2969. Evangelho de segunda-feira (28-05-2012) - 1Pd 1, 3-9; Sl 110, 1-2.5-6.9-10c; Mc 10, 17-27 - Quando Jesus saiu a caminhar, veio alguém correndo, ajoelhou-se diante dele, e perguntou: “Bom Mestre, que devo fazer para ganhar a vida eterna?”
Jesus disse: “Por que me chamas de bom? Só Deus é bom, e mais ninguém. Tu conheces os mandamentos: não matarás; não cometerás adultério; não roubarás; não levantarás falso testemunho; não prejudicarás ninguém; honra teu pai e tua mãe!”
Ele respondeu: “Mestre, tudo isso tenho observado desde a minha juventude”. Jesus olhou para ele com amor, e disse: “Só uma coisa te falta: vai, vende tudo o que tens e dá aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois vem e segue-me!”
Mas quando ele ouviu isso, ficou abatido e foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico. Jesus então olhou ao redor e disse aos discípulos: “Como é difícil para os ricos entrar no Reino de Deus!” Os discípulos se admiravam com estas palavras, mas ele disse de novo: “Meus filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus! É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus!”
Eles ficaram muito espantados ao ouvirem isso, e perguntavam uns aos outros: “Então, quem pode ser salvo?” Jesus olhou para eles e disse: “Para os homens isso é impossível, mas não para Deus. Para Deus tudo é possível”.
Recadinho: - Como encaramos os bens deste mundo? - Nossa vida é uma mescla de altos e baixos.
Como agimos quando tudo parece difícil e complicado? - Jesus quer encorajar o jovem, pois algo ainda lhe faltava. Em escala menor, o fato não pode ocorrer também em nossa vida? - Às vezes Deus não nos pede uma dedicação maior à causa do Evangelho? - Compreendo que há sempre mais alegria em servir do que ser servido?
2970. Papa: "Que a unidade de Pentecostes vença a Babel das divisões e inimizades” - No dia 27 de maio de 2012, em que celebramos a vinda do Espírito Santo sobre os Apóstolos e Nossa Senhora, o Papa Bento XVI fez um apelo à unidade e à compreensão entre as pessoas, que são muitas vezes “superficiais e difíceis”, não obstante o progresso tecnológico que melhorou as comunicações e reduziu as distâncias geográficas. Frisou o Papa: “A Igreja tem que ser um lugar de unidade e de comunhão na verdade, neste momento em que o mundo parece reviver a passagem bíblica da Torre de Babel. A sociedade está vivendo novamente a experiência de Babel, o trecho bíblico que ilustra um reino em que os homens pensam ter tanto poder para chegar ao céu, abrir suas portas e colocar-se no lugar de Deus, que não se dão conta de construírem a torre uns contra os outros”.
2971. Papa: “Mundo da técnica e da ausência de Deus” - Ainda na solenidade de Pentecostes, 27 de maio de 2012, insistiu o Papa Bento XVI no alerta: “Com o progresso da ciência e da técnica, obtivemos o poder de dominar as forças da natureza, de manipular os elementos, de fabricar seres animados, de chegar quase até ao próprio ser humano! Nesta situação, rezar a Deus parece algo superado, inútil, porque nós mesmos podemos construir e realizar tudo o que quisermos!
Multiplicamos as possibilidades de comunicação, de troca de informações, de transmitir notícias, mas podemos dizer que aumentou a capacidade de nos entendermos, ou passamos a nos entendermos cada vez menos?! Não existe entre as pessoas uma sensação de desconfiança, de suspeito, de temor recíproco, ao ponto de parecermos perigosos uns para os outros? Que o Espírito Santo nos guie às alturas de Deus!”
2972. Terremoto na Itália: Papa faz doações - Na madrugada de 20 de maio de 2012, ocorreu o mais recente sismo na Itália. Sua magnitude foi de 5,9 na escala de Richter, tendo provocado seis mortos, deixando cerca de 50 feridos e inúmeros danos materiais inclusive a construções históricas. Através do Pontifício Conselho Cor Unum, encarregado da caridade do Papa, Bento XVI destinou 100 mil euros às regiões atingidas de Carpi, Mantova, Modena, Ferrara, Comacchio, Nonantola, que ficam no norte da Itália. A ajuda é uma forma de apoio ao trabalho solidário que a Igreja Católica está realizando em favor das vítimas.
Pe. Geraldo Rodrigues, CSsR
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