Nº 1221
- 01/11/2013
5189. Evangelho de 6ª feira (01-11-2013) - Rm
9, 1-5; Sl 147; Lc 14, 1-6 - Num dia de
sábado, Jesus foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus. E eles o
observavam. Diante de Jesus, havia um hidrópico. Tomando a palavra, Jesus falou
aos mestres da Lei e aos fariseus: “A Lei permite curar em dia
de sábado, ou não?” Mas eles ficaram em silêncio. Então Jesus tomou o homem
pela mão, curou-o e despediu-o. Depois lhes disse: “Se algum de vós tem um
filho ou um boi que caiu num poço, não o tira logo, mesmo em dia de sábado?” E
eles não foram capazes de responder a isso.
Recadinho: Hidrópico é uma pessoa que sofre
de acúmulo de líquido e inchaço no corpo todo ou numa de suas partes como, por
exemplo, no ventre. Jesus, ao entrar na casa de um dos principais fariseus para
comer, realiza esta cura num sábado, que era dia de descanso e oração. Perguntamos:
- Para fazer o bem há dia e hora? - O mais importante para Jesus não era se
importar com a lei, mas com aquele que precisava de sua ajuda. Como Jesus minha
comunidade se importa com as necessidades do próximo? - Para nós hoje o dia de
dedicarmos a Deus é o domingo (ou sábado à tarde). Como me comporto nesta
ocasião? - O que faço para Deus? -Tenho consciência de que frequentando a Deus
estou me enriquecendo dele ou me comporto como se estivesse prestando um favor
indo à igreja?
5190. Novembro - Destaque do mês: Cristo Rei!
- Não basta vivermos em ambiente cristão, termos meios externos de
santificação! Ninguém esteve em melhores condições que o mau ladrão: junto de Jesus,
no momento em que consumava nossa redenção! No entanto, isso para nada lhe
serviu. De nada adiantará termos graças especiais de Deus, se nos falta boa
vontade e generosidade para correspondermos a essas graças e aceitarmos Jesus
como nosso Rei! Nosso Rei foi colocado
entre os malfeitores, crucificado entre ladrões e considerado um malfeitor também.
Quis ser difamado para nos ensinar o sofrimento com resignação. Nunca teremos
motivos para nos queixarmos dos sofrimentos, se olharmos para Jesus, o mais puro
e inocente dos filhos dos homens, condenado como criminoso, pregado numa cruz
infame. Agora, prostramo-nos diante de um injustiçado. A cruz desprezada
transformou-se em sinal de glória e triunfo. Aos olhares humanos isso não tem
explicação. Mas não importa, pois Jesus é Filho de Deus, nosso Rei! Ele caminha
conosco, Ele nos carrega no colo!
5191. Papa Francisco e a esperança - “Falar
de esperança não significa simplesmente "olhar para as coisas com bom
ânimo, e continuar em frente" ou ter uma "atitude positiva diante das
coisas". A esperança é, antes de tudo, a mais humilde
das três virtudes, porque está escondida na vida. Enquanto a fé
"vemos" e "sentimos" e a caridade "se faz”, a
esperança é uma virtude arriscada, mas não é uma ilusão. A esperança é,
sobretudo, estar “na tensão” para a "revelação do Filho de Deus" e
para "a alegria que enche a nossa boca com sorrisos". Os primeiros
cristãos tomaram a âncora como um símbolo de esperança, "uma âncora na
margem” além da vida. E nós, cristãos, onde estamos ancorados?
Podemos estar ancorados "na margem do oceano", ou num lago artificial
que nós construímos, com as nossas regras, os nossos comportamentos, os nossos horários, os nossos clericalismos,
as nossas atitudes eclesiásticas e não eclesiais". (Papa Francisco
29/outubro/2013)
5192. Na esperança, damos a vida! - “Para São
Paulo (Rm 8, 24 -25), o ícone de esperança é o nascimento. A
vida é uma contínua expectativa e a esperança está na dinâmica de "dar a
vida”. E, como a "primazia do Espírito" não se vê, o Espírito
"trabalha" como o grão de mostarda do Evangelho, muito pequeno, mas cheio
de vida e de força para crescer até se tornar uma árvore. Uma coisa é viver na
esperança, porque na esperança somos salvos, e outra coisa é viver como bons cristãos,
nada mais. Uma coisa é estar “ancorado na margem Além", outra coisa é
permanecer "estacionado na lagoa artificial! É importante, nesse sentido,
olhar para o exemplo da Virgem Maria que, desde o momento da sua maternidade,
muda de atitude, e canta um hino de louvor a Deus. A esperança, portanto, é
também esta mudança de atitude: "somos nós, mas não somos nós; somos nós,
olhando lá, ancorados lá! "(Papa Francisco 29/outubro/2013)
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por comentar. Sua participação é muito importante para nós. Deixe seu e-mail para podermos lhe contatar.