Lembramos aos colegas da década 60,
que no dia de hoje, há 50 anos atrás, tivemos a triste notícia do
falecimento do Reginaldo Silva.
Lembremos dele em nossas orações!
Leia o que ficou registrado sobre seu falecimento nos Cadernos Redentoristra pelo Padre Negri:
No
dia 25/11/62 tivemos uma grande tristeza! Morreu o seminarista
aparecidense Reginaldo Silva, filho de Luís Oliveira Silva e Maria
Mercedes Silva. Durante a semana santa ele tivera um ataque convulsivo.
Foi mandado para a sua casa para tratamento. Após algum tempo, Dr.
Sigaud deu um atestado declarando que podia voltar aos estudos. Segundo o
doutor, era problema de vermes. Reginaldo era alegrinho, bom cantor,
bom jogador de futebol, bem comportado. Em setembro de 62 seus pais
foram avisados que ele não podia continuar no seminário em 63 por causa
da sua dificuldade nos estudos, apesar de boas qualidades. Não foi logo
para casa para não perder o ano. Ele mesmo foi preparado por mim para
enfrentar essa dura realidade.
Chorou
muito. À noite de 24/11, após um filme no refeitório, sofreu outra
convulsão. Socorrido, ele se recuperou. Foi dormir. Mas, já na cama, um
colega notou que ele não estava bom. Chamou o Diretor, Pe. Negri, Pe.
Vieira e o Pe. Zulian. Imediatamente eu e o Pe. Furlani pegamos a
condução, que estava na Pedrinha para levar no dia seguinte o Pe. Vieira
para Aparecida, e fomos atrás do doutor e dos pais do Reginaldo. Estava
chovendo muito. Tivemos que parar um bom tempo na passagem de um
córrego transbordante logo após o Fazendão. Rezamos um terço. A chuva
parou. Arriscamos atravessar e conseguimos. Acordamos primeiro o doutor
em Guaratinguetá. Depois fomos ao Bairro de Santa Teresinha, em
Aparecida, buscar o Sr. Luís Oliveira. Nesse meio tempo, Reginaldo
piorou. Pe. Furlani deu ao menino a unção dos enfermos. Pe. Francisco
Vieira ficou ajudando, junto com alguns seminaristas. Ele faleceu
serenamente às 0:10 do dia 25/11/62, disse-nos o Pe. Zulian. Ao chegar,
ali pela uma hora o médico, constatou que havia morrido de edema
pulmonar. Veja a crônica escrita pelo juvenista Antônio Benedito
Martins, colega de curso do falecido: “Georgino Ribeiro (Zoza)
nosso cozinheiro, Pe. Vieira e outros amigos da Pedrinha ajudaram a
preparar o corpo. Às 5 horas da manhã o corpo de Reginaldo já estava
na capela do SRSA. O velório se estendeu até as 16 horas. Durante todo o
dia muitos amigos da família desfilaram diante do caixão rezando
e trazendo as condolências. Pe. José Oscar Brandão, Pe. José
Rodrigues de Souza, os prefeitos e professores do SRSA prestaram
total solidariedade. José Borges Ribeiro e outros amigos de
Aparecida ajudaram demais, nos preparativos do funeral e dos papéis
necessários.
Às 16 horas houve
Missa de Corpo Presente (em latim) celebrada pelo Pe. Silvério Negri e
assistida pelos padres, irmãos coadjutores e muitos parentes e amigos da
família enlutada. Carregamos o féretro em procissão com todos os
seminaristas do Pré e do SRSA. Os pais do Reginaldo, no dia do enterro,
mostraram muita conformidade, embora com muita dor. Entretanto, alguns
dias depois, apareceram algumas críticas sobre o diagnóstico do Dr.
Sigaud e sobre o modo como ele cuidou do caso, justamente por seu um
médico muito respeitado em Guaratinguetá e em Aparecida.
PADRE SILVÉRIO NEGRI (+)- CADERNOS REDENTORISTAS
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por comentar. Sua participação é muito importante para nós. Deixe seu e-mail para podermos lhe contatar.