Nº 1223
- 03/11/2013
5198. Evangelho de domingo - Solenidade de
Todos os Santos - (03-11-2013) - Ap 7, 2 - 4.9 - 14; Sl 23; 1Jo 3, 1 - 3; Mt 5,
1- 12a - Vendo Jesus as multidões, subiu à montanha. Ao sentar-se, aproximaram-se
dele os seus discípulos. E pôs-se a falar, e os ensinava, dizendo: “Felizes os
pobres em espírito, porque deles é o Reino dos céus! Felizes os aflitos, porque
serão consolados! Felizes os mansos, porque possuirão a terra! Felizes os que
têm fome e sede de justiça, porque serão fartos! Felizes os misericordiosos, porque
alcançarão a misericórdia! Felizes os que são puros interiormente, porque eles verão
a Deus! Felizes os que lutam para consolidar a paz, porque Deus os reconhecerá
como seus filhos! Felizes os que são perseguidos por causa da Justiça, porque
deles é o Reino dos Céus! Felizes serão vocês, quando os homens os insultarem,
perseguirem e caluniarem de todos os modos, só porque vocês são meus
discípulos! Fiquem alegres e contentes com isso, porque vocês terão uma grande recompensa
nos céus!”
Recadinho: - Você é feliz? - Você contribui
para que seu próximo seja feliz? Como? - Como você encara a realidade da
pobreza, a material e a espiritual? - Você tem consciência de que a
misericórdia é tudo em nossa vida? - Qual a bem-aventurança que mais lhe
agrada? Explique-se.
5199. Quem são os mártires? - “Os mártires
são cristãos comprometidos com Cristo, discípulos que aprenderam bem o significado
das palavras "amar até o fim", palavras que levaram Jesus Cristo a morrer
na cruz. Não existe amor parcial, amor em porções. O amor é total: e quando se
ama, se ama até o fim. Na cruz, Jesus sentiu o peso da morte, o peso do pecado,
mas se entregou completamente ao Pai e perdoou. Quase não proferiu palavras,
mas deu a vida. Cristo é o primeiro no amor e os mártires o imitaram amando até o fim”. (Papa
Francisco, 14/outubro/2013)
5200. O exemplo dos mártires da fé - “Os
Santos Padres nos convidam: "Imitemos os mártires!". Nós sempre temos
que morrer um pouco para sair de nós mesmos, do nosso egoísmo, do nosso bem-estar,
da nossa preguiça, das nossas dores, e nos abrir para Deus, para ajudar os
outros, especialmente os mais necessitados. Imploremos a intercessão dos
mártires para ser verdadeiros cristãos, cristãos de ação e não só de palavras,
para não ser cristãos medíocres, vernizados de cristianismo sem substância. Os mártires não têm uma camada de cristianismo,
eles são cristãos até o fim. Vamos pedir a ajuda deles para tornar a nossa fé
sólida, mesmo tendo dificuldades, e para ser fermento de esperança e arquitetos
de fraternidade e de solidariedade”. (Papa Francisco, 14/outubro/2013)
5201. A comunhão dos santos - “Quanto é belo
ajudar-nos uns aos outros na aventura maravilhosa da fé! No entanto, nos
momentos difíceis, precisamos confiar na ajuda de Deus, por meio da oração
filial e da humildade em abrir-se aos outros. Na comunhão dos santos, somos uma
grande família, onde todos os componentes se ajudam e se sustentam uns aos
outros. A comunhão dos santos vai além da vida terrena, vai além da morte e
dura para sempre. A comunhão espiritual, que nasce do Batismo, não é interrompida
pela morte, mas, graças à Ressurreição de Cristo, encontra a sua plenitude na
vida eterna. Há uma união profunda e indissolúvel entre os vivos e os mortos.
Esta ligação entre o céu e a terra se realiza especialmente na oração de
intercessão, uma das mais altas formas de solidariedade. É também a base da
celebração de Todos os Santos e dos fiéis Defuntos”. (Papa Francisco 30/outubro/2013)
5202. Festa de Todos os Santos - No ano 834,
o papa Gregório IV decidiu mudar a festa do Dia de Todos os Santos de 13 de maio
para o dia 1º de novembro. O objetivo era tirar os restos do paganismo de
alguns povos que culminavam justamente na noite do 31 de outubro, com o ano
novo Céltico. A festa foi assim chamada de “All Allows Even”, ou seja, que “tudo
é permitido”, até mesmo que os mortos retornassem à vida! No Brasil, como a
data não é mais feriado, a Festa de Todos os Santos foi transferida para o
domingo após o dia 1º de novembro. Hoje o paganismo está voltando com força
total! O mal gosto, o horripilante, o excesso, triunfam com a festa de
Halloween, que nada mais é do que uma reproposição, em chave moderna e consumista,
das degenerações do ano novo celta, consagrando a primeira noite de novembro às
bruxas, vampiros e zumbis.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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