2737. Evangelho de domingo - Ramos - (01-04-2012) - Is 50, 4-7; Sl 21, 8-9.17-20.23-24; Fl 2, 6-11; Mc 15, 1-39 (longa: Mc 14, 1 - 15, 47) - Logo de manhã, os sumos sacerdotes reuniram-se em conselho com os anciãos, os escribas e todo o Sinédrio. Depois, amarrando Jesus, levaram-no e o entregaram a Pilatos.
Pilatos o interrogou: “Tu és o rei dos judeus?” Jesus respondeu: “Tu o disseste”. Os sumos sacerdotes multiplicavam as acusações contra ele. Pilatos de novo o interrogou: “Nada respondes? Olha de quantas coisas eles te acusam!” Mas Jesus não respondeu mais nada, de sorte que Pilatos ficou admirado. Em cada Festa, ele costumava libertar um preso, aquele que pedissem. Ora, estava na prisão um homem chamado Barrabás, preso junto com agitadores, que num tumulto tinham cometido um homicídio. Tendo subido, a multidão começou a pedir o favor que lhes costumava fazer. Pilatos respondeu: “Quereis que vos solte o rei dos judeus?” Bem sabia, com efeito, que era por inveja que os sumos sacerdotes o tinham entregado. Mas os sumos sacerdotes incitaram a multidão para pedir que ele soltasse antes Barrabás. Pilatos, tomando outra vez a palavra, dizia-lhes: “Que devo fazer, então, desse que chamais de rei dos judeus?” Mas eles gritaram de novo: “Crucifica-o!” Pilatos lhes disse: “Mas que mal fez ele?” Eles, porém, gritavam mais forte: “Crucifica-o!” Pilatos, querendo contentar a multidão, soltou-lhes Barrabás e, depois de fazer açoitar Jesus, entregou-o para ser crucificado.
Os soldados o levaram para dentro do palácio, para o Pretório, e reuniram todo o batalhão. Revestiram-no de púrpura, fizeram uma coroa de espinhos e puseram-na em sua cabeça. Começaram depois a saudá-lo: “Salve, rei dos judeus!” Batiam-lhe na cabeça com uma cana, cuspiam nele e, de joelhos, o homenageavam. Depois de haverem zombado dele, tiraram-lhe a púrpura e o vestiram com suas roupas.
Depois o levaram para fora, para o crucificar. Para carregar sua cruz, chamaram Simão Cireneu, pai de Alexandre e Rufo, que estava passando por ali, voltando do sítio. Levaram Jesus para o lugar chamado Gólgota, que quer dizer “Lugar do Crânio”. Eles lhe ofereciam vinho misturado com mirra, mas ele não tomou.
Depois o crucificaram e dividiram suas vestes, decidindo pela sorte o que caberia a cada um. Era a hora terceira quando o crucificaram. A inscrição que indicava o motivo de sua condenação dizia: “O rei dos judeus”. Junto com ele crucificaram dois ladrões, um à direita, outro à esquerda.
Os que passavam por lá o injuriavam, balançando a cabeça e dizendo: “Ah! tu que destróis o templo e o reconstróis em três dias, salva-te a ti mesmo, descendo da cruz!” Da mesma forma os sumos sacerdotes e os escribas zombavam dele entre si, dizendo: “Salvou os outros e não pode salvar a si mesmo! Desça agora da cruz o Cristo, rei de Israel, para nós vermos e acreditarmos!” Até mesmo aqueles que tinham sido crucificados junto com ele o injuriavam. À hora sexta, a escuridão cobriu toda a terra, até a hora nona. À hora nona, Jesus gritou com voz forte: “Eloí, Eloí, lema sabachtani?” Isto quer dizer: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?”
Alguns dos circunstantes, ouvindo-o, disseram: “Ele está chamando Elias!” Alguém correu a embeber de vinagre uma esponja e, colocando-a na ponta de uma vara, oferecia-lhe para beber, dizendo: “Esperai, vamos ver se Elias vem descê-lo!” Jesus então, dando um grande grito, expirou. A cortina do templo rasgou-se de alto a baixo em duas partes. O centurião que estava diante dele, vendo como havia expirado, disse: “Na verdade, este homem era filho de Deus!”
Recadinho: - Há muita coerência ao julgar o próximo? - Onde você busca forças para levar as cruzes da vida? - É recompensador ser Cirineu que ajuda o irmão a levar sua cruz? - Dê um exemplo de alguém que procura fortalecer o irmão na caminhada. - Mencione algo que sua comunidade faz em busca de mais justiça.
2738. Semana Santa - Quando nossas forças estiverem por desfalecer, olhemos para Cristo carregando a cruz por amor a nós. Nele busquemos forças para seguir seu caminho. Do lenho da Cruz pendeu a salvação do mundo! A ressurreição de Cristo... mostra-nos a justiça de Deus; confirma-nos na fé; alimenta e sustenta nossa esperança; realiza o mistério da Redenção.
(Veja no site PPS do Evangelho: http://www.aparecidadasaguas.com.br/?c=33&Semana Santa - A B C
Pe. Geraldo Rodrigues, CSSR
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