que traz o Cristo presente com o seu Corpo e Sangue na Missa; é ele que perdoa os pecados no confessionário. Uma Igreja sem os sacramentos, sem padres, é uma Igreja pobre, limitada, sem toda a riqueza que Cristo queria deixar para os seus discípulos. E todo o mundo conhece bem a falta de padres hoje em dia. Em muitos lugares a Palavra não é pregada por falta de pregadores consagrados; não há assembléia dos fieis por falta de alguém a convocar.
O futuro da expansão e crescimento da evangelização tem algo em comum com o crescimento do número de sacerdotes, sem desprezar a valiosa contribuição que milhões de leigos engajados estão dando. Mas a Igreja precisa de sacerdotes para celebrar a Eucaristia, a fim de que a Igreja seja completa e plena. Há urgência de promover a pastoral vocacional sacerdotal, pois a população mundial está aumentando, e aqueles que não são evangelizados e batizados são mais que os que conhecem Deus como Pai e Jesus como Salvador.
Nem todo o mundo gosta de cada padre. Temos nossos defeitos e limitações. É impossível satisfazer todos os desejos e caprichos de todos os paroquianos. Mas cada sacerdote sacrifica a possibilidade de fundar e possuir sua própria família, a fim de atender às necessidades pastorais e espirituais de todas as famílias. Às vezes ele sente solidão e cansaço. Precisa ser animado e confirmado na sua escolha de servir a Deus. Compreensão e amor diminuem o peso de seu trabalho e suor. Reze pedindo que um parente seu (filho, neto, primo, sobrinho...) seja convidado por Cristo. A família que tem um membro sacerdote é abençoada.
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