Vivências - De perto @ De longe

4005. Evangelho de 6ª-feira (01-02-2013) - Hb 10, 32-39; Sl 36, 3-6. 23-24. 39-40; Mc 4, 26-34 - Jesus disse à multidão: “O Reino de Deus é como quando alguém espalha a semente na terra. Ele vai dormir e acorda, noite e dia, e a semente vai germinando e crescendo, mas ele não sabe como isso acontece.
A terra, por si mesma, produz o fruto: primeiro aparecem as folhas, depois vem a espiga e, por fim, os grãos que enchem a espiga. Quando as espigas estão maduras, o homem mete logo a foice, porque o tempo da colheita chegou”. E Jesus continuou: “Com que mais poderemos comparar o Reino de Deus?
Que parábola usaremos para representá-lo? O Reino de Deus é como um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes da terra. Quando é semeado, cresce e se torna maior que todas as hortaliças, e estende ramos tão grandes, que os pássaros do céu abrigam-se à sua sombra”.
Jesus anunciava a Palavra usando muitas parábolas como estas, conforme eles podiam compreender. E só lhes falava por meio de parábolas, mas, quando estava sozinho com os discípulos, explicava tudo.

Recadinho: - Seu coração é um campo propício para que a semente da Graça de Deus cresça? - Você cuida bem da semente da Graça, colocada em seu coração? - Que meios emprega para fazer crescer o Reino de Deus em sua vida? - Como leva o Reino de Deus a outras pessoas? - Já pensou como seria o mundo se cada cristão fizesse sua parte no anúncio do Reino de Deus?

4006. “Dia Mundial do Enfermo de 2013” - No dia 11 de fevereiro, data da primeira aparição de N. Sra. em Lourdes, na França, a Igreja Católica celebra o Dia Mundial do Enfermo. Para a comemoração, há 21 anos o Papa envia uma mensagem especial, demonstrando seu carinho para com tão significativa data. Acompanhamos seus passos. Em nosso site, durante todo o mês, traremos destaques de sua mensagem, para facilitar nossa inserção nesta realidade que atinge a todos os seres humanos!

4007. Dia Mundial do Enfermo de 2013: celebração solene em Altötting - O Dia do Enfermo, 11 de fevereiro de 2013, será celebrado no principal santuário mariano da Alemanha, em Altötting. Este dia constitui, para os doentes, os operadores sanitários, os fiéis cristãos e todas as pessoas de boa vontade “um momento forte de oração, de partilha, de oferta do sofrimento pelo bem da Igreja e de apelo dirigido a todos para reconhecerem na face do irmão enfermo a Santa Face de Cristo que, sofrendo, morrendo e ressuscitando, operou a salvação da humanidade” (João Paulo II, na “Carta de instituição do Dia Mundial do Doente, 13 de Maio de 1992, 3). “Nesta circunstância, sinto-me particularmente unido a cada um de vós, amados doentes, que, nos locais de assistência e tratamento ou mesmo em casa, viveis um tempo difícil de provação por causa da doença e do sofrimento. Que cheguem a todos estas palavras tranquilizadoras do Concílio Ecumênico Vaticano II: “Sabei que não estais (…) abandonados, nem sois inúteis: vós sois chamados por Cristo a sua imagem viva e transparente!” (João Paulo II, em sua “Mensagem aos pobres, aos doentes e a todos os que sofrem”).

4008. Compreendendo o sentido da vida! - Neste ano o Dia do Enfermo não será celebrado em Lourdes, na França, mas no Santuário de Altötting, na Alemanha. Para a ocasião, o Papa Bento XVI propõe à nossa reflexão a figura emblemática do Bom Samaritano (cf. Lc 10, 25-37). Diz o Papa: “A parábola faz parte duma série de imagens e narrações tomadas da vida diária, pelas quais Jesus quer fazer compreender o amor profundo de Deus por cada ser humano, especialmente quando se encontra na doença e no sofrimento. Ao mesmo tempo, porém, com as palavras finais da parábola do Bom Samaritano - “Vai e faz tu também o mesmo” (Lc 10, 37) -, o Senhor indica qual é a atitude que cada um dos seus discípulos deve ter para com os outros, particularmente se necessitados de cuidados.
Trata-se de auferir do amor infinito de Deus, através de um intenso relacionamento com Ele na oração, a força para viver diariamente uma solicitude concreta, como o Bom Samaritano, por quem está ferido no corpo e no espírito, por quem pede ajuda, ainda que desconhecido e sem recursos. Isto vale não só para os agentes pastorais e sanitários, mas para todos, incluindo o próprio enfermo, que pode viver a sua condição numa perspectiva de fé: “Não é o evitar o sofrimento, a fuga diante da dor que cura o homem, mas a capacidade de aceitar a tribulação e nela amadurecer, de encontrar o seu sentido através da união com Cristo, que sofreu com infinito amor” (Papa Bento XVI em sua Carta Encíclica “Spe Salvi” (=”Salvos pela esperança”).

Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR